Após sair do Clube de Regatas do Flamengo, Maria Eduarda passa a exercer sua profissão de preparadora física na Sociedade Esportiva Palmeiras. Ela só não sabia que seu ex amor (talvez nem tão ex) seria o novo reforço do time. Será que essa história...
Estou sentado na cama da Maria após termos tomado banho juntos. É, acho que o efeito do álcool já passou faz tempo.
—Me dá. —Falo quando ela volta do banheiro com o secador em mãos.
Ela sempre odiou secar os cabelos, dizia que demorava demais e era muito chato. Sempre que eu podia, eu secava para ela.
Ligo o secador na tomada ao lado da cama e me encosto na cabeceira, Maria se senta no meio de minhas pernas. Começo a secar o cabelo dela com toda a paciência enquanto ela mexe no celular. Não preciso de mais nada, o meu mundo está aqui.
—Já tá bom. —Ela fala quando o cabelo já está quase seco. Desligo o secador e o coloco em cima do criado mudo.
Maria se deita sobre meu peito e olha para mim, sorrio.
—Você não tá tão bêbado, né? —Ela me pergunta e eu solto uma pequena risada nasal.
—Não. —Falo rindo. Ela balança a cabeça negativamente e ri também.
—Tá com fome?
—A comida é você? —Pergunto e ela deixa um tapa em minha coxa. —Brincadeira. Não to.
—Que bom, não ia fazer nada para você de qualquer jeito. —Ela fala e se levanta.
—Faz um striptease para mim. —Falo com os braços cruzados enquanto ela leva o secador para o banheiro.
—Você é maluco. —Ela fala rindo.
—Ah, qual foi? —Resmungo.
—Se você tivesse mais bêbado, eu fazia. —Ela fala se aproximando.
—O que muda?
—Você não ia lembrar. —Ela fala e senta em mim. Richard, se controla.
—Mas eu quero lembrar. —Falo sorrindo de canto.
—Pena, né? —Maria fala e se deita sobre mim, me abraçando.
Jogo a garota para o lado e permanecemos abraçados, um de frente para o outro, as pernas dela agarradas ao meu corpo.
Olho para ela e sorrio. Ela faz o mesmo.
—Eu te amo. —Falo. Ela sabe disso. Sabe que nunca deixei de amá-la. Não ligo de falar. Nunca é cedo para quem ama. Ela fica surpresa com minha fala mas sorri sem mostrar os dentes.
—Eu te amo. —Ela fala baixinho. Aperto-a mais ainda e ela esconde o rosto em meu pescoço. —Quer assistir alguma coisa?
—Quero. —Respondo e ela se senta na cama enquanto liga a TV.
—O que?
—Escolhe. —Falo e ela revira os olhos.
—Velozes e furiosos? —Ela pergunta me olhando. Apenas a olho e ela já entende que sim. Maria da play no filme e volta a posição que estávamos antes; ela deitada sobre meu corpo. Paz.
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