⁰¹⁹

6.3K 389 57
                                    

𝔐𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔈𝔡𝔲𝔞𝔯𝔡𝔞 𝔅𝔢𝔠𝔨𝔢𝔯

—Richard, chega. —Falo quando ele está prestes a encher o copo com bebida novamente.

Estamos no CT, comemorando o título, o dia já virou, eu só quero minha cama, mas não me deixam ir.

—Me leva para casa. —Richard fala se levantando e me abraçando. Seguro em sua mão e vou até o estacionamento. Nem me despeço de ninguém, eles com certeza vão fazer algum churrasco mais tarde.

—Entra. —Falo para o colombiano após abrir a porta do carro. Ele apenas obedece. Dou a volta no carro e entro no lugar do motorista.

Se eu levar o Richard para a casa dele, vou ter que ficar lá para cuidar dele. Então, ou eu levo ele para a minha casa, ou eu durmo na casa dele. O que é mais fácil? Minha casa, sem dúvidas.

—Você é muito bonita, sabia? —Richard fala quando estou saindo da vaga com todo cuidado para não bater nos carros caríssimos que estão estacionados nas vagas ao lado da minha.

—Obrigada. —Agradeço rindo.

Paro em frente ao portão do CT, que rapidamente é aberto e saio com o carro. Agradeço mentalmente pelo insufilm do meu carro ser bem escuro e todos os fãs que estão ali não conseguirem ver Richard Rios no meu carro. Buzino em cumprimento e vou no sentido de meu prédio.

—A gente podia fazer um neném, né? —Richard fala e meus olhos se arregalam.

—A gente nem é um casal, Richard.

—Mas a gente já foi, e podemos ser novamente. —Ela fala e eu balanço a cabeça negativamente. —Qual foi? Terminamos porque eu fui para longe, não porque um de nós fez merda e muito menos porque o amor acabou. —Paro no sinal e encaro ele.

—Eu não falei nada. —Falo calma.

—Deixa eu terminar. —Richard pede e eu acelero quando o sinal abre. —Eu sou completamente apaixonado por você, Maria Eduarda. Você é a única que ocupou meu coração e meus pensamentos por inteiro. Pode passar quantos anos for mas eu sempre vou continuar sendo o mesmo bobo apaixonado por você. Eu quero casar com você, ter um lar para chamar de nosso, te levar em todas as corridas de Fórmula 1 possíveis porque eu sei que você ama, viajar o mundo do seu lado, ter filhos com você, acordar todo dia do seu lado e fazer todas essas coisas de casal.

A essa altura meus olhos já estão cheios de lágrimas e o carro estacionado em uma vaga qualquer. Estou parada encarando a rua, sem reação após tamanha declaração. Eu sou péssima para expressar meus sentimentos, principalmente quando preciso falar.

—Richard. —Falo sorrindo. —Eu amo você. E se você não tivesse bêbado, eu te puxava para o banco de trás e deixava você fazer o que quisesse comigo. —Falo e ele sorri.

—Finge que eu não to. —Ele fala malicioso.

—Não. Eu quero que você se lembre quando isso acontecer. —Falo e solto meu cinto.
—E acho que é considerado assédio. —Falo próxima dele. Junto nossos lábios em um selinho demorado.

Me ajeito novamente no banco e volto a dirigir. Estamos quase chegando.

—Se eu esquecer disso amanhã, você vai me lembrar?

—Vou, Montoya. —Respondo rindo.

Entro na garagem de meu prédio e estaciono em minha vaga. Pego minha bolsa e minhas chaves e desço do carro. Abro a porta do passageiro e ajudo o jogador a descer do carro. Richard passa o braço em volta de minha cintura e nós caminhamos até o elevador.

O elevador chega, entramos nele e rapidamente pego meu celular após apertar o botão do meu andar.

—O que você vai fazer? —Richard pergunta igual uma criança.

—Tirar uma foto nossa. —Respondo e tiro uma foto nossa no espelho do elevador para guardar de recordação.

O elevador para em meu andar e nós saímos do mesmo. Abro a porta e assim, entramos em meu apartamento. Isa está no CT e com certeza, ficará por lá.

—Senta ali. —Falo apontando para o sofá. —Tu tem roupa nessa bolsa aí? —Pergunto. É a bolsa que eles levam para os jogos e deixam no vestiário.

—Não sei. —Ele responde e eu reviro os olhos. Pego a bolsa da mão dele e vejo se tem. Por sorte, há uma bermuda e uma camiseta.

—Vem, você vai tomar um banho gelado. —Falo e ele resmunga alguma coisa que eu não entendo. Levo ele para o meu banheiro e ele se senta no vaso. —Tira a roupa. —Peço. Richard ainda estava com a roupa do Palmeiras.

O colombiano tira a camiseta e a joga no chão, me dando visão do seu belo peitoral e de todas as suas tatuagens ali presentes. Caramba. Em seguida, ele se levanta e tira o shorts, ficando apenas de cueca boxer em minha frente. Que tentação.

—Todo seu. —Ele fala para mim quando percebe que eu estou olhando para seu corpo. Permaneço calada. Ele pega minha mão e coloca sobre seu peito, e então desliza a mesma até chegar na barra de sua cueca. Eu vou morrer.

—Richard, para. —Falo me afastando e ligando o chuveiro. —Consegue sozinho?

—Não. —Ele responde e se senta novamente no vaso. Tiro minha blusa e minha calça, jogando-as no chão.

—Uau. —Richard fala e eu dou risada. Vou ter que tomar banho de qualquer jeito, Richard está bêbado e nem vai se lembrar disso. —Pode tirar isso aí também. —Ele fala se referindo às minhas peças íntimas.

Tiro as mesmas, nada que ele já não tenha visto. Richard faz o mesmo e entra no box. A água do chuveiro está fria, ele entra embaixo da água e faz uma careta ao sentir a água fria em sua pele.

Ele pega em minha cintura e me puxa para debaixo do chuveiro. Fazendo nossos corpos se colarem. Eu estou odiando o fato de ele não estar em sã consciência. Regulo a temperatura da água e deixo ela morna.

—Posso lavar seu cabelo? —Ele pede e eu concordo com a cabeça.

Entrego meu shampoo em suas mãos e ele coloca um pouco em suas mãos. Viro de costas para ele e em seguida, ele começa a esfregar meus cabelos, com a maior delicadeza do mundo.

Fecho os olhos aproveitando o momento. A sensação do toque dele em mim é única, indescritível.

—Enxágua. —Ele manda após algum tempo lavando meus cabelos. Entro embaixo do chuveiro e tiro todo o shampoo dali. Sinto seu olhar em mim e fico levemente incomodada. —Você é perfeita demais para ser real. —Richard fala e eu fico mais envergonhada ainda.

—Em uma escala de 0 a 10, quão sóbrio você está? —Pergunto.

—Seis. —Ele responde.

—Ok. —Falo assimilando o fato de que talvez ele tenha consciência do que está falando.

Saio debaixo do chuveiro e passo condicionador nos meus cabelos. Richard começa a lavar os seus. Estou no paraíso?

Lavo meu corpo enquanto observo ele embaixo do chuveiro se ensaboando também.

—Eu sei que eu sou gostoso. —Richard fala convencido.

—Fica quieto. —Falo rindo.

↬A declaração 🥹

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

↬A declaração 🥹

↬Obrigada pelos 16k de leituras. Vocês são incríveis!!

↬Não se esqueça de comentar e de votar!⋆

O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉Onde histórias criam vida. Descubra agora