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ℜ𝔦𝔠𝔥𝔞𝔯𝔡 ℜ𝔦𝔬𝔰

Acordo e vejo a melhor vista que eu poderia ter ao meu lado. Maria Eduarda. A noite foi intensa, finalmente matamos a saudade. Daqui para frente eu não sei o que vai acontecer, mas por hora, estou feliz. Acordar com ela ao meu lado vai sempre me deixar feliz.

Me viro para ela e fico parado observando-a dormir. Ela nunca gostou que ficassem olhando ela por muito tempo mas ela aprendeu a aceitar meus olhares. Não sei como ela está agora, mas acho que continua não gostando. Ela dizia que quando as pessoas ficavam olhando por muito tempo, elas estavam reparando todos os defeitos. Eu não. Eu ficava admirando cada traço da garota, pensando em como podia existir um ser tão bonito.

—Bom dia. —Falo sorrindo quando ela abre os olhos.

—Bom dia. —Ela me responde, sorrindo também. —Cadê minhas roupas?

—Deve tá lá na sala. —Falo rindo. Ela tampa o rosto, rindo também.

—Tenho que ir embora.

—Eu te levo. —Falo simples.

—To de carro, fi.

—Não vai conseguir nem levantar da cama, imagina dirigir um carro. —Falo provocando-a.

—Richard, cala a boca. —Ela fala se sentando na cama e fazendo careta. Dou risada.

—Quer ajuda, amor? —Falo cínico.

—Eu quero é sair de perto de você. —Ela fala brava.

—Então tá. —Digo e me levanto da cama.

Vou para o meu closet e visto uma cueca boxer.

—Gostoso. —Duda fala quando eu volto para o quarto. Dou um sorriso malicioso e vou até a sala para pegar as roupas dela.

—Trouxe aqui porque você não vai conseguir pegar. —Falo colocando as roupas em cima da cama. —Se não quiser por, melhor ainda.

—Eu te odeio. —Ela fala e eu me aproximo dela.

—Não odeia, não.

—Odeio. —Ela fala erguendo as sobrancelhas.

—Sua buceta não me odeia. —Falo e ela me olha com os olhos arregalados.

—Situações e situações. —Ela fala sorrindo. Eu amo o sorriso dela.

—Quer tomar café?

—Tem leite? —Ela pergunta e nós rimos.

—Ainda tem enjoo? —Pergunto. Duda sente muitos enjoos, principalmente de manhã. Por causa disso ela não gostava de fazer amor de manhã mas as vezes rolava.

—Não sei. —Ela fala dando de ombros. —Nunca mais testei.

—Quer testar? —Pergunto me deitando novamente na cama.

—Passo. —Ela fala rindo.

—Desde quando não transa? —Pergunto encarando o teto.

O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉Onde histórias criam vida. Descubra agora