Capítulo 2

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DANTE POV

A maldita parece não se intimidar comigo, o que me irrita mas também me deixa mais curioso sobre ela.
Ela dá um passo pra trás lentamente se afastando e eu acabo sorrindo, fico ereto e faço sinal pra uma garçonete me trazer outro whisky.

Observo Nick que continua conversando com as amigas dela depois de eu o mandar distraí-las, a garçonete volta com meu whisky e pego dando um gole.

— Não se afaste bella...— Digo ao ver ela caminhando lentamente pra longe de mim. — ...você é minha companhia hoje.

A vejo segurando o sorriso e suspira.
— Você é sempre tão arrogante?

Meus lábios se curvam num sorriso predador e me aproximo dela.

— Sim...e posso dizer que você gosta. — A provoco vendo ela estreitar os olhos pra mim.

Vejo que quer se afastar de novo mas dessa vez a seguro pela cintura a trazendo pra mim.
— Ah, você não pode ser uma mulher tão sedutora e se afastar de mim assim.

Ela me encara séria mas não mudo minha expressão.

— Estou com sede...pode me pegar um drink? — Diz num tom baixo e aquilo foi o suficiente pra me excitar, aperto mais os dedos em sua cintura.

— O que quer beber mia bella? — Ela sorri.

— Vinho. Tinto. — Diz pausadamente e cazzo, preciso foder essa morena hoje!

A solto e dou as costas indo até o balcão do bar, peço a bebida e ao me virar vejo que sumiu...onde diabos ela está?

Até que a vejo no meio da pequena multidão, dançando o que faz eu contrair os lábios e um grande ciúme atravessar minhas veias.
Vejo os homens ao redor dela a olhando enquanto ela mexe o quadril, fico ereto e decidido a acabar com essa merda agora!

MARIA POV

O reggaeton fazia eu mexer a cintura cada vez mais e sorrio, eu gostava de dançar apesar de estar fazendo isso pra mostrar pro mauricinho ali que eu faço o que eu quero, até que o vejo caminhando apressadamente em minha direção e sorrio, ele me segura colando nossos corpos o que acaba me irritando.

— Não...me provoca bella. — Diz me encarando mas não demonstro nada. — Não vai gostar de me ver bravo.

— Pode me soltar?! — Digo calma mas ele me aperta mais.

— Não. — O tom autoritário dele me fazia ficar mais irritada.

Tento procurar as meninas com o olhar até que vejo Bethany aos beijos com o tal Nickolas e Elisa sumiu...é, parece que terei que lidar com esse cara sozinha.

— Olhe pra mim. — Seu tom rouco e autoritário chama minha atenção, o olho nos olhos tentando analisar ele.

— Você não manda em mim...fique sabendo. — Digo e sorrio erguendo o queixo.

— Eu te ensinarei a obedecer garota...não se preocupe. — Antes que eu proteste ele fecha a distância entre nós juntando nossos lábios.

Penso em me afastar mas só faz ele apertar mais minha cintura e uma das mãos segura em minha nuca, acabo cedendo correspondendo ao beijo e vejo que suspira quando nossas línguas se encostam.

20 minutos depois...

Entramos no quarto de hotel aos beijos como dois desesperados, ele fecha a porta e me pressiona na mesma explorando minha boca com a língua.

Eu sempre fui a garota centrada e responsável, sempre tentei seguir as regras apesar de odiar receber ordens.
Mas depois de pegar a traição do meu primeiro e único namorado eu decidi pelo menos hoje agir por impulso sem me importar com as consequências, o que me fez ser jogada na cama com um completo estranho chamado Dante.

— Você será toda minha... — Diz ofegante e estava me irritando cada vez mais o jeito que ele declarava eu ser sua posse.

Ele me beija forte e começo a desabotoar sua camisa, mordo o lábio inferior dele escutando ele grunhir em resposta e baixar a alça do meu vestido.

Sinto seus beijos descerem pro meu pescoço e suspiro me arrepiando, suas mãos agarram minhas coxas afundando os dedos na mesma, sua boca desce entre meus seios.

— Eu amo esse vestido nesse seu corpo...mas tô doido pra ver você sem ele! — Diz puxando meu vestido pra baixo de uma vez e eu sorrio em resposta.

Ele se ergue parecendo querer ter uma melhor visão do meu corpo, tira a camisa do corpo a jogando no chão e consigo notar tatuagens em seu torço.

Ele se move ficando entre minhas pernas e começa a beijar minha barriga, suspiro trêmula segurando os lençóis da cama sentindo seus dentes puxarem a lateral da minha calcinha e soltar me fazendo sentir um ardor.

Ele desliza a peça entre minhas pernas e a joga no canto da cama, se abaixa e me encara com olhos famintos, fico com a boca entreaberta em atencipação.
Seus labios encostam na minha intimidade me fazendo fechar os olhos e suspirar, ele segura meu quadril no lugar e sinto que estava na beira de um precipício pronta pra me jogar.

DANTE POV

Ela tem alguma coisa que me da sede de mais, e cada gemido dela me fazia ter mais certeza que ela tinha que pertencer a mim!

Me afasto retirando a calça juntamente com a cueca, a vejo que olha pro meu membro mas não demonstro nada, vou até a mesa de cabeceira retirando um preservativo e subo na cama me ajoelhando entre as pernas dela.

Depois de deslizar o preservativo me movo pra cima dela a encarando nos olhos, nossos lábios a centímetros de distância.

— Quero ouvir você dizer que é minha... — Digo rouco e vejo que sorri...cazzo essa garota será minha maldição!

Me encaixo na entrada dela sem desviar o olhar, vejo que quer fechar os olhos.
— Olhe pra mim. — Digo autoritário e ela obedece o que me dá choques de prazer. — Vamos...diga que é minha.

Continuo deslizando lentamente com o intuito de fazê-la entender que estou falando sério.
Ela geme baixinho e atravesso meus dedos entre seus cabelos aproximando mais nossos rostos.
— Se não disser eu vou parar...

Ela me encara e vejo seus olhos diferentes, não havia mais um pingo de inocência ali, de pureza...era como se eu estivesse vendo a loba debaixo da pele de cordeiro.

Atingo bem fundo nela o que a faz morder o lábio inferior e sinto como eu que estivesse sendo torturado e não ela.
— Diga... — Minha voz sai como uma ordem.

Ela aproxima mais o rosto fazendo nossos lábios se roçarem e sussurra.
— Nunca!

Algum gatilho foi despertado em mim me fazendo se mover mais rápido, tomo sua boca num beijo agressivo e afundo os dedos no lado esquerdo do seu quadril.
Eu a quero, ela tem que ser minha de vez, e essa teimosia dela me deixava mais instigado a conseguir isso.

Na manhã seguinte, 09:12...

A claridade atinge meus olhos e com esforço os abro, rapidamente lembranças da noite anterior me atingem e suspiro olhando pro lado e vendo a cama vazia, franzo as sobrancelhas e me sento na cama, não há roupas dela no chão nem nada...não!

Levanto indo apressadamente pro banheiro e coloco as mãos na cintura contraindo os lábios...ela foi embora, maldita!

Mas eu vou encontrá-la ou não sou Dante Porcello!

Poder & Paixão - Dante PorcelloOnde histórias criam vida. Descubra agora