Capitulo 22

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DANTE POV

00:23...

Fico a encarando dormir, ela parece estar dormindo profundamente mas parece suada, franzo e lentamente coloco minha mão na testa dela...está muito quente, a encaro com preocupação nos olhos, cazzo o que eu faço?!

Me levanto e vou pra janela do quarto, minha mente vagueia pelos piores cenarios possiveis.
Então ouço ela gemer e rapidamente me viro indo até ela, ele se mexe parecendo estar com dor mas não acorda, o que me deixa nervoso.

Então ouço ela gemer e rapidamente me viro indo até ela, ele se mexe parecendo estar com dor mas não acorda, o que me deixa nervoso

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Pego meu celular rapidamente discando o número do doutor Carmelo, coloco o celular no ouvido sem tirar os olhos dela.

— Meu Don...

— Ela não está melhorando, os sintomas estão ficando piores...você disse que os resultados sairiam em 2 dias mas eu preciso saber agora! — Era nítido meu desespero na minha voz, ela pode morrer antes desses resultados saírem.

— Como ela está?

— Ela está com febre e está se mexendo com dor, está suando e o rosto dela está vermelho. — Digo a analizando.

— Tire as roupas dela e a coloque numa banheira com água fria, ela precisa baixar a temperatura...eu estarei aí em meia hora.

Desligo rapidamente e caminho pro banheiro ligando a torneira da banheira, com pressa mas gentilmente vou pro lado dela tirando os lençóis e suas roupas, a carrego nos braços até o banheiro e a deito na água fria da banheira desligando a torneira, a vejo suspirar como se estivesse com frio o que aumenta mais minha ansiedade e preocupação, fico checando a temperatura dela a cada 30 segundos e vê-la pálida assim está me matando por dentro.

21 minutos depois...

— Okay a coloque na cama... — O doutor Carmelo diz adentrando o quarto sem nenhuma formalidade com Lauren, mas já não me importo, ele sabe que se Maria morrer ele quem pagará as consequências.

A tiro da banheira e com a ajuda de Lauren a visto com uma camisa minha antes de colocá-la na cama.

Ele checa seus batimentos depois de abrir sua maleta.

— o coração está acelerado... — Diz e pega uma seringa injetando algo nela.

É doloroso demais pra mim ver ela desse jeito, estou tentando manter a calma mas não posso parar de me preocupar.

— Não saia de perto dela...e ela não pode ingerir coisa alguma. — O doutor diz e Lauren rapidamente o encara, eu apenas assinto.

Lauren sai levando o doutor até a saída, depois de alguns minutos encarando Maria, me deito ao lado dela e a seguro em meus braços, olho pro rosto dela ainda pálido e suado, acaricio seu cabelo mas eu não posso parar de sentir a dor cruzando meu corpo enquanto vejo ela assim, o que me faz lembrar da dor que senti quando minha mãe morreu, eu estava totalmente impotente...ainda estou...

Flashback on...

O som de tiros e bombas ecoam lá encima enquanto eu e minhas mãe estamos escondidos no porão.

— Ok fique aqui... — Ela diz tirando duas armas da cintura e me estrega uma. —...se eu não voltar em 20 minutos quero que corra o mais longe que conseguir e atire em quem aparecer...ouviu?!

Um olhar de medo cruza meu rosto e eu assinto rapidamente pegando a arma, eu não quero ficar aqui sozinho, eu quero ficar com ela...

— Eu te amo. — Segura meu rosto e beija minha testa, se afasta e me olha uma ultima vez antes de abrir a porta e sair dali.

Aperto a arma em minha mão tentando manter meu medo e tristeza sob controle, o som dos tiros pareciam durar pra sempre e tudo que minha mente dizia era pra eu sair dali logo e ir atrás dela

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Aperto a arma em minha mão tentando manter meu medo e tristeza sob controle, o som dos tiros pareciam durar pra sempre e tudo que minha mente dizia era pra eu sair dali logo e ir atrás dela.

Dado os longos 20 minutos suspiro e me levanto abrindo a porta do porão lentamente, assim que passo pela mesma começo a correr o mais rápido que consigo em direção a floresta, me escondo atrás de uma arvore ofegante.

1 hora depois...

Parece que acabou, não escuto mais tiros...me levanto e saio de trás das árvores caminhando de volta pra minha casa, na esperança que minha mãe esteja lá me procurando, depois de uma longa caminhada vendo todo nosso terreno em destroços chego na porta da frente, caminho lentamente pra dentro encontrando meu pai sentado no que restou da poltrona da sala, com o mesmo olhar vazio que sempre teve, ele levanta seu olhar lentamente em minha direção.

— Oh...você está aí... — Diz sem muita empolgação e apenas engulo em seco. —...vamos, temos trabalho a fazer.

Se levanta caminhando pra fora da casa, suspiro e caminho atrás dele o seguindo, tudo estava destruído, o cavalo da minha mãe estava morto no chão e mais e mais destroços...até que algo chama minha atenção e reconheço, é ela!

Corro rapidamente na direção dela, ela está morta...o buraco de bala na testa dela não deixa dúvidas.
Meus joelhos fraquejam e meu lábio treme, meus olhos marejam mas faço um esforço pra não chorar.
Ouço os passos do meu pai atrás de mim e num impulso me viro apontando a arma pra ele, Domenico da mais um passo me encarando sem expressão.

Ouço os passos do meu pai atrás de mim e num impulso me viro apontando a arma pra ele, Domenico da mais um passo me encarando sem expressão

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— Pode fazer isso, e depois ser morto...ou pode vingar a morte da sua mãe.

Aperto a arma com força sentindo toda a raiva misturada com tristeza, isso tudo é culpa dele...ele nos arrastou pra isso!

— Vamos...nós temos que preparar você. — Se vira e começa a caminhar.

Baixo a arma o encarando, ele tem razão...preciso me preparar pra vingar a morte da minha mãe, ele é meu pai...ele sabe o que é melhor pra mim. Solto o ar e o sigo.

Flashback off...

Me sinto atordoado com a lembrança repentina daquela noite, era como se todas as sensações tivessem voltado e eu estivesse com 16 anos de novo.

— Dante? — A voz fraca de Maria me desperta e rapidamente meu coração acelera.

Grazie a Dio...ela acordou!

Poder & Paixão - Dante PorcelloOnde histórias criam vida. Descubra agora