Capítulo 8

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MARIA POV

— Dante está me ouvindo? — Ele me olha e por um momento não parecia ser ele, seus olhos estavam sombrios, parecia uma fera pronta pra atacar.

Fico tensa deixando meu corpo em alerta e ele desvia o olhar.
— O quê você disse ?

— Nada... — Ainda estava desconfiada, ele suspira parecendo irritado.

— Se apronte pro jantar. — Diz no tom autoritário dele e sai, franzo confusa e um pouco irritada, o que foi aquilo?

Olho mais uma vez ao redor e caminho lentamente observando toda a casa, acho que nunca estive numa casa tão grande e tão exuberante, embora a decoração fosse tipica da Itália.

Olho mais uma vez ao redor e caminho lentamente observando toda a casa, acho que nunca estive numa casa tão grande e tão exuberante, embora a decoração fosse tipica da Itália

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Subo as escadas lentamente deslizando a mão direita pelo corrimão, empresários ganham tão bem assim? Penso...e por que uma casa tão grande pra um homem só?

Ao chegar no andar de cima vejo a tal Lauren saindo e fechando a porta atrás dela, eu não fui com a cara dela e pelo olhar que ela me dá, ela também não foi com a minha...ela para próximo ao fim dá escada ajeitando o vaso de flores, resolvo não dar atenção pra ela e começo a caminhar de novo olhando tudo, vejo que de todas as portas apenas uma tem a maçaneta dourada, coloco a mão pra abrir e...

— Eu não faria isso se fosse você... — Olho pra Lauren que continua olhando as flores. —...o Don não permite que entrem no quarto dele.

Ergo o queixo séria e abro a porta encarando ela, cruzo os braços e ela levanta a cabeça pra me encarar, parece ficar brava e solta o ar descendo as escadas, por que ela chama ele de Don? Será um apelido?

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Ergo o queixo séria e abro a porta encarando ela, cruzo os braços e ela levanta a cabeça pra me encarar, parece ficar brava e solta o ar descendo as escadas, por que ela chama ele de Don? Será um apelido?

Me viro e dou um passo dentro do quarto, as paredes de um cinza claro, a cama e as almofadas de cor preta, um quadro enorme de um leão na parede, típico de um quarto masculino, suspiro e caminho em direção ao banheiro, é praticamente o tamanho do meu quarto, paro em frente ao espelho e me analiso, eu estou uma bagunça, inclino a cabeça e vejo as marcas no meu pescoço, meu ombro ainda tinha o hematoma de quando Donnovan atirou a cadeira do escritório em mim, uma lagrima escorre e eu baixo a cabeça.

Depois de descobrir as traições de Donnovan e deixar claro que eu não o queria mais, ele se transfomou, agora me ataca sempre que algo o incomoda e me manipula jogando na cara que foi ele que me ajudou a vir pra Itália.

Levanto a cabeça e fico tensa ao ver pelo espelho Dante encostado na porta atrás de mim me observando, ele caminha lentamente se aproximando mas eu não me mexo.

— Me deixa ver isso... — Diz baixo mais firme, eu suspiro e me viro.

Ele passa os dedos levemente pelo meu pescoço, analiso seu rosto e já não está mais com aquela expressão sombria, o que me deixa mais confusa, seus dedos deslizam pro meu ombro e ele dá um passo em minha direção, abaixa a cabeça e beija meu ombro machucado, me arrepio e fecho os olhos ao sentir seus lábios no meu pescoço suavemente.

— Só eu tocarei em seu corpo a partir de  agora... — Sussurra ainda soltando beijos suaves pelo meu pescoço. —...ninguém nunca mais vai machucar você.

Suspiro trêmula sentindo arrepios pelo seu toque, deslizo minhas mãos pelos braços dele o que o faz se aproximar mais me prendendo contra o balcão da pia do banheiro.

E ai ele me beija tomando minha boca por inteiro, sua língua é exigente quando pressiona contra a minha o que me faz gemer abafado, suas mãos deslizam por baixo da minha blusa e eu começo a desabotoar sua camisa.

Num impulso ele segura minhas coxas e me levanta me colocando sentada no balcão e se encaixando entre minhas pernas, se afasta puxando minha blusa pra cima a tirando do meu corpo e volta a me beijar agressivamente, suas mãos sobem e descem pelo meu corpo e alcançam o fecho do sutiã, ele desliza a peça pelos meus braços e sorri perverso durante o beijo...idiota!

Ele se afasta começando a tirar suas roupas rapidamente em questão de segundos, faço o mesmo tirando o resto das minhas, ele se aproxima novamente e me ergue reivindicando minha boca novamente e eu abraço suas cintura com minhas pernas, ele me carrega pra dentro do box e me prensa na parede gelada do banheiro me fazendo arfar.

Parecíamos selvagens, com fome e sede do corpo um do outro, e não restou dúvida disso quando sinto ele me penetrar forte de uma vez me arrancando um gemido contra a boca dele, seus movimentos eram precisos e duros e seus dedos afundavam na parte de trás das minhas coxas.

Abraço mais seu pescoço sentindo uma descarga de prazer incontrolável e ele para o beijo colando nossas testas, o vejo morder o lábio gemendo rouco o que me faz morder o lábio também, ele me prensa mais na parede e com uma mão segura meu queixo se movendo mais firme.

— Minha... — Sua voz sai rouca e tudo que consigo é gemer em resposta, ele ainda mantém segurando meu queixo como se não quisesse quebrar o contato visual, minha boca se abre sentindo o orgasmo me atingir com força e ele solta meu rosto agarrando agora minha bunda e se movendo mais rápido.

O escuto grunhir alto travando o maxilar e sinto que gozou, ele vai parando aos poucos e eu me sinto exausta que se não fosse a parede eu poderia cair.

Tomamos banho juntos e estamos na cama, Dante se deita próximo a mim.

— Você precisa comer alguma coisa.

— Não estou com fome...— Comento baixo, a verdade é que eu não queria descer e encarar aquela Lauren de novo, não tô afim.

— Sim você está...você não comeu nada já faz umas horas.

— Dante... — Reviro os olhos e suspiro entediada.

— Não role os olhos pra mim ragazza, sabe que não gosto disso. — Diz sério se levantando e o vejo pegar um robe e vestir.

— O quê você vai fazer ? — Pergunto curiosa.

— Vou pegar comida pra você...você está com fome. — Diz abrindo a porta e saindo, bufo irritada e reviro os olhos.

Alguns minutos depois ele volta com uma bandeja na mão e coloca na cama.

— Agora come. — Diz sério se sentando próximo a mim, encaro a comida.

— Por que esta fazendo isso? — Digo baixo perdida em pensamentos. — Por que você cuida de mim como se eu fosse sua esposa?

— Você não precisa ser minha esposa pra que eu cuide de você, eu não gosto de ver você com fome ou triste. — Diz despreocupado e eu franzo o cenho.

— Por que? — O encaro com indignação, ninguém nunca cuidou de mim além da minha mãe, as pessoas só se aproximaram de mim pra me tirar algo.

Ele suspira parecendo entediado. — Porque eu gosto de você e eu cuido do que é meu...agora sente e coma, você está com fome.

Suspiro e começo a comer, porém minha cabeça vagava em pensamentos confusos, e o maior deles prevalecia.

Dante quer a minha vida...eu posso ceder a isso?

Poder & Paixão - Dante PorcelloOnde histórias criam vida. Descubra agora