LIVRO I | PODER E PAIXÃO - DANTE PORCELLO
LIVRO II | PODER E SALVAÇÃO
Dante Porcello é o Don da máfia italiana, ele foi treinado desde os 16 anos pra ficar no lugar de seu pai como chefe da máfia o que o fez ser cruel e frio com todos ganhando respe...
— Não se faça de estúpida, acha que vou acreditar que você fez isso em si mesma?! — Digo enfurecido o que me faz pisar no acelerador.
— Isso é coisa minha Dante!
— Deixou de ser coisa sua há muito tempo ragazza. — Digo sem a encarar.
— Pra onde está me levando? — Ela deve ter percebido que passei da rua da casa dela.
— Pra minha casa. — Digo firme a vendo pelo canto do olho se mexer no assento.
— O quê?! Não! Me leva pra casa agora Dante! — Diz entre dentes e mantenho minha expressão.
— Você vai pra minha casa e vai me contar tudo que eu quero saber...ponto final. — A encaro sério e vejo seu olhar furioso pra mim, desvio voltando pra estrada.
Chego em frente aos portões da minha casa, eu diria mansão pra ser mais preciso, os dois seguranças acenam com a cabeça mas não respondo, entro com o carro percebendo Maria em silêncio, ao olhar pra ela vejo que está observando tudo, provavelmente surpresa.
— Sai do carro. — Digo ao puxar o freio de mão, ela bufa e abre a porta saindo.
Saio do carro também e dou a volta a pegando pelo braço e liderando pra dentro da casa.
— Da pra me soltar?! — Diz irritada tentando se soltar mas aperto mais firme em seu braço.
Não respondo e abro a porta da frente finalmente a soltando, ela segura os próprios braços e caminha lentamente pelo Hall de entrada olhando tudo.
— Você ainda não me disse com o que trabalha? — Se vira pra mim séria.
Caminho pra sala de estar em silêncio pensando, dizer quem eu sou seria a primeira coisa que eu faria pra qualquer ragazza, mas ela eu não me sentia a vontade, sentia que ela ficaria em perigo, e já estou farto de vê-la machucada.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Sou um empresário. — Paro e a encaro, ela parece só assentir. — Agora me conta...quem fez isso no seu pescoço?
— Dante...
— E dessa vez... — Me aproximo dela sem desviar o olhar. —...quero a resposta direta.
— Isso não importa mais.— Desvia o olhar e fecho a distância.
— Essa merda importa pra mim e muito!— Seguro o braço dela firme. — Um desgraçado que toca na minha mulher não vai sair impune.
— Não sou sua mulher...não sou sua Dante! — Esbraveja e seguro firme em seu queixo mostrando o quanto estou irritado.
— Quem. Tocou. Em. Você? — Digo sentindo meu corpo esquentar e esbravejo. — FALA PRA MIM!
— MEU EX NAMORADO! — Ela grita e rapidamente a solto.
