Capitulo 28

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MARIA POV

— Por que? O que você quer dizer com "não poder ter filhos"? — Dante pergunta parecendo atordoado.

— Meu padrasto....ele... — Digo piscando algumas vezes enquanto encaro um ponto fixo.

Flashback on...

— Você pode vir morar comigo pequena Maria... — Minha tia distante diz após sairmos do enterro da minha mãe.

— Não precisa... — Antenor coloca a mão no meu ombro. —...eu e a Maria vamos ficar bem, não é coelhinha?!

Ergo o olhar pra ele que sorri, assinto em silêncio

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Ergo o olhar pra ele que sorri, assinto em silêncio.
Ao chegarmos em casa ele joga as chaves na mesa de centro assobiando, eu odeio quando ele assobia.

— Prepare algo pro jantar...vou tomar um banho. — Diz subindo as escadas, estreito os olhos irritada.

Flashback off...

Minha respiração começa a acelerar com as lembranças.

— Ele fez aquilo com você? — A voz de Dante me desperta e o encaro, ele está sério, apenas assinto e engulo em seco. — Me fale o que ele fez...cada detalhe.

Seu tom é firme e autoritário.

— Dante não...

— Me fale...eu quero saber tudo! — Da um passo em minha direção determinado. — Cada. Detalhe.

Suspiro ficando em silencio por alguns segundos. — Quando minha mãe morreu... — Desvio o olhar. —...eu tinha 14 anos...e então ele...

Flashback on...

Lavo a louça quando sinto uma presença atrás de mim, franzo o cenho mas não me movo, até que Antenor beija meu pescoço e me viro rapidamente.

— O quê tá fazendo? — Grito e ele sorri.

— Você é tão bonita coelhinha...como a sua mãe. — Me agarra e eu grito tentando gritar mas ele tapa minha boca.

Flashback off...

— Um dia alguns doutores chegaram em casa e.... — Minha respiração acelera mais e sinto como se não consigo respirar mais. — ...e...

Flashback on...

Desço as escadas vendo Antenor abrir a porta e dois homens de branco entrarem, franzo o cenho curioso vendo eles carregarem uma maleta.

— Podem subir...ela está no quarto del...oh, você está aí. — Sorri ao me ver na escada. — Tenho um presente pra você coelhinha...

Os homens sobem e rapidamente tento correr mas eles me seguram, grito mas é em vão, eles injetam algo no meu braço e em minutos a minha visão escurece.

Acordo sentindo um peso na cabeça, estou na minha cama, Atenor abre a porta e fico tensa.

— Que bom...você acordou. — Diz sério parecendo genuinamente preocupado. — Fiz uma sopa, não é lá das melhores mas...

Poder & Paixão - Dante PorcelloOnde histórias criam vida. Descubra agora