LIVRO I | PODER E PAIXÃO - DANTE PORCELLO
LIVRO II | PODER E SALVAÇÃO
Dante Porcello é o Don da máfia italiana, ele foi treinado desde os 16 anos pra ficar no lugar de seu pai como chefe da máfia o que o fez ser cruel e frio com todos ganhando respe...
Estou terminando de me arrumar pra esse evento chique da máfia, confesso que não estou nem um pouco afim de ir e pra piorar acordei com muito mal estar hoje.
Escuto Dante chegando no quarto e saio do closet.
— Me ajuda com esse brinco?! — Caminho até ele que me analisa de cima a baixo.
— Você está divina bella... — Diz me ajudando a fechar o brinco.—...absolutamente linda.
Sorrio tímida e me viro pra ele. — Você tem certeza que será rápido lá?! Não estou me sentindo bem hoje.
Sua mão acaricia meus cabelos descendo pra minhas costas enquanto analisa meu rosto.
— Ainda esta se sentindo enjoada?! — Ele pergunta e eu assinto soltando um suspiro.
Eu nunca fui de comer saudável, e com certeza agora que não temos mais a Lauren pra cozinhar, viver só de pizza e vinho iria acarretar em alguma coisa mais cedo ou mais tarde.
— Você tomou alguma coisa? Um analgésico ou algo assim? — Acaricia meu estômago e nego com a cabeça. — Vou buscar um remédio pra você.
— Dante isso não tem necessidade... — Reviro os olhos mas ele já está na mesa de cabeceira, isso realmente é irritante!
— Você está enjoada, então tome... — Me estende um copo com água e duas pilulas. —...você não é a primeira mulher a se sentir assim e nem a última, tome o remédio.
Reviro os olhos de novo do seu discurso e vejo sua expressão escurecer.
— Tome...agora. — Diz autoritário me encarando e eu bufo pegando o copo e as pilulas, tomo num gole só e suspiro.
— Satisfeito agora?! — Coloco o copo na mão dele e grunho passando por ele mas ele segura meu pulso me fazendo o encarar.
— Agora que você já tomou...eu quero um beijo. — Sorri de canto e suspiro sorrindo novamente e me aproximando pra lhe dar um beijo.
10 minutos depois...
Estamos num outro carro e no banco de trás, observo o motorista que é um dos homens de Dante e o outro no banco do passageiro parecendo atento as ruas.
— Dante... — Sussurro pra ele. —...por que precisamos de motorista dessa vez?
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— Não é seguro irmos sozinhos... — Diz enquanto segura a minha mão esfregando o polegar no dorso da mesma. —...algum membro da máfia rival ou até mesmo Max pode estar nos esperando em algum lugar no meio da estrada ou na entrada da festa.
Assinto mas confesso que isso me deixou tensa, as vezes eu me esquecia do mundo que eu faço parte agora.
Chegamos num grande salão com várias pessoas vestidas com trajes chiques, homens de smoking e as poucas mulheres com vestidos exuberantes...nem parecia que todos ali são mafiosos perigosos.
