Capítulo 16

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DANTE POV

Escuto Nick fechar a porta atrás de mim e caminho lentamente próximo ao homem amarrado na cadeira de cabeça baixa.

— Você sabe quem eu sou? — Pergunto sério com uma mão no bolso.

Ele apenas assente em silêncio, abaixo meu rosto deixando próximo ao dele.
— Então você sabe exatamente em que se meteu.

O vejo engolir em seco, fico ereto dando um passo pra trás.

— Tem algo pra me dizer? — Ele continua de cabeça baixa em silêncio e eu entorto a boca rapidamente. — Certo, vou levar isso como um "não", vamos ver se você pode manter seu silêncio por mais tempo.

Dou um gesto pra Nick que rapidamente desliza uma mesa em minha direção com várias ferramentas, faço um expressão pensativa olhando minhas várias opções e decido pegar o martelo

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Dou um gesto pra Nick que rapidamente desliza uma mesa em minha direção com várias ferramentas, faço um expressão pensativa olhando minhas várias opções e decido pegar o martelo.

Dou um passo em direção ao homem balançando o martelo.

— Vamos ver quanta dor você pode aguentar sem falar... — Levanto o martelo e acerto no braço da cadeira, sorrio de canto vendo ele começar a suar. —...desamarre a mão dele.

Digo pra Nick que rapidamente vai pra trás do homem, desamarra a mão direita dele e amarra no braço da cadeira, observo o homem começar a balbuciar tremendo o lábio.

— P...por favor... — Diz com a cabeça baixa e a voz embargada e eu sorrio.

— Vamos, diga o que eu preciso saber, eu posso ficar aqui o dia todo. — Balanço o martelo na visão dele.

— Eu...eu ja estou morto... — Diz com a voz baixa chorando. —...ele me entregou pra você.

Levanto o martelo. — Bom...agora você vai me dizer o por quê. — Abaixo o martelo de uma vez acertando a mão dele, ele grita de dor e um sorriso sádico se espalha no meu rosto.

Levanto o martelo mais uma vez quando de repente um barulho de celular toca, franzo as sobrancelhas e olho pra Nick que rapidamente percebe que o barulho veio do bolso do homem.

Uma veia no meu pescoço salta, como assim não revistaram ele?! Esse bastardo poderia estar com algum rastreador!

Ele me estende o celular e eu o pego passando o martelo pra mão esquerda, vejo que é um número desconhecido, atendo e coloco no ouvido.

— Dante Porcello! Quanto tempo...parece que você está com um dos meus homens... — A voz de Max Lambertinni desperta todos os gatilhos possiveis em mim.

— Vá direto ao ponto! — Digo entre dentes e minha expressão se enche de furia.

— Oh Dante...não está ressentido pelo ataque que eu fiz a você, está?! — Ri do outro lado da linha e eu aperto o martelo irritado.

— Você não tem noção do que você começou...é melhor lembrar que esse é meu país e eu faço as regras. — Digo ameaçadoramente.

— Ah vamos Dante...eu apenas te fiz um favor, assim você pode se acostumar com a perda...será bem mais fácil quando você perder uma linda morena de sorriso inocente.

Meu sangue ferve rapidamente sabendo de quem ele está falando.
— FIQUE LONGE DA MINHA MULHER! — Quase quebro o celular do jeito que eu aperto e esbravejo, ele ri na outra linha.

— Cuide bem dela pra mim Dante...eu vou buscá-la em breve. — Desliga e minha visão fica vermelha.

Minha expressão fica fria e uma enorme fúria atravessa as minhas veias, como ele ousa falar da Maria como se ele pudesse rouba-la de mim, meu aperto no martelo é forte que meu dedos ficam brancos, meu olhar escurece e sinto que eu poderia matar qualquer coisa que cruzasse a minha visão agora.

Levanto meu olhar lentamente pra o homem na cadeira que ao ver meu olhar paralisa de medo, fecho o espaço entre nós dois levantando o martelo

MARIA POV

Barulhos de pancadas e gritos me fazem ficar tensa, engulo em seco abraçando ainda mais meus braços, aqueles longos minutos pareciam horas, até que não ouço mais soluços, somente golpes de alguma coisa.

Até que longos segundos de silêncio se passam, a porta é aberta bruscamente revelando Dante com as mãos ensaguentadas, porém a expressão dele é séria, fico tensa quando seus olhos pousam em mim.

— O quê você está fazendo aqui ragazza? Eu te falei pra ficar no meu escritório.

Desvio o olhar lentamente e não respondo, ao invés disso caminho devagar pra frente da porta levando meu olhar pra dentro, o chão está uma poça de sangue, e há dois homens tirando da cadeira um homem com o rosto desfigurado.

Desvio o olhar lentamente e não respondo, ao invés disso caminho devagar pra frente da porta levando meu olhar pra dentro, o chão está uma poça de sangue, e há dois homens tirando da cadeira um homem com o rosto desfigurado

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Fico estática olhando a cena e engulo em seco, Nick sai da sala, estende um lenço pra Dante e se afasta nos deixando sozinhos.

— Você não deveria ter visto isso... — Diz limpando as mãos no lenço mas seu olhar não desvia do meu.

— Eu estava procurando por você...

— Você sabe que eu falei pra você ficar no escritório... — Começa a caminhar e eu o sigo andando ao seu lado. —...eu não posso ter você aqui enquanto estou fora de controle, não é seguro pra você.

Franzo levemente absorvendo suas palavras, o que ele quer dizer?

Enquanto caminhamos ainda era possível ver olhares em nós, ou em mim eu acho...até que vejo Dante fazer um gesto com a mão enquanto caminhamos pelo grande pátio ali.

Então ele para me fazendo parar também, eu poderia contar 50 homens ao nosso redor com a expressão neutra encarando Dante, porém somente um encara a mim...Tony.

Dante me dá um olhar rápido e coloca as mãos nos bolsos.

— Escutem, esse é um lembrete pra vocês saberem que essa é a minha mulher, alguém que até mesmo ousar olhar pra ela terá que lidar com as sérias consequências

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— Escutem, esse é um lembrete pra vocês saberem que essa é a minha mulher, alguém que até mesmo ousar olhar pra ela terá que lidar com as sérias consequências...e todos vocês sabem o que acontece quando se quebra as regras, certo?!  — Diz num tom autoritário e alto.

— Sim Don! — Todos dizem em uníssono e eu fico um pouco nervosa.

Dante faz um gesto de novo e todos voltam a se espalhar, olho pra Tony que me dá um último olhar antes de se virar, Dante me encara com um sorriso satisfeito.

— Pronto bella....agora todos aqui sabem que você pertence a mim.

Minha virgenzinha Guadalupe...no que eu me meti?

Poder & Paixão - Dante PorcelloOnde histórias criam vida. Descubra agora