Capítulo 5

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DANTE POV

Acordo com a voz de Maria, abro os olhos e me sento na cama.

— Apenas muito cansada. — Ela diz e vejo seu corpo de lingerie o que me faz lembrar da noite passada.

Visto minha boxer preta e caminho até a porta ficando por trás dela, Bethany leva seu olhar pra mim em surpresa e eu estou pouco me importando que ela me veja de cueca.

— Ooh, okay...bom dia. — Diz sorrindo sem graça e se afasta, apenas sorrio de canto e Maria fecha a porta.

Ela se vira pra mim com seu rosto inocente que sabemos que de inocente não tem nada.

— Ah ótimo, agora Elisa e Bethany sabem que você dormiu aqui. — Diz erguendo as mãos parecendo nervosa.

A puxo pela cintura e sorrio.
— E isso é algo ruim? Você quer me manter como seu caso secreto? — Brinco lhe dando um cheiro no pescoço e ela ri.

Até que meu olhar vai pro ombro dela, um pequeno hematoma mas roxo o suficiente pra chamar minha atenção.

— Eu fiz isso? — Pergunto em dúvida, não me lembro de ter feito nada que possa a ter machucado na noite passada, ela me olha confusa mas quando toco em seu ombro vejo que faz uma careta e desvia o olhar.

— Ah, não...não. — Se afasta de mim e suspiro.

— Então como conseguiu isso? — Pergunto sério.

— Então como conseguiu isso? — Pergunto sério

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— Eu caí. — É tudo que diz e caminha em direção ao banheiro.

Sou mais rápido e bloqueio sua passagem, já torturei milhares de homens pra saber quando alguém está mentindo...e ela mente muito mal.

— Acho melhor você me dizer a verdade bella...— Digo sério a encarando intensamente. — ...quem foi que fez isso em você?

A vejo ficar tensa e sua mandibula trava.
— Eu posso me cuidar sozinha Dante! — Tenta passar por mim mas a seguro.

— Não foi isso que perguntei...— Digo a analisando com uma mão em suas costas. —...te fiz uma pergunta e quero uma resposta. Agora!

Ela me encara séria, odeio essa teimosia dela mas vou arrancar a verdade nem que passemos o dia inteiro nisso.

— Isso não é da sua conta Dante! — Tenta passar por mim de novo mas a seguro com mais força a levando pra parede e a prenso na mesma.

— Tudo que envolve você é da minha conta agora! — Digo no tom dominante a encarando firme. — E eu quero saber quem foi o bastardo que tocou na minha mulher!

— Não sou...sua! — Diz entre dentes e uma veia do meu pescoço salta.

— É...e vai me contar quem fez esse hematoma em você...ou vou descobrir por mim mesmo. — Digo mais firme a prensando mais na parede.

Ela apenas me encara séria com o olhar de loba dela o qual eu odeio nessas horas, se fosse outra pessoa eu já teria arrancado a verdade da maneira que mais tenho experiência, mas ela...só de imaginar alguém a tocando e a machucando meu sangue ferve de raiva, eu não consigo suportar imaginar ela sofrendo!

Me afasto dela rapidamente e começo a vestir minha roupa, ela ainda me encarava séria encostada na parede.

— Seja quem for esse figlio di putanna que você está protegendo...— Digo sem a encarar calçando meus sapatos e me levanto. — ...eu vou descobrir por mim mesmo.

Caminho em direção a porta e abro, Elisa e Bethany me encaram sentadas no sofá curiosas, eu apenas bufo irritado e saio da casa batendo a porta, caminho enfurecido pro meu carro, o que essa ragazza está fazendo com minha cabeça?

15:23...

Amasso o cigarro no cinzeiro e encosto as costas na cadeira. Vim pro posto central tentar manter a mente ocupada, o que eu estava falhando miseravelmente.

Ouço batidas na porta e me levanto.
— Meu Don... — Tony diz de cabeça baixa.

— O quê quer Tony?

— Pegamos quem o senhor pediu...está no matadouro. — Suspiro satisfeito, pelo menos vou poder me divertir um pouco.

Caminho com Tony até o lugar que mais frequento depois do meu escritório...a sala de tortura.
Faço um gesto pra Tony voltar pro posto dele e entro na sala encontrando o homem sentado na cadeira com as mãos amarradas pra trás, passo a língua nos dentes pensando que maneira posso começar essa conversa.

— Qu...quem é você? Qu...eu...eu não fiz nada, eu...só aposto de vez em quando...eu...não foi a minha mulher que mandou você né?! — Vejo o embargo e medo na voz dele.

— Sei que frequenta quase todos os dias o pub da Rua 5...parece ser seu lugar favorito. — Me encosto na parede o analisando.

 — Me encosto na parede o analisando

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— Eu, eu...é mas, por que? — Diz confuso e eu o continuo encarando sério.

— Gosta das garçonetes de lá? — Me deseconsto da parede e caminho pra frente do homem que aparentava seus 60 anos.

— Bom, eu...— Parece pensar mas sua voz ainda é trêmula. —...gosto, an...são uma boa distração.

Sorrio rapidamente e suspiro, coloco uma mão no bolso.
— É...percebi quando te vi dar um tapa na bunda de uma delas.

Vejo que arregala os olhos e balbuceia, parece que está entendendo do porquê veio parar aqui.

— Eu...eu não, eu...aquela garçonete que provocou, ela...ela adora seduzir os clientes... — Travo o maxilar e levanto os dedos pra que se cale.

Fico o encarando sério, poucos minutos mas já estava de saco cheio desse idiota até que franzo ao ver liquido escorrendo da cadeira...o bastardo mijou nas calças.

Suspiro e olho pra cima.
— Vamos acabar logo com isso! — Digo de uma vez já ouvindo seu choro descontrolado.

15 minutos depois...

Saio do matadouro e um dos meus homens me entrega um lenço, limpo as mãos sujas de sangue caminhando firme até minha sala.

— Deixem ele ao lado do pub com o recado.

Digo sem olhar pra trás, seja lá quem for que encostou na minha ragazza, vai ver o meu recado caridoso.

Poder & Paixão - Dante PorcelloOnde histórias criam vida. Descubra agora