LIVRO I | PODER E PAIXÃO - DANTE PORCELLO
LIVRO II | PODER E SALVAÇÃO
Dante Porcello é o Don da máfia italiana, ele foi treinado desde os 16 anos pra ficar no lugar de seu pai como chefe da máfia o que o fez ser cruel e frio com todos ganhando respe...
Estou na sala aguardando Maria descer, não gosto muito da ideia de vê-la segurando uma arma mas confesso que estou curioso pra saber como isso vai se desenrolar.
E ai ela desce as escadas vestida de preto, mas meu olhar rapidamente vai para os saltos altos com desaprovação.
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— Acha que isso são sapatos pra se aprender a atirar?
Olha pros próprios saltos. — O quê tem de errado com eles? Foi o que você comprou pra mim.
— Vai ser uma aula de tiro, e não um desfile de moda. Você precisa de calçados praticos pra conseguir se mover com a arma...agora vai trocar isso. — Digo sério e a vejo revirar os olhos e voltar pras escadas.
5 minutos depois ela desce agora usando tênis.
— Satisfeito? — Diz birrenta passando por mim e eu sorrio a seguindo até o carro.
Chegamos ao posto central, saio do carro e já é possível sentir a mudança no ambiente quando chego, meus homens ficam eretos mas seus olhares apontam pro chão, principalmente depois da minha ordem de ninguém olhar pra Maria.
Chegamos na área de treinamento de tiro, já haviam alguns homens lá treinando com armas bem mais pesadas, paro e pego minha pistola, destravo na frente dela percebendo ela atenta a tudo que estou fazendo.
— Segure firme com as duas mãos e braços esticados, assim você suporta mais o solavanco, mire no alvo e puxe o gatilho. — Digo firme e aponto com a cabeça pro alvo que esta há alguns metros de distância.
Ela assente parecendo filtrar tudo que falei, cruzo os braços a observando apontar pro alvo, longos segundos se passam e ela atira, abaixa a arma rapidamente e se vira pra mim animada.
— Você viu isso?! — Ri contente e eu sorrio vendo que ela acertou um pouco abaixo do alvo.
— Bom, um ótimo começo, continue praticando. — Aponto pro alvo e ela começa a mirar de novo.
Depois de 20 minutos Maria praticamente já estava confortável atirando com muita habilidade no alvo, sorrio de canto a observando...ela seria perfeita pra máfia.
Sinalizo pra Tony que estava levando munições pro arsenal e ele se aproxima, percebo que ele olha pra Maria de uma maneira que me deixa desconfiado.
Ele pega a arma dela e recarrega o pente, ao devolver vejo o canto do lábio dele se curvar num micro sorriso e eu estreito os olhos.
— Tony leva ela pro arsenal pra que ela possa escolher uma arma. — Digo firme e Maria me encara confusa.
Tony assente e começa a caminhar, Maria ainda me encara confusa mas eu apenas aponto na direção de Tony com a cabeça, ela se afasta e eu caminho na direção oposta indo pra sala dos monitores.
