MARIA POV
3 dias depois...
— Aqui estão algumas vitaminas...tome ao acordar e depois do almoço. — Diz o doutor Carmelo depois de coletar o meu sangue.
— É cedo demais pra saber o sexo? — Dante pergunta com as mãos nos bolsos.
— Ela ainda está com 6 semanas...é muito cedo pra saber.
Dante suspira e me olha.
— Então acho que teremos que esperar mais um pouco pra saber o sexo.Olho rapidamente pra ele mas me viro pro doutor.
— Está tudo bem? Digo...ele ou...ela está saudável?— Sim, não ha nada preocupante, e com as vitaminas você e o bebê ficaram bem. — Sorrio levemente assentindo. — Meu Don...
Diz acenando a cabeça pra Dante que apenas assente e vai embora nos deixando sozinhos no escritório de Dante.
— Sabe...— Dante se pronuncia enquanto acaricio minha barriga. —...desde que meu pai morreu eu sempre quis um herdeiro, alguém para transmitir todo o meu império, nunca pensei que finalmente conseguiria isso.
Suspiro e desvio o olhar, eu realmente não to afim de ter essa conversa...de novo.
— Não pense que eu não entendo seu medo... — Ele diz se aproximando. —...eu apenas quero que nosso filho tenha a melhor vida possível.
— Não vou ter essa conversa de novo Dante. — Digo impaciente e me levanto da poltrona.
— Okay amore...vou parar de falar sobre isso. — Diz calmo e apesar de me surpreender eu agradeço mentalmente por isso.
Olho ao redor do escritório, estou há 2 dias observando tudo nessa casa e descobri que há uma sala de armas, e a chave esta aqui nesse escritório, só preciso saber como pegar.
— Algo errado amore mio? — Dante me desperta e o encaro.
— Por que nós nunca fizemos amor aqui? — Olho ao redor de novo e o escuto rir fraco.
— Não me entenda mal amore, você é minha mulher...você merece o melhor lugar pra isso, e não apenas minha mesa pra...
Antes que ele termine a frase deslizo a alça do meu vestido pra baixo o fazendo se calar.
— Esses hormônios estão me matando... — Desço completamente o vestido que cai no chão expondo meus seios nus e minha calcinha. —...pode me ajudar a aliviar isso?
Ele caminha lentamente em minha direção sem desviar o olhar dos meus e segura em minha cintura me empurrando pra parede.
Encularrada agora contra a parede ele leva uma mão pra camisa dele começando a desabotoar enquanto seus olhos me penetram, mordo o lábio inferior e abaixo minha cabeça o olhando com o olhar que sei que é o ponto fraco dele...o olhar de submissão.
O escuto rosnar baixo e levar a mão esquerda pro botão da calça abrindo e deslizando pelos quadris, ele respira fundo e dá um passo pra trás me olhando de cima a baixo.
— Vai pra mesa. — Diz autoritário.
Seguro o sorriso e caminho em direção a mesa dele e me inclino sobre a mesma, sinto ele se aproximar por trás de mim segurando em meus quadris, ele se inclina por cima de mim e sussurra em meu ouvido.
— Quero a minha mulher agora... — Suspiro e então um tapa na minha bunda me faz arfar em surpresa, sua mão percorre por dentro do meu cabelo. —...diga que você é minha.
Mordo o lábio sentindo seu membro na minha entrada mas ele não me penetra ainda.
— Diga que você é minha...diga... — Seu membro se esfrega pra cima e pra baixo em minha entrada me torturando e fecho os olhos soltando um gemido. —...diga!
— Sou sua! — Digo finalmente num gemido.
— Boa garota... — E com isso ele se afunda de uma vez me fazendo gemer.
Ele me dá outra tapa em minha bunda e eu seguro os lados da mesa.
— Quero que olhe pra mim... — Me dá um tapa mais forte e eu viro o rosto pra ele, sua mão vai pra minha bochecha e ele dá um leve tapa que me causa uma sensação nova mas prazerosa.
Suas estocadas firmes e fortes me fazem grunhir de prazer, sua mão volta pro meu cabelo puxando levemente pra trás.
— Eu sou seu dono... — Diz e respondo com um gemido. —...sou o único a quem você pertence.
Solta meu cabelo e dá outro leve tapa no meu rosto, solto um gemido alto lutando pra manter os olhos abertos mas não consigo.
— Olhos em mim! — Diz firme e abro os olhos o encarando, minha boca se abre soltando um gemido me deixando levar pelo orgasmo.
O escuto gemer alto e seus dedos afundam em meus quadris até eu sentir ele parando pouco a pouco, continuo com meu rosto pressionado contra a mesa pra recuperar a respiração.
Ele se retira de dentro de mim e me vira acariciando meu cabelo e parecendo preocupado.
— Machuquei você?
Nego com a cabeça e suspiro. — Estou com sede.
Ele assente e pega a boxer a vestindo. — Espere aqui, eu volto já.
Assim que ele fecha a porta eu rapidamente começo a abrir as gavetas da mesa atrás dessa bendita chave, eu só tinha essa chance e tinha que ser rápida.
— Merda! Onde essa chave esta? — Sussurro pra mim mesma.
Vasculho a mesa vendo alguns papéis ali e debaixo de uma delas vejo um molho de chaves, sorrio e rapidamente coloco a chave no bolso do meu vestido, volto pra onde estava e respiro fundo.
A porta se abre com Dante segurando dois copos de suco de laranja.
— Eu trouxe suco de laranja pra você...agora beba. — Me estende o copo e eu pego.
— Mandão... — Sorrio e dou um gole no suco.
Ele sorri. — Sim eu sei que sou, mas eu amo muito você e não quero que nada aconteça com você ou o bebê...
Sorrio e dou outro gole no suco, também amo muito o Dante e sei que ele não me faria mal...
...mas chegou a hora!
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Poder & Paixão - Dante Porcello
General FictionLIVRO I | PODER E PAIXÃO - DANTE PORCELLO LIVRO II | PODER E SALVAÇÃO Dante Porcello é o Don da máfia italiana, ele foi treinado desde os 16 anos pra ficar no lugar de seu pai como chefe da máfia o que o fez ser cruel e frio com todos ganhando respe...