Richard Rios🇨🇴

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Tema:Sn não se dá bem com seus pais, porém algo acontece e ela vai até sua atinga casa tentar falar com seu pai

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Tema:Sn não se dá bem com seus pais, porém algo acontece e ela vai até sua atinga casa tentar falar com seu pai.

POV Sn:

Estou jogada na cama, sem nada pra fazer. Meu namorado está no treino e só vai voltar daqui a duas horas.

Levanto da cama e vou até a cozinha. Abro a geladeira e pego um energético. Vou pra sala e coloco TWD, minha série favorita.

Depois de um tempo, escuto meu celular tocar. Vou até ele, achando que é meu namorado, porém é uma tia minha que eu não falo tem um tempo.

—Alô?—Atendo, confusa.

—Sn?—Minha tia pergunta do outro lado da linha.

—Oi.—cruzo as pernas.

—Vou tentar ser bem direta.—Ela fala e fico um pouco nervosa.—Eu sei que você e sua mãe nunca tiveram um relacionamento boa, mas eu acho certo eu te contar o que aconteceu.

—O que aconteceu?—Pergunto.

—Tem quatro dias que sua mãe faleceu...—Ela fala e eu sinto uma dor no coração.

—Por que ninguém me avisou antes?—Pergunto, me levantando do sofá.

—Todos pensaram que seu pai tinha te avisado, só que isso não aconteceu.—Ela explica.—Vou ter que desligar, tchau querida.

Vou até o quarto me sentando na cama, tentando raciocinar tudo o que aconteceu.

Eu e meus pais nunca tivemos uma relação paterna e nem materna. Eles sempre falavam o quanto eu era inútil, que se arrependeram de não terem me abortado, que eu era um lixo na vida deles e outros insultos.

Quando eu tinha 11 anos, eles me deixaram na casa do meu avô e minha avó e nunca mais foram me buscar.

No meu aniversário de 13 anos minha avó faleceu por causa de uma doença, só restando eu e meu avô. Quando eu tinha 17 foi a vez do meu avô partir. Isso me destruiu por muito tempo, até eu me encontrar com o Richard e ele me ajudar a superar isso.

Saber que minha mãe morreu, não foi a mesma coisa quando eu soube sobre meus avôs. Com eles eu fiquei arrasada, mas sabendo sobre minha mãe eu não sei o que estou sentindo.

Deixo uma lágrimas cair, mas não sei se é de tristeza ou de raiva por tudo o que eu passei com ela. Troco de roupa, pega a chave do meu carro e vou a caminho da minha casa antiga, tentar falar com meu pai.

Entro sem bater e vejo meu pai no sofá da sala com uma garrafa de uísque na mão.

—Pai?—Chamo ele, com medo da sua reação. Ele olha pra mim e se levanta.

—O que você está fazendo aqui?—Ele pergunta, tomando um gole da bebida.

—Fique sabendo sobre minha mãe e vim aqui vê como o senhor está.—Explico.

—Eu não te chamei aqui, sua burra!—Ele grita comigo e eu fecho os olhos, me arrependendo de ter vindo aqui. Tento falar, porém ele não deixa. Começa a me xingar de muita coisa.—Sua mãe morreu por sua culpa!—Ele aponta pra mim e joga a garrafa em mim. Antes de me acertar eu me abaixo, porém, um pedaço passa na minha bochecha rasgando-a.—Saia da minha casa, sua escrota.

Saio de lá, rapidamente, entrando no carro e dando partida pra minha casa. Vou o caminho todo chorando e pensando em tudo que ele me disse. Coloco o carro de qualquer jeito na garagem e entro em casa com os olhos embaçados por conta das lágrimas.

—Foi pra onde, mi amor?—Meu namorado pergunta, olhando pra a TV.—Cheguei mais cedo do treino pra ficar com voc...—Ele se levanta quando vê que estou chorando.—Por que você está chorando?—Ele pergunta, mas eu não consigo responder. Ele vem até mim, me abraçando e me pega no colo. Sussurrando coisas boas no meu ouvido.

[...]

Já se passou alguns minutos que estou no colo dele, enquanto ele faz carinho no meu cabelo. Ele me leva para o nosso quarto e se senta na cama comigo no seu colo.

—O que aconteceu?—Ele pergunta, afastando meu cabelo do meu rosto.—Quem fez esse machucado em vc?—Ele fica muito preocupado.

—Minha tia...—Começo a explicar e paro um pouco pra respirar, por que veio a vontade de chorar novamente. Volto a explicar e quando termino ele me abraça mais apertado e deixa beijos na minha cabeça e nos meus lábios.

—Esta tudo bem, linda.—Ele fala, fazendo carinho nas minhas costas.—Não vou deixar mais nada acontecer com você.—Ele deixa um beijo na minha bochecha machucada e eu reclamo um pouco, por causa da dor.—Vou cuidar disso.—Ele me coloca na cama com carinho e vai até o nosso banheiro, saindo de lá depois de uns minutos com uma mala de primeiros socorros.—Vem.—Ele bate no seu colo. Encaixo minhas pernas em volta da sua cintura.

—Obrigada.—Agradeço quase em um sussurro.

—Não precisa agradecer.—Ele fala, pegando algo pra colocar na minha bochecha.—Eu faço de tudo por você. Só não vou na casa do seu pai agora porque sei que vc não vai deixar e eu não quero sair de perto de você.

—Vai arder?—Pergunto, quando ele coloca algo líquido no algodão e vai em direção ao meu machucado.

—Um pouco.—Ele diz e passa na minha bochecha com delicadeza. Faço uma careta por causa da dor que me causou.

—Pronto.—Ele fala, quando termina de colocar o curativo.

—Não sei o que eu faria sem você na minha vida.—Deixo algumas lágrimas caírem dos meus olhos.

—Não precisa chorar, minha neném.—Ele fala, passando a mão no meu rosto.

[...]

Tudo pode está horrível, mas quando estou com meu namorado parece que tudo muda. A umas horas atrás eu está muito mal, porém agora estou jogando videogame com ele e estou perdendo todas.

—Voce está roubando.—Afirmo e bocejo de sono.

—Não estou não.—Ele nega, com um sorriso no rosto.—Você que é ruim.—Abro a boca, colocando a mão no peito.

—Me sentir atacada.—Falo, fingindo está ofendida. Damos risada e eu bocejo de novo.

—Está com sono, vida?—Richard pergunta e eu concordo com a cabeça.—Vamos pro quarto.

—Deixa eu ir nas suas costas?—Pergunto. Ele revira os olhos, porém deixa eu subir nas suas costas. Dou risada quando chegamos no quarto e ele me taca na cama.—Ainda bem que a cama é macia, se não eu tinha quebrado todos os meus ossos.

—Dramática.—Ele se joga do meu lado na cama.—Voce quer dormir em cima de mim?—Concordo com a cabeça e subo nele. Colocando minha cabeça no seu pescoço, abraçando ele.

—Te amo.—Falo um pouco abafado, por eu estou com minha cabeça no seu pescoço.

—Também te amo, minha gostosa.—Ele fala, deixando um beijo na minha testa. Ele faz carinho no meu cabelo até eu pegar no sono, o que não demora muito.

Imagine jogadores Ou Filha Deles☆☆☆Onde histórias criam vida. Descubra agora