Capítulo 28

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Mariano narrando

Meus pais estavam surpresos, não sei se era por causa da beleza de Luci ou por eu ter levado alguém em casa.

- Meu filho, que moça mais linda. - Minha mãe se levantou e veio andando em nossa direção. Deu um abraço apertado em Luci. Olhei para Luci e ela se controlava para não chorar, era nítido.

- Realmente, ela é linda. Meu pai veio logo atrás da minha mãe e também deu um abraço nela.

- Essa é Luci e Luci, esses são meus pais.

- É um grande prazer conhece-los. Eu posso te dar outro abraço? - Luci perguntou para minha mãe.

- Claro que sim, minha querida. Vem aqui. - Minha mãe a puxou pela mão e a envolveu em seus braços. Minha mãe era bem transparente, ela demonstrou gostar de Luci logo de cara. Luci soluçava de tanto chorar. - O que foi, aconteceu algumas coisa? - Minha mãe tentava conforta-la. Meu pai nos olhava sem entender nada.

- Mãe, tenho duas grandes novidades. Vou contar logo o motivo de Luci estar chorando assim. - Eu também já estava em prantos. - Foi ela quem doou o sangue para a senhora. Eu a encontrei... - Meu pai arregalou os olhos e logo já estava em prantos também, só ele sabia o medo que tinha de perder minha mãe.

- Mentira filho! Como você a achou? Procuramos por ela tanto tempo. - Ele se juntou ao abraço e me puxou também. Minha mãe chorava tanto e agradecia a Deus por ter encontrado Luci.

- Deixa eu te olhar minha querida. - Minha mãe segurou o rosto de Luci, depois que nos largamos do abraço. - Você é linda por dentro e por fora. Obrigada pelo o que você fez por mim.

- Deus sabe como eu queria ter notícias da senhora. Obrigada por ser forte e ter se mantido bem. - Luci respondeu.

- Vamos, vamos sentar aqui. - Meu pai chamou, a mesa do café da tarde já estava posta. Após Luci contar como tudo tinha acontecido, decidi falar sobre nós.

- Pai e mãe, quero apresentar Luci formalmente. A pedi hoje em namoro e hoje mesmo a pedi em casamento.

- Mentira, você vai casar filho? - Meu pai comemorou.

- Nós damos a nossa benção. Pode deixa que damos a casa de presente de casamento.

- Eu acabei de comprar um apartamento. Luci vai fazer faculdade, daí é próximo. Meu presente de aniversário para ela. - Peguei sua mão e dei um beijo.

- Então o que podemos dar? Mesmo assim vocês escolhem uma casa. Faço questão. Que dia é seu aniversário querida?

- É semana que vem. - Luci respondeu com as bochechas coradas.

- Então nós damos o carro, você tem carro? Pode escolher o qual você quer. - Minha mãe disse eufórica.

- Não precisa. Eu agradeço, mas não precisa. - Ela sorriu envergonhada.

- Não precisa ficar tímida. Agora somos uma família. - Disse meu pai.

- Podemos comprar uma casa para sua mãe. O que acha? - Falei e ela me olhou com os olhos rasos de lágrimas.

- Vocês fariam isso? Vocês não existem mesmo. Obrigada por tanta generosidade.

- O que precisar, é só falar. Agora somos uma família. Família fica unida e um cuida do outro. - Minha mãe falou. - Temos que ver a ornamentação do casamento. - Ela bateu palminhas.

- Pra quando vai ser? - Meu pai perguntou.

- Pode ser amanhã? - Falei uníssono com Luci. Rimos um para o outro.

- Vocês estão com pressa, heim! - Meu pai falou e meus pais também riram.

Após o café, levei Luci para conhecer a casa. A levei em meu quarto, ela sentou na cama e sorriu.

- O que foi? - Perguntei curioso.

- Realmente a cama para você tem que ser grande. Essa é enorme. - Ela deu leves batidinhas na cama.

- Dá pra ficarmos confortáveis. - Tirei o tênis e pulei na cama, a agarrei e puxei para deitar no meu braço. - Olha, não é confortável? - Ela gargalhou do susto que levou, quando a puxei.

- É sim, mas a minha parte preferida é seu braço. - Ela se ajeitou ali.

- Ah, é? O que mais você prefere? - Sorri para ela.

- Desse sorriso eu não preciso falar. Preciso? - Balancei a cabeça, dizendo não. - Eu prefiro você todo. Eu te amo Mariano.

- Repete novamente... Repete, por favorzinho... - Fiz um biquinho.

- Que eu te amo? Eu te amo.  - Ela sorriu e mordeu o lábio. A agarrei e tomei seus lábios com amor.

- Eu não estou acostumado a ouvir isso. - Olhei em seus olhos. - Eu te amo Luci. Eu prometo te fazer a mulher mais feliz desse mundo. Obrigado por ter entrado na minha vida. Eu te amo, meu amor. - Luci me puxou para um beijo. Sua pele era quente e macia,aquilo começou a ficar mais intenso.

Minhas mãos passeavam pelo seu corpo. A puxei para cima de mim. Segurei sua cintura, enquanto ela me beijava com desejo.
Ela abriu os botões da minha blusa, rapidamente a tirei deixando meu corpo amostra. Luci sentou em cima de mim e passou a mão no meu abdômen.

- Que coisa mais linda que você é. Eu te amo, Mariano. - Ela me acariciava.

- Você está acabando comigo. Vem aqui. - A puxei. Ela voltou a me beijar com intensidade. Passou a mão pelo cos da minha calça segurou o que tinha ali dentro, deixando bem claro o
que queria.

- Quero você Mariano. - Ela sussurrou no meu ouvido. Eu não sou louco de deixar minha futura esposa com vontades.

- Seu pedido é uma ordem, estou aqui pra satisfazer todas as suas vontades. - Tirei seu vestido pela cabeça, levantei para tirar a calça e aproveitei para trancar a porta. Luci estava tão pronta pra mim quanto eu pra ela.
Tirei sua lingerie cuidadosamente. Distribuí beijos por seu corpo e fiquei por cima dela.

- Você é mais lindo ainda, olhando por esse ângulo. - Sua respiração estava ofegante.

- Então você é privilegiada, pois só você me vê por esse ângulo. - Sorri e mergulhei em seus lábios.

Ajeitei Luci embaixo de mim e entrei vagarosamente nela. Aquilo a fez gemer baixinho, ela me puxou ainda mais pra cima dela. Com o passar do tempo, entrelaçou as pernas em mim, aquilo me deu mais passagem.
Luci rebolava de um jeito incrível, me fazendo chegar no êxtase em pouco tempo. Nos liberamos juntos.
A puxei para deitar no meu peito. Ela acariciava o meu tórax, com sua mão delicada. Dei um beijo em sua testa e enfiei meu nariz em seu cabelo.

- Podemos congelar o tempo? Eu não quero ter que ficar sem você.

- Se você quiser, eu me mudo hoje mesmo. Vou pra onde você quiser, é só me falar. - Ficamos ali deitados, eu acariciava seus cabelos e sentia seu cheiro suave.




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