Capítulo 29

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Mariano narrando

Levantamos e fomos para o banheiro tomar banho. Luci é tão perfeita, eu controlava minha cara de bobo.
Entrei para o box enquanto ela estava do lado de fora, ela estava amarrando um  coque alto.
Liguei o chuveiro e deixei a água cair na minha cabeça, encostei as mãos na parede e inclinei a cabeça para frente, fechei os olhos e sorri levemente. Como é bom ter alguém que te faz se sentir bem.

Ouvi a porta do box abrindo, logo em seguida suas mãos passaram por mim. Ela me abraçou por trás e descansou suas mãos na altura do meu peito.
Virei e a puxei pela cintura. Enfiei a mão em sua nuca e tomei seus lábios. A encostei no blindex, embaçado por causa da água quente.
Nossas respirações já estavam ofegantes demais e em poucos minutos já estávamos prontos um para o outro. A levantei pela cintura e ela envolveu as pernas na minha cintura. Encostei suas costas na parede e ali tivemos nosso terceiro momento de prazer.

Saimos e nos vestimos. Dei um moletom meu para Luci vestir. Ficou grande, mas ela continuava linda.
Deitamos na minha cama e eu nos cobri. Ela deitou de costas para mim, passei meu braço por ela e a puxei pra mais perto. Enfiei meu nariz no seu cabelo e adormecemos.
Acordei três horas depois, Luci ainda estava dormindo. Sai sem acorda -la e fui pedir para a cozinheira deixar as coisas em cima do fogão. Meu pai tinha um jantar de negócios, sabia que não iam jantar em casa.
Tinha um bilhete deles:

Amamos conhece Luci.
Marque o quanto antes o casamento, queremos a casa cheia de netinhos.
Traga sua mãe para um almoço.
Amo você meu filho, desejamos que seja feliz.
Cuide de Luci, ela é rara.
Com amor, Papai e mamãe <3

Eles eram tão maravilhosos, como me sinto feliz. Acho que tudo o que eu precisava, consegui ter.
Subi e verifiquei se Luci ainda estava dormindo. Sentei vagarosamente na cama e deitei ao seu lado.
Ela se mexeu um pouco e virou para o meu lado.

- Boa noite meu amor. - Dei um beijo em sua testa.

- Dormi por muito tempo? - Ele se espreguiçou e sorriu.

- Só um pouquinho. - Eu estava admirando aquela linda mulher.

- Nem dá vontade de ir embora. - Ela puxou o edredom e se cobriu até o nariz, deixando apenas os olhos de fora.

- Podemos ficar aqui, sem problemas nenhum. - Sorri para ela. - Só temos que avisar sua mãe.

- Eu esqueci completamente de avisar minha mãe. -Ela sentou na cama e pegou o celular dentro de sua bolsa, que estava na mesinha da cabeceira.
Após avisar sua mãe que eu a levaria em casa, descemos para jantar. Jantamos e eu fui levá-la em casa.

- Não vai ter problemas de você chegar com meu moletom em casa? - Eu estava preocupado com a reação da mãe dela.

- Não, acho que não tem problemas eu usar o moletom do meu futuro esposo. - Ela sorriu para mim e eu peguei sua mão, entrelaçando nossos dedos. Parei em frente sua casa e descemos, caminhamos até o portão e eu respirei fundo antes de entrar. Entramos e sua mãe estava sentada no sofá assistindo televisão.

- Boa noite. - Ela nos saudou.

- A benção mãe. - Esse é Mariano.

- Que coisa mais linda. - Ela se levantou e me deu um abraço. - Então quer dizer que você é a causa do sorriso bobo de Luci?

- Mãe! - Fiz um sinal para ela não comentar sobre isso.

- Aquele sobretudo é seu, né? Ela vive agarrada nele. - Ela riu e olhou pra mim.

- Mãe! - Luci estava com vergonha.

- Sente - se. Quer comer alguma coisa?

- Não, obrigado. Já jantamos. Gostaria de dizer que é um prazer conhecer a senhora.

- Muito obrigada. Acho que já vi seu rosto antes, só não estou lembrada de onde.

- Talvez seja da casa de Violette, eu tive algo com ela. Não sei o nome que dou para o que vivi com ela. - Cocei a cabeça.

- Isso mesmo, você sofreu com aquela. Via o jeito que ela te tratava, só queria te sugar.

- Sim. - Sorri.

- Ainda bem que agora você está bem.

- Mãe advinha uma coisa, a pessoa para quem meu sangue foi doado, a senhora não tem idéia para quem foi. Foi para a mãe de Mariano.

- Mentira! Gente, que mundo pequeno. E como ela está ?

- Está muito bem, graças a  Deus e a Luci.

-Luci tentou por muito tempo descobrir quem era. Até que desistimos por não ter pistas. Essa notícia melhorou mil vezes mais o meu dia.

- Aproveitando que estamos no momento de noticias boas. - Tomei coragem. - Eu vim aqui formalmente pedir sua filha em namoro.

- Se ela estiver feliz é o que importa. - A mãe de Luci olhou para ela e sorriu.

- Então, já que a senhora já deixou eu namorar. Agora eu quero pedir sua filha em casamento. - A mãe de Luci cobriu a boca com uma das mãos.

- O que houve? Por que estão com tanta pressa?

- Eu não vou conseguir viver longe da sua filha. Eu estou  extremamente apaixonado. - Olhei para Luci e peguei sua mão.

- Eu dou minha benção. Vejo que você faz muito bem para ela. Desejo toda felicidade do mundo. E que vocês me dêem um monte de netinhos.

- Mãe! - Luci estava envergonhada. Será que isso era mal de mãe? Usou as mesmas palavras da mãe. Após muita conversa, Luci foi me levar no portão.

- Obrigado por hoje. - Eu estava abraçado com ela.

- Eu que te agradeço. Obrigada por me fazer feliz.

- Luci, vou ver os documentos que precisamos para casar. Você está certa de que quer casar agora?

- É a maior certeza que tenho agora. - Ela deitou a cabeça no meu peito. - Eu te amo, não quero te perder.

- Eu sou seu. Ninguém vai me tirar de você.

- Eu também sou completamente sua. Pode marcar para o quanto antes, nosso casamento . Não precisa de festa, só quero poder viver com você.

- Fala isso pra minha mãe. Com certeza ela já está idealizando a festa em sua mente. Eu não sou chegado em festa, então ela nunca organizou para mim. Até porque não tenho amigos. Ela não vai perder a oportunidade, então já te peço desculpas por isso.

- Está tudo bem, eu entendo. Você é o único filho.

- Que bom que você entende. Eu te amo. Obrigado por ser essa pessoa maravilhosa.

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