Capitulo 4

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Olá!!

Boa leitura pra vocês e desculpem a demora 🥰😘

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Charlotte Austin' Point of View.

Que droga! Beije-me! Eu imploro, mas não me movo. Eu estou paralisada por causa de uma necessidade estranha, desconhecida, completamente cativada por ela. Eu estou olhando fixamente para a boca perfeitamente esculpida de Engfa Waraha, hipnotizada e ela está olhando para mim, seu olhar encoberto, seus olhos escurecidos.

Ela respira mais rápido que o habitual e eu parei completamente de respirar. Eu estou em seus braços. Beije-me, por favor. Ela fecha seus olhos, respira fundo e sacode brevemente sua cabeça como se respondesse minha pergunta muda. Quando ela abre seus olhos novamente, é com algum novo propósito, uma vontade de aço.

- Charlotte, você deveria me evitar. Eu não sou mulher para você… - Ela sussurra.

O quê? De onde veio isso? Seguramente, eu é quem deveria decidir.

Eu franzo minha testa para ela e balanço minha cabeça diante da rejeição. Respire, Charlotte, respire.

- Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora… - Ela quietamente diz e se afasta suavemente.

A adrenalina corre por meu corpo, não sei se por causa do ciclista ou da proximidade inebriante dela, mas estou fraca e arrepiada. NÃO! Minha mente grita quando ela se afasta e sinto-me roubada.

Ela tem suas mãos em meus ombros, segurando-me o comprimento de um braço, analisando minhas reações cuidadosamente. E a única coisa que eu posso pensar é que eu queria ter sido beijada, fiz isto malditamente óbvio e ela não quis. Ela não me quer. Ela realmente não me quer. Eu realmente estraguei o café da manhã.

- Estou bem. - Eu respiro, achando minha voz. - Obrigada! - Murmuro cheia de humilhação.

Como eu podia ter interpretado mal a situação entre nós? Eu preciso me afastar dela.

- Pelo que? - Ela franze a testa. Suas mãos não saem de mim.

- Por me salvar. -  Eu sussurro.

- Aquele idiota estava indo na direção errada, eu estou contente que eu estava aqui. Eu estremeço só de pensar no que poderia ter acontecido com você. Você quer vir e se sentar no hotel um pouco? - Ela me solta, suas mãos ao seu lado e eu na sua frente me sinto uma idiota.

Com uma sacudida, procuro clarear minha cabeça. Eu só quero ir embora. Todas as minhas esperanças inarticuladas foram esmagadas. Ela não me quer. O que eu estava pensando? Eu brigo comigo mesma. O quê Engfa Waraha poderia querer com vocề? Meu subconsciente zomba de mim.

Eu me abraço e me viro em direção à rua e noto com alívio que ohomenzinho verde do sinal de trânsito apareceu. Rapidamente atravesso a rua, consciente de que Engfa Waraha está logo atrás de mim. Fora do hotel, eu giro brevemente para enfrentá-la, mas não posso olhar em seus olhos.

- Obrigada pelo chá e por ter concordado com as fotos. - Eu murmuro.

- Charlotte ... eu…  - Ela para e a angústia em sua voz exige minha atenção, então eu a olho, de má vontade. Seus olhos castanhos são como o deserto, enquanto ela corre a mão pelos seus cabelos. Ela parece destruída, frustrada e todo o seu controle evaporou.

- O quê, Senhora? - Eu fico irritada porque ela não fala.

- Nada.

Eu só quero ir embora. Eu preciso levar meu frágil e ferido orgulho para longe e de alguma maneira curá-lo.

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