Capítulo 51

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Bom dia! 😘❣️

Atualização do dia entregue cedo ✔️

Boa leitura 😘
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Charlotte Austin' Point of View

Olho com horror as marcas vermelhas em meus seios.

Chupões! Eu tenho chupões! Sou casada com uma das empresárias mais respeitadas dos Estados Unidos, e ela me deu malditos chupões. Como é que eu não senti quando ela fez isso comigo? Ruborizo. O fato é que eu sei exatamente por que a Srta. Orgasmo estava usando suas habilidades de fina motricidade sexual em mim.

Meu subconsciente olha sobre seus óculos de meia-lua e faz um gesto de desaprovação, enquanto minha deusa interior estava cochilando em sua espreguiçadeira, fora de combate. Bocejo para o meu reflexo. Meus pulsos têm um vergão vermelho ao seu redor, por causa das algemas. Sem dúvida, elas machucam. Examino os meus tornozelos, mais vergões. Inferno, parece que estive em algum tipo de acidente.

Olho para mim mesma, tentando absorver a minha aparência. Meu corpo está tão diferente nestes dias. Ele mudou sutilmente desde que eu a conheci... Fiquei mais magra e em forma, e meu cabelo está brilhante e bem cortado. Minhas unhas estão cuidadas, os meus pés também, minhas sobrancelhas depiladas e belamente desenhadas.

Pela primeira vez na minha vida, estou bem preparada, exceto por estas hediondas mordidas de amor. Mas não quero pensar em tratamentos de beleza no momento. Estou muito zangada. Como ela se atreve me marcar desse jeito, como uma adolescente? No pouco tempo que estivemos juntas, ela nunca me deu chupões. Eu pareço como o inferno. Sei por que ela fez isso. Droga de maníaca por controle. Certo!

Meu subconsciente cruza os braços sob o seu pequeno peito, ela foi longe demais desta vez. Saio do banheiro e caminhinho para o armário, evitando até mesmo um olhar em sua direção. Tirando o roupão, pego o meu moletom e uma camiseta. Desfaço a trança, pego uma escova de cabelo na minha pequena bolsa de vaidades e escovo os meus cabelos emaranhados.

— Charlotte, — Engfa chama e ouço sua ansiedade.  — Você está bem?

Eu a ignoro. Eu estou bem? Não, eu não estou bem. Depois do que ela me fez, eu duvido que poderei vestir um traje de banho, muito menos um dos meus biquínis ridiculamente caros, pelo resto da nossa lua de mel. Pensar nisso me enfurece. Como ela se atreveu? Vou lhe dar o seu "você está bem". Meu sangue ferve. Posso me comportar como uma adolescente, também!

Volto para o quarto, atiro a escova de cabelo nela, viro e saio, não antes de ver sua expressão de choque e sua reação relâmpago de levantar o braço para proteger sua cabeça, fazendo com que a escova bata inutilmente contra seu antebraço e caia na cama.

Saio do camarote enfurecida, subo as escadas e vou para o convés, fugindo em direção à proa. Preciso de algum espaço para me acalmar. Está escuro e o ar está ameno. A brisa morna traz o cheiro do Mediterrâneo e o aroma de jasmim e buganvília, que vem da costa. O Fair Lady desliza facilmente pelo mar calmo de cobalto, enquanto descanso os cotovelos no parapeito de madeira, olhando para a praia distante, onde piscam e brilham luzinhas.

Dou um suspiro profundo e lentamente começo a acalmar. Estou ciente dela atrás de mim, antes mesmo de ouvi-la.

— Você está com raiva de mim, — ela sussurra.

— Não diga, Sherlock!

— O quão brava?

— Na escala de um a dez, acho que estou no cinquenta. Legal, hein?

— Muito brava. — Ela parece surpresa ie impressionada ao mesmo tempo.

— Sim. A ponto de partir para a violência, — digo por entre dentes cerrados.

Cinquenta Tons de Englot Onde histórias criam vida. Descubra agora