Capítulo 9

2.9K 138 68
                                    

Olá queridos leitores

Como vocês estão desde a última atualização? 😅😅

Boa leitura !! 📖

**************************************

Charlotte Austin' Point of  View.

A luz inundava o quarto, arrancando-me de um sono profundo, eu me espreguiço e abro os olhos. Era uma bonita manhã de maio, com Seattle aos meus pés. 

Uau, que vista.

Engfa está profundamente adormecida ao meu lado. Surpreende-me que esteja ainda na cama. Como está de cara para mim, tenho a oportunidade de examiná-la bem, pela primeira vez.

Seu formoso rosto parece mais jovem, relaxada em seu sono. Seus lábios esculturais, carnudos estão ligeiramente abertos, e os seus cabelos, limpo e brilhante, em gloriosa confusão. 

Como alguém pode ser tão bonita e mesmo assim ser fria? Recordo de seu quarto no andar de cima... Talvez não seja tão fria.

Sacudo minha cabeça, tenho muito em que pensar. Sinto a tentação de esticar a mão e tocá-la, mas está tão adorável dormindo, como uma garotinha. Eu não tenho que me preocupar com o que estou dizendo, nem pelo que ela diz. Ela tem planos, especialmente planos para mim.

Eu poderia passar o dia todo a contemplando, mas tenho minhas necessidades fisiológicas. Saio devagar da cama, vejo sua camisa branca no chão e me visto com ela. Dirijo-me para uma porta pensando que podia ser o banheiro, mas acabo dentro de um closet tão grande quanto o meu quarto.

Filas e filas de trajes caros, de vestidos, sapatos, saias e blusas. Para que necessita de tanta roupa? Eu estalo a língua em desaprovação. Na verdade, o closet de Heidi certamente não fica devendo nada a este. Heidi! Oh, não. Não me lembrei dela uma única vez a noite toda. Eu tinha que lhe mandar uma mensagem. Merda. Ela vai se zangar comigo. Por um segundo, me pergunto como está com Tina.

Volto para o quarto, Engfa continua dormido. Abro a outra porta. É o banheiro, maior que meu quarto de dormir. Para que necessita tanto espaço uma mulher sozinha? Duas pias, eu observo c00om ironia. Se nunca dorme com ninguém, uma das duas não é utilizada.

Olho-me no enorme espelho. Pareço diferente? Sinto-me diferente. Para ser sincera, estou um pouco dolorida, e os músculos... É como se nunca tivesse feito exercício na vida. Você não faz exercícios em sua vida, diz meu subconsciente, que despertou. Ele me olha franzindo os lábios e batendo com o pé no chão.

Acaba de se deitar com ela, você entregou sua virgindade a uma mulher que não a ama, que tem planos muito estranhos para você, que quer convertê-la em uma espécie de pervertida escrava sexual. VOCÊ ESTÁ LOUCA? Ele grita para mim. Sigo me olhando no espelho e estremeço.

Tenho que assimilar tudo isto. Honestamente, gostei de perder para uma mulher que está para além de bonita, mais rica que qualquer um, e que tem um Quarto Vermelho da Dor me esperando. Estremeço. Estou desconcertada e confusa.

Meu cabelo está um desastre, como sempre. Tento pôr ordem com os dedos, mas não o consigo e me rendo. Possivelmente tenho algum elástico na bolsa. Estou faminta. Volto para o quarto. A bela adormecida continua dormindo. Assim a deixo e vou à cozinha. Oh não, Heidi... Deixei a bolsa no estúdio de Engfa. Vou buscá-la e pego meu celular. Três mensagens.

'Tudo ok Char?'

'Onde está? bunduda!'

'Que droga Charlotte!?'

Ligo para Heidi, mas não me responde e lhe deixo uma mensagem na secretária eletrônica, lhe dizendo que estou viva e que a toda poderosa não acabou comigo, bem, ao menos não no sentido que poderia lhe preocupar... Ou talvez sim.

Cinquenta Tons de Englot Onde histórias criam vida. Descubra agora