Capítulo 8

3.1K 153 136
                                    

Voltei para a atualização mais esperada 🤭😅😅

DICA: Não leiam em público 🔥😈

Espero que compense a espera por um hot 🤭

Boa leitura 😘

**************************************

Charlotte Austin' Point of View.

Engfa percorre seu estúdio de um lado a outro passando as mãos pelos cabelos. As duas mãos.. O que quer dizer? Que está duplamente zangada. Seu férreo controle habitual parece haver rachado.

— Não entendo por que não me disse isso. — Ela diz zangada.

— Não vi razão para isso. Não tenho por costume ir falando por aí sobre a minha vida sexual. Além disso... Acabamos de nos conhecer.

Olho para as minhas mãos. Por que me sinto culpada? Por que está tão zangada? Olho para ela.

— Bom, agora sabe muito mais de mim. — Diz-me bruscamente, e aperta os lábios. — Sabia que não tinha muita experiência, mas... Virgeml — Ela fala como se fosse um insulto. — Inferno, Charlotte, eu acabei de te mostrar... — Queixa-se. — Que Deus me perdoe. Já beijaram você alguma vez, sem que tenha sido eu?

— Claro que sim! — Respondo-lhe tentando parecer ofendida. 

Ok.. talvez, duas vezes.

— E ninguém a fez se apaixonar? Realmente, não entendo. Tem vinte cinco anos, quase vinte e seis. Você é bonita e... — Volta a passar a mão pelos cabelos. 

Bonita! Ruborizo- me de alegria. Engfa Waraha me considera bonita. Entrelaço os dedos e olho para ela fixamente, tentando dissimular meu estúpido sorriso. Talvez ela seja míope.. Meu subconsciente adormecido levanta a cabeça. Onde estava quando eu necessitava dele?

— E você está realmente falando sobre o que quero fazer, quando não tem experiência? — Junta suas sobrancelhas outra vez. — Por que evitou o sexo? Conte-me, por favor. 

Encolho os ombros.

— Ninguém realmente, você sabe... Ninguém me fez sentir assim, só você. E no final, você é uma espécie de monstro. Por que está tão zangada comigo? — Sussurro.

— Não estou zangada contigo, estou zangada comigo. Eu pensei que… — Ela suspira. 

Olha atentamente para mim e balança a cabeça.

— Charlotte...

— Sim. 

Ela suspira realmente muito nervosa

— Diz alguma coisa, o que eu te propus te assusta? — Ela diz anciosa faminta por resposta. — Charlotte eu sempre quis você, desde a entrevista, te quis desde que você se estatelou no chão da minha sala. — Ela diz expressiva.

— Você me negou. — Digo lembrando do nosso café naquela manhã.

— Não, eu estava com receio, você me parecia tão ingênua, tão doce e você tem algo que me atrai que me interessa muito em ti. E eu me arrependo amargamente de não ter a beijado quando você me permitiu. — Ela diz abaixando a cabeça pensativa. — Se te assusta você pode ir, o helicóptero te espera, mas saiba que eu desejo muito que fique aqui nesta noite comigo. — Ela suplica a mim.

— Eu não sei o que pensar, você escondeu o jogo, mas eu ainda sei que quero estar com você. 

Ela suspira aliviada.

— Quer partir? — Pergunta-me, em tom gentil.

— Não, a menos que você queira que eu parta. — Murmuro. 

Cinquenta Tons de Englot Onde histórias criam vida. Descubra agora