Cinquenta Tons de Englot

Capítulo 53

Boa noite queridas Englotinhas!! 🤗

Peço desculpas pela demora para atualizar, não estive nos meus melhores dias. Mas finalmente consegui atualizar para vocês 😅😁

Uma boa leitura 😘
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Charlotte Austin' Point of View

Eu me mexo, instintivamente procurando por Engfa, só para sentir sua ausência. Merda! Acordo e imediatamente a procuro pela cabine, ansiosamente.

Engfa está me olhando da pequena e acolchoada poltrona, perto da cama. Abaixando-se, ela deixa alguma coisa no chão, então se levanta e deita na cama ao meu lado.

— Ei, não entre em pânico. Está tudo bem — ela diz. Sua voz é suave e moderada, como se estivesse falando com um animal encurralado e selvagem.

Carinhosamente, ela coloca meu cabelo para trás do meu rosto, e eu me acalmo imediatamente. A vejo tentando, e falhando, em esconder sua preocupação.

— Você tem estado tão agitada nos últimos dois dias — murmura, com olhos arregalados e sérios.

— Eu estou bem, Engfa — dou a ela meu sorriso mais brilhante, porque não quero que ela saiba o quanto estou preocupada com o incidente criminoso.

A lembrança dolorosa do que senti quando Charlie Tango foi sabotado e Engfa desapareceu, aquele vazio oco e a indescritível sensação de dor, continuam reaparecendo em minha memória, me aborrecendo e arrebatando meu coração. Mantenho o sorriso fixo no rosto, tentando reprimir essa lembrança.

— Você estava me assistindo dormir?

— Sim — ela diz, olhando para mim de forma constante, me observando. — Você estava falando.

— Ah? — Merda! —  O que eu estava dizendo?

— Você está preocupada — ela acrescenta, seus olhos se enchem de preocupação.

Não há nada que eu possa esconder dessa mulher? Ela se inclina e beija entre minhas sobrancelhas.

— Quando você franze o cenho, um pequeno V se forma bem aqui. É suave para beijar. Não se preocupe, Nuu, eu vou cuidar de você.

— Eu não estou preocupada comigo, mas com você — resmungo. — Quem está atrás de você?

Ela sorri indulgentemente diante do meu tom.

— Eu sou velha o suficiente para cuidar de mim mesma. Vem, levante-se. Há uma coisa que eu gostaria de fazer antes de irmos para casa — ela sorri para mim como uma menina travessa e aperta meu traseiro.

Eu grito assustada, percebendo que hoje estamos voltando para Seattle, e minha melancolia floresce. Não quero ir embora.

Eu apreciei estar com ela vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, e não estou pronta para compartilhá-la com sua empresa e sua família. Tivemos uma lua de mel bem-aventurada, com alguns altos e baixos, admito, mas isso é normal para um casal recém-casado, certo?

~•~

Engfa não pode conter sua empolgação de menina, e apesar dos meus pensamentos sombrios, ela me contagia. Quando ela se ergue graciosamente para fora da cama, eu a sigo, intrigada. O que ela tem em mente?

Engfa prende a chave no meu pulso.

— Você quer que eu dirija?

— Sim — Engfa sorri. — Isso não está muito apertado?