Capítulo 12

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Bom dia !!! Começando a semana com mais um capítulo !!

Já vou avisando, não leiam em público que segundou com hot 😉❤️‍🔥❤️‍🔥

Boa leitura e até o próximo 😘

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Charlotte Austin' Point of View.

Pela primeira vez na vida, decido sair para correr voluntariamente. Procuro pelos meus tênis, que raramente vejo, visto uma calça de moletom e uma camiseta. Faço uma trança, enquanto as lembranças vêm à tona, e coloco meu iPod. Não consigo mais ficar na frente da tela e absorver mais conteúdo inquietante.

Preciso queimar essa energia excessiva e estressante. Queria mesmo era correr até o hotel Heathman e confrontar essa maníaca do controle sobre o sexo. Mas são oito quilômetros de distância, duvido que consiga correr dois, e ela pode não aceitar, o que seria humilhante.

Heidi saiu para comprar roupas, provavelmente para suas férias em Barbados, principalmente biquínis e cangas combinando. Ela vai arrasar com todos esses modelos, mas mesmo assim, faz questão de provar todos e me obriga a sentar e comentar como ficaram.

Não há muitas maneiras de dizer: "Você está incrível, Heidi ". Apesar de estar magra, tem umas curvas de parar o trânsito. Ela não faz isso de propósito, eu sei, mas no final arrasto meu cansado corpo coberto de suor até o meu quarto com a desculpa de empacotar mais algumas caixas. Levo o computador sem fio comigo, ligo e escrevo uma mensagem para Engfa:

De: Charlotte Austin

Bem, vi o suficiente. Foi um prazer te conhecer.

Pressiono "Enviar", abraçando-me e rindo da minha piada. Será que ela vai achar isso tão engraçado? Oh, droga... Provavelmente não. Engfa Waraha não é conhecida por seu senso de humor. Embora eu saiba que ela o tem, porque já presenciei. Talvez ela ignore. Aguardo ansiosamente sua resposta... E espero... E espero.

Olho para o relógio. Já se passaram dez minutos.

Para tentar esquecer a angústia que se instala em meu estômago, começo a fazer o que disse a Heidi que faria: empacotar as coisas do meu quarto. Começo colocando meus livros em uma caixa.

Por volta das nove, ainda não há notícias. Talvez ela tenha saído. Estou irritada e teimosa, coloco os fones do iPod, ouço Snow Patrol e me sento à minha mesa para reler o contrato e anotar minhas observações e comentários.

Não sei por que, ergo os olhos, talvez tenha percebido um leve movimento no canto do olho, sei lá, mas quando olho, ela está parada na porta do meu quarto, observando-me atentamente. Ela está com as típicas calças de flanela preta e uma blusa branca, girando delicadamente as chaves do carro. Tiro os fones do ouvido, arregalo os olhos e fico paralisada.

"Boa noite, Charlotte ", sua voz é fria, sua expressão, cautelosa e indecifrável. A capacidade de falar me abandona.

Maldita Heidi , deixou-a entrar sem me avisar. Estou vagamente ciente de que ainda estou de moletom suado e sem tomar banho, enquanto ela está muito bonita, com as calças caídas elegantemente nos quadris. E o que é pior, ela está no meu quarto.

"Eu senti que a sua mensagem merecia uma resposta em pessoa", ela explica em tom seco.

Abro a boca e volto a fechá-la, duas vezes. A piada é sobre mim. Nunca, neste ou em qualquer universo alternativo, eu esperava que ela largasse tudo e viesse até aqui.

"Posso me sentar?" ela pergunta, agora com um brilho divertido nos olhos. Obrigada, meu Deus... Talvez a brincadeira tenha parecido engraçada. Eu concordo com um sinal de cabeça.

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