Cinquenta Tons de Englot

Capítulo 58

Boa noite queridas Englotinhas!!! 🥰🥰

Como o prometido para o levantamento da #alwaywithEnglotxSnack em apoio a Englot e Snack estou trazendo a atualização 😌🫰🏻

Obrigada a todas Englotinhas que deixou seu comentário, fiquei muito feliz que até passou de 20 comentários no meu twitter (@Juh__23_)

Só peço uma coisa, não me matem 😬

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Charlotte Austin' Point of View

Meu coração está batendo e o sangue tamborila ruidosamente em meus tímpanos. O álcool flui pelo meu corpo, amplificando a intensidade do som.

— Ela está... — me engasgo, incapaz de terminar a frase. Olho, com os olhos arregalados e aterrorizados, para Ryan. Não consigo nem encarar a figura caída de bruços no chão.

— Não, senhora. Apenas desmaiada.

O alívio me inunda. Oh, graças a Deus.

— E você? — pergunto, olhando para Ryan. Só então percebo que nem sei seu nome de batismo. Ele ofega, como se tivesse corrido uma maratona, e limpa o canto da boca para remover o rastro de sangue. Um hematoma leve começa a se formar em seu rosto.

— Ela lutou como um demônio, mas estou bem, Srta. Waraha — responde Ryan com um sorriso tranquilizador. Se o conhecesse melhor, diria que ele parece um pouco presunçoso.

— E a Sra. Mee? — Oh, não... Ela está bem? Foi prejudicada?

— Estou aqui, Lotte.

Olho para trás e vejo Mee. Ela está de camisola e robe, com os cabelos soltos, o rosto pálido e os olhos arregalados, provavelmente tão grandes quanto os meus.

— Ryan me acordou. Insistiu que eu viesse aqui — ela aponta para a sala de Taylor. — Estou bem. E você?

Concordo rapidamente com a cabeça, notando que ela provavelmente saiu direto do quarto do pânico ao lado do escritório de Taylor. Quem diria que precisaríamos dele tão cedo? Engfa havia insistido para instalá-lo logo após nosso noivado, e eu revirara os olhos na época. Agora, vendo Mee de pé à porta, sou grata pela clarividência de Engfa.

O rangido da porta do hall de entrada me distrai. Ela está pendurada fora das dobradiças. O que diabos aconteceu?

— Ela estava sozinha? — pergunto a Ryan.

— Sim, senhora. Você não estaria aqui se ela não estivesse, posso garantir — Ryan responde, soando levemente ofendido.

— Como ela entrou? — ignoro o tom dele e insisto.

— Pelo elevador de serviço. Ela conseguiu um bom par de chaves, senhora.

Olho para a figura caída de Lingling. Ela parece estar usando um uniforme.

— Quando?

— Cerca de dez minutos atrás. Eu a vi no monitor de segurança. Ela estava usando luvas... meio estranho, considerando que é agosto. Eu a reconheci e decidi deixar entrar. Assim, eu sabia que a pegaria. Você não estava aqui e Mee estava segura, então percebi que era agora ou nunca — explica Ryan, parecendo satisfeito consigo mesmo. Sawyer faz uma careta de desaprovação para ele.

Luvas? Esse pensamento me distrai, e olho para Lingling mais uma vez. Sim, ela está usando luvas de couro marrom. Arrepiante.

— E agora? — Tento afastar as possíveis ramificações da minha mente.