Capítulo 2

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Olá novamente!!

Voltei com mais um capítulo!! Espero que tenham paciência com as atualizações, estou fazendo tudo pelo celular então demora um pouquinho 😅

Senti falta dos comentários!! É bom ver "rostinhos" conhecidos aqui de novo !

Desejo uma boa leitura para vocês ☺️

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Charlotte Austin 'Point of View.

Meu coração está disparado. O elevador chega ao andar térreo, e eu desço assim que as portas se abrem, tropeçando mais uma vez, mas felizmente não caindo de bruços no chão de arenito imaculado. Eu corro para as largas portas de vidro e, por fim, estou livre no tonificante, limpo, ar úmido de Seattle.

Levantando meu rosto, dou boas-vindas à fresca chuva refrescante. Fecho os olhos e tomo uma profunda e purificadora respiração, tentando recuperar o que resta do meu equilíbrio.

Ninguém jamais me afetou desse modo como Engfa Waraha o fez, e eu não consigo entender o porquê. É sua aparência? Sua civilidade? Sua riqueza? Seu poder? Eu não entendo minha reação irracional.

Dou um suspiro enorme de alívio. O que, em nome dos céus, foi tudo aquilo? Inclino-me contra uma das colunas de aço do edifício e, valentemente, tento me acalmar e juntar meus pensamentos.

Agito a cabeça. Puta merda! O que foi aquilo? Meu coração se estabiliza, voltando ao seu ritmo regular, e eu posso respirar normalmente de novo. Dirijo-me ao meu carro.

Quando deixo os limites da cidade para trás, começo a me sentir tola e envergonhada, enquanto reproduzo a entrevista em minha mente.

Certamente estou reagindo a algo que está na minha imaginação. Certo, então ela é muito atraente, confiante, autoritária, à vontade consigo mesma, mas, por outro lado, é arrogante e, por todos os seus modos impecáveis, ditadora e fria. Bom, pelo menos à primeira vista.

Um arrepio involuntário percorre minha espinha. Ela pode ser arrogante, entretanto, tem o direito de ser; conseguiu tanto em uma idade tão jovem. Ela não suporta os imbecis, mas por que deveria? Estou irritada por Heidi não ter me dado uma breve biografia dela.

Enquanto cruzo ao longo da I-5, minha mente continua a vagar. Estou perplexa por existirem pessoas tão empenhadas em triunfar. Algumas de suas respostas eram tão enigmáticas, como se tivesse uma agenda oculta.

E aquelas perguntas de Heidi sobre a adoção e se ela é homossexual!? Estremeço. Não posso acreditar que disse aquilo. Que o chão me engula agora! Toda vez que eu pensar sobre essa pergunta no futuro, vou corar de vergonha. Maldita Heidi Jensen!

Verifico o velocímetro. Estou dirigindo mais cautelosamente do que normalmente faria em qualquer outra ocasião. E sei que é por causa da lembrança de dois olhos castanhos penetrantes me olhando, e uma voz rouca dizendo para eu dirigir com cuidado.

Agito a cabeça e percebo que ela parece mais uma mulher com o dobro de sua idade.

— Esqueça isso, Charlotte! — falo comigo mesma.

Chego à conclusão de que foi uma experiência muito interessante, mas não devo insistir nisso. Deixe isso para trás. Nunca mais vou vê-la.

Fico imediatamente alegre com esse pensamento. Ligo o MP3, aumento o volume bem alto, me encosto e ouço o estrondoso rock alternativo enquanto pressiono o acelerador.

Quando atinjo a I-58, percebo que posso dirigir tão rápido quanto quiser.

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Cinquenta Tons de Englot Onde histórias criam vida. Descubra agora