Capítulo 38

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Boa noite englotinhas!!

Voltei com mais uma atualização!! E para compensar a demora, espero deixar vocês bem alimentadas 😏🔥

Local privado e o fone de ouvido é a minha recomendação 😉

Boa leitura 😘
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Charlotte Austin' Point of View

— Você falou com ela hoje? — Pergunto a Engfa enquanto esperamos a chegada da Sra. Robinson.

— Sim.

— O que você disse?

— Eu disse que você não queria vê-la, e que eu entendia suas razões. Eu também disse a ela que eu não apreciava que agisse por trás das minhas costas. — Seu olhar é impassível, sem nenhum humor.

Ah, bom.

— O que ela disse?

— Ela se afastou de uma forma que só Meiji pode. — Sua boca se apertada em uma linha torta.

— Por que você acha que ela está aqui?

— Eu não tenho ideia. — Engfa dá de ombros.

Taylor entra no quarto grande de novo.

— Sra. Lincoln, — anuncia.

E aqui está ela... Por que ela é tão malditamente atraente? Ela está vestida inteiramente de preto com detalhes em branco: calça social apertada, uma camisa curta que enfatiza a barriga perfeita, e um blazer por cima.

Engfa me puxa para perto.

— Meiji, — ela diz, seu tom confuso.

Ela olha para mim e fica de boca aberta em estado de choque, congelada no local. Ela pisca antes de encontrar sua voz suave.

— Sinto muito. Eu não sabia que você tinha companhia, Engfa. É segunda-feira, — ela diz, como se isso explicasse o porquê dela estar aqui.

— Namorada, — Engfa diz usando o título como explicação e inclina a cabeça para um lado e sorri.

Ela sorri, um sorriso lento e radiante direcionado totalmente para ela. É enervante.

— Claro. Olá, Charlotte. Eu não sabia que você estaria aqui. Eu sei que você não quer falar comigo. Eu aceito isso.

— Sim? — Eu afirmo silenciosamente, olhando para ela e tomando todos nós de surpresa. Com uma ligeira careta, ela move-se mais para dentro da sala.

— Sim, eu recebi a mensagem. Eu não estou aqui para te ver. Como eu disse, Engfa raramente tem companhia durante a semana. — Ela faz uma pausa. — Eu tenho um problema, e eu preciso falar com Engfa sobre isso.

— Ah? — Engfa se endireita. — Você quer uma bebida?

— Sim, por favor, — murmura em gratidão.

Engfa busca um copo enquanto Meiji e eu ficamos sem jeito olhando uma para a outra. Ela agita um anel de prata grande em seu dedo do meio, enquanto eu não sei para onde olhar. Finalmente, ela me dá um pequeno sorriso apertado e se aproxima do console da cozinha e se senta no banquinho de bar no final. Ela, obviamente, conhece bem o local e se sente confortável se movimentando por aqui.

Não posso ficar? Eu vou? Oh, isso é tão difícil. Meu subconsciente faz carrancas para a mulher com o rosto de harpia mais hostil.

Há tanta coisa que eu quero dizer a esta mulher, e nenhuma delas de cortesia. Mas ela é amiga de Engfa. Sua única amiga. Apesar de toda a minha aversão a essa mulher, eu sou naturalmente educada. Decidida a ficar, me sento tão graciosamente quanto possível no banquinho de Engfa, desocupado. Engfa derrama vinho em cada um de nossos copos e senta-se entre nós no bar. Ela não pode sentir quão estranho é isso?

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