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Boa leitura 🫰🏻😘
_____________________________________________Charlotte Austin' Point of View
Engfa está prostrada de joelhos aos meus pés, segurando-me com seu firme olhar castanho. É a visão mais assustadora e preocupante que eu já vi, mais do que Pich e sua arma. A vaga imprecisão alcoólica que estou sofrendo evapora num instante, e é substituída por um formigamento no meu couro cabeludo, e uma sensação arrepiante de condenação quando o sangue drena do meu rosto.
Eu inalo fortemente com o choque. Não. Não, isso está errado, tão errado e tão perturbador.
— Engfa, por favor, não faça isso. Eu não quero isso.
Ela continua a encarar-me passivamente, sem se mover, sem dizer nada. Oh, porra. Minha pobre Marrenta. Meu coração aperta e torce. Que diabos eu fiz com ela? Lágrimas picam meus olhos.
— Por que você está fazendo isso? Fale comigo — eu sussurro.
Ela pisca uma vez.
— O que você quer que eu diga? — ela diz suavemente, brandamente, e por um momento fico aliviada por ela estar falando, mas não desse jeito, não. Não.
Lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto, e de repente, era demais vê-la na mesma posição prostrada que a criatura patética de Pich. A imagem de uma mulher realmente poderosa, que ainda menina foi horrivelmente maltratada e negligenciada, que se sentia indigna do amor de sua família perfeita, e da sua muito menos perfeita namorada... minha menina perdida... isso rompe meu coração.
Perda, compaixão e desespero, tudo ondula em meu coração, e eu sinto uma asfixiante sensação de desespero. Vou ter que lutar para trazê-la de volta, para trazer de volta a minha Marrenta.
O pensamento de dominar alguém é terrível. O pensamento de dominar Engfa é nauseante. Isso poderia me fazer como Meiji, a mulher que fez isso com ela.
Tremo com este pensamento, luto contra a bile em minha garganta. De jeito nenhum eu posso fazer isso. De jeito nenhum eu quero isso.
Com meus pensamentos claros, posso ver apenas um caminho. Não tirando os meus olhos dos dela, eu mergulho de joelhos na frente dela.
O piso de madeira é duro contra minhas canelas, e eu limpo minhas lágrimas rudemente com as costas da minha mão.
Assim, ficamos iguais. Nós estamos no mesmo nível. Esta é a única maneira de recuperá-la. Seus olhos se arregalam fracamente, quando olho para ela, mas, além disso, sua expressão e postura não mudam.
— Engfa, você não tem que fazer isso — eu imploro. — Eu não vou fugir. Eu já lhe disse, disse e disse, eu não vou fugir. Tudo o que aconteceu... foi esmagador. Só preciso de algum tempo para pensar... algum tempo para mim. Por que você sempre imagina o pior? — Meu coração aperta de novo porque sei, é porque ela é tão hesitante, tão cheia de auto-aversão.
As palavras de Meiji voltam para me assombrar:
"Ela sabe como você é negativa sobre si mesma? Sobre todos os seus problemas?"
Oh, Engfa. O medo agarra meu coração mais uma vez e começo a balbuciar:
— Eu ia sugerir voltar para o meu apartamento esta noite. Você nunca me deu um tempo... tempo apenas para pensar sobre as coisas — eu choro, e a sombra de uma carranca cruza seu rosto. — Só o tempo para pensar. Nós mal conhecemos uma à outra, e toda esta bagagem que veio com você... Eu preciso... Preciso de tempo para pensar sobre isso. E agora que Pich... bem, seja lá onde ela está... está fora das ruas e não é mais uma ameaça... pensei... pensei...
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Cinquenta Tons de Englot
FanficAo estudante de literatura Charlotte Austin (25 anos e) entrevista a jovem bilionária Engfa Waraha (28 anos), como um favor a sua colega de quarto Heidi Amanda Jensen (25 anos). Charlotte vê em Engfa uma mulher atraente e brilhante, e Engfa fica igu...