Capítulo 10

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Boa noite leitores! Depois de uma década estou de volta com a atualização 😅

Que tal 2 capítulos de uma vez pra compensar vocês? Vou estar perdoada pela demora? 🤭

Boa leitura 😌

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Charlotte Austin' Point of View.

Ela se levanta e puxa seus dedos para fora de mim, de uma vez. Eu estremeço.

- Vamos, temos que nos vestir... Se quiser conhecer minha mãe. - Ela sorri, levanta-se da cama e veste o jeans, sem calcinha! Tento me levantar, mas continuo amarrada.

- Engfa... não posso me mover. - Ela abre um largo sorriso, inclina-se e desamarra a gravata, que me deixou a marca do tecido nos pulsos. Isto é... sexy. Ela me olha. Está achando graça, os olhos dançando de alegria. Ela me dá um beijo rápido na testa e sorri radiante para mim.

- Outra novidade. - Ela reconhece.
Mas não tenho ideia do que está falando.

- Eu não tenho roupa limpa. - Afirmo.

De repente, estou cheia de pânico, considerando a experiência que acabo de viver, o pânico me parece insuportável. Sua mãe! Caramba. Não tenho roupa limpa e ela praticamente nos pegou em flagrante delito.
- Talvez eu devesse ficar aqui.

- Oh, não, você não vai. - Engfa ameaça. - Pode vestir algo meu. - Ela veste uma camiseta branca e passa a mão pelos cabelos rebeldes.

Embora esteja muito nervosa, fico boba. Será que vou me acostumar a olhar para esta mulher? Sua beleza é um insulto.

- Charlotte, você ficaria bonita até com um saco, não se preocupe por favor, eu gostaria que conhecesse minha mãe. Vista-se. Vou acalmá-la um pouco.

Aperta os lábios.

- Espero você no salão, dentro de cinco minutos, caso contrário, eu virei e a arrastarei para fora daqui, com qualquer coisa que esteja vestindo, minhas camisetas estão nessa gaveta. As camisas estão no closet. Sirva-se.

Olha-me um instante, inquisitiva e sai do quarto. Caramba, a mãe de Engfa. É muito
mais do que eu esperava. Talvez conhecê-la me permita colocar algumas peças no quebra-cabeça. Poderia me ajudar a entender por que Engfa é como é... De repente, quero conhecê-la.

Recolho minha blusa do chão e me alegro por descobrir que sobreviveu a noite sem estar muito amassada. Encontro o sutiã azul perto da cama e me visto rapidamente. Mas se há algo que odeio é usar calcinhas sujas.

Dirijo-me à cômoda de Engfa e procuro uma de suas calcinhas. Coloco uma calcinha cinza da Calvin Klein, o jeans e meu tênis.

Puxo a jaqueta, corro ao banheiro e observo meus olhos muito brilhantes, meu rosto vermelho... E meu cabelo. Caramba... As tranças estão desfeitas. Procuro uma escova, mas só encontro um pente. Ele terá que servir.

Um rabo de cavalo é a única resposta. Eu me desespero com minhas roupas. Talvez devesse aceitar a oferta de Engfa sobre me comprar roupas. Meu subconsciente franze os lábios e articula a palavra "prostituta". Finjo que não o ouço. Ponho a jaqueta e me alegro de que os punhos cubram as marcas da gravata. Nervosa, me olho pela última vez no espelho. É o que posso fazer. Dirijo-me ao salão.

[...]

- Aí está ela. - Engfa se levanta do sofá onde está recostada. Sua expressão é carinhosa e agradecida.

A mulher que está ao seu lado se vira e me dedica um amplo sorriso. Levanta-se também. A mulher está impecavelmente vestida, com um vestido estilo sobretudo, creme, com sapatos combinando. Está arrumada, elegante, bonita, e me mortifico um pouco pensando como estou um desastre.

Cinquenta Tons de Englot Onde histórias criam vida. Descubra agora