Capítulo 29 - Malibu

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Com esse capítulo chegamos a 50k de palavras, nunca imaginei que iria tão longe. Espero que estejam gostando, aceito sugestões, críticas e conselhos sobre o que estão achando.

Enfim bora lá pra mais um capítulo...

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Decidi desligar o celular, tentando afastar da mente dessas mensagens misteriosas que estavam me deixando inquieta. Enquanto caminhava pelo quarto, ouvi um suave acorde de violão ao longe. Intrigada, me aproximei da janela e, ao abri-la, fui recebida pelo som suave das cordas sendo dedilhadas com habilidade.

Lá, no jardim da mansão, próximo à piscina, encontrei James. Ele estava sentado em uma cadeira, imerso na melodia que criava. Um caderno repousava ao seu lado, cheio de notas e rabiscos, testemunhando o processo criativo. A luz do entardecer destacava seus cabelos loiros, criando uma cena serena e cativante.

Sem dizer uma palavra, apenas me deixei envolver pela harmonia da música que ele produzia. Aquele momento parecia afastar as sombras das mensagens perturbadoras, trazendo uma paz que tanto precisava.

Permaneci ali, observando James dedilhar as cordas com maestria, como se cada nota fosse uma expressão de suas emoções. A música, suave e envolvente, era um contraste reconfortante em relação às mensagens sinistras que havia recebido.

Decidi me juntar a ele, descendo as escadas até o jardim. Ao me aproximar, ele sorriu, interrompendo momentaneamente a melodia.

- Emily, queria tocar algo para você. - Ele apontou para o caderno ao seu lado.

Curiosa, me sentei perto dele, ansiosa para compartilhar aquele momento especial. Enquanto James retomava a serenata, deixei-me levar pela melodia, permitindo que a música nos envolvesse como um abraço reconfortante. Era como se, naquele instante, as incertezas se dissipassem, e só restasse a magia daquele momento.

O restante da tarde continuou com James compartilhando algumas de suas novas composições. Cada acorde era uma revelação, e suas letras transmitem sentimentos profundos. Nos perdemos na sinfonia até o cair da noite, onde o violão de James entrelaçava-se com a brisa suave que acariciava nossos rostos.

O som das ondas distantes e o brilho das estrelas acima criaram o cenário perfeito para esse instante mágico. James olhou nos meus olhos, e percebi que suas músicas eram mais do que meras notas; eram confissões e histórias que ele compartilhava comigo.

No silêncio que se seguiu, ele guardou o violão e olhou para o céu estrelado. A atmosfera estava carregada de uma energia única, como se o universo estivesse conspirando a nosso favor naquela noite especial em Malibu.

- James, isso foi incrível... - minha voz soou um pouco rouca, e ele me olhou, sorrindo - Isso é muito melhor do que ter ido no seu show ao vivo... Quer dizer seu show foi muito divertido de ir eu e Camille choramos bastante, mas te ver de pertinho tocando algo só pra mim... é muito especial.

- Fico feliz que tenha gostado - disse James, ficando um pouco vermelho - E eu não paro de escrever músicas novas, a maioria são sobre você na verdade.

Levantei as sobrancelhas, surpresa; nunca antes alguém havia escrito ou cantado uma música para mim. Foi então que percebi que as letras falavam de uma pessoa especial e em como ele estava se divertindo, se apaixonando e conhecendo a pessoa. Sinto as minhas bochechas esquentarem e sorri me sentindo meio boba como uma adolescente.

- A noite está agradável poderiamos dar uma caminhada pela a praia - diz James balancei concordando com a cabeça

Pegamos uma trilha que estava meio escura e fomos até a praia em silêncio, não ficava muito longe da casa, era praticamente uma praia particular, estava totalmente deserta e bem escura, o que me deixava com um pouco de medo. A brisa suave do oceano misturava-se com a melodia do violão que James ainda carregava comigo. Perto das ondas, sentamos na areia, ficamos olhando para o horizonte apreciando a beleza e o som das ondas somente com a luz da lua.

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