44- Dejavu

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–Lara?!? –Acordei no susto com uma voz conhecida, minha cabeça doía, meus olhos arderam pela luz forte no meu rosto, não consegui olhar para quem me chamou. –O que você está fazendo aqui??

Como eu não estava conseguindo olhar para cima a fim de ver quem era, eu fiquei olhando para baixo, tentando saber onde eu estava.

Enquanto eu ainda refletia, a pessoa, sem paciência, me pegou como se eu fosse um saco de batatas, me colocou deitada em seu ombro direito e me tirou dali, confesso que não gostei da visão que estava tendo.

Enfim a pessoa me deitou em alguma cama e ficou olhando para mim de braços cruzados esperando explicação. A luz do quarto estava mais fraca do que onde estávamos, consegui ver melhor quem era, sorri amarelo quando percebi.

–Oi maninho! –Falei num tom cínico, me sentando na cama.

Ele respirou fundo e começou a procurar alguma coisa nas gavetas do criado-mudo, quando achou uma cartela de remédio, retirou um comprimido e me entregou.

–Eu não vou engolir isso aqui sem beber nada. –Cruzei os braços no momento em que falei, ele revirou os olhos e murmurou alguma coisa.

Resumindo os próximos acontecimentos, ele me fez tomar água da torneira do banheiro para conseguir tomar o remédio, acredito que seja um para ressaca, aliás, estou precisando.

Lucas saiu do meu quarto e me deixou lá com meus pensamentos confusos: onde eu dormi? como eu saí da festa? onde estão os meninos e por que eu não consegui chegar no meu quarto?

São bons questionamentos.

Me joguei na cama ficando de barriga para cima, olhando para o teto, refletindo essas perguntas. De repente minha barriga roncou, peguei meu celular no bolso da calça depois de cinco minutos procurando, e liguei a tela para ver o horário.

Me levantei da cama e fui direto ao refeitório almoçar, encontrei Richarlison no caminho, ele me falou algumas palavras chave para eu lembrar de tudo, foi como flashes na minha cabeça.

Hoje mais cedo~

Um cara com uma vassoura na mão me acordou dizendo para eu ir embora, sem saber onde eu estava, eu levantei de um sofá e vi uma garrafa do meu lado, minha boca estava extremamente seca, aproveitei e tomei toda a bebida.

**

Olhei ao meu redor, os meninos estavam dormindo espalhados pelo local, tive o trabalho de acordar um por um e direcioná-los para o carro. Eles tem treino hoje, provavelmente daqui a pouco, não sei que horas são, acho que perdi meu celular.

**

Entrei no banco do motorista quando todos já estavam dentro do automóvel, dormindo novamente. Liguei o carro e dei partida, tentando a todo momento ficar com os olhos abertos, quase arregalados.

Do mesmo jeito que eles estão morrendo de sono, eu também estou.

Acho que já estou bem acostumada a dirigir um carro, o problema é que ainda não me acostumei a lutar contra o sono enquanto dirijo.

**

Minhas pálpebras estavam pesadas, me olhei no espelho do elevador e levei um leve susto, eu estava um pouco descabelada e com olheiras, e ainda com um hálito cheirando a álcool.

Abaixei minha cabeça um pouco e reparei em meu tênis desamarrado, me agachei e amarrei ele, aproveitei para ficar sentada no chão mesmo, ele é tão geladinho, se for reparar bem, ele é até confortável...

Atualmente~

–Por que você me deixou dormindo no chão?! –Dei um empurrão no seu braço, ele deu risada.

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𝗔 𝗩𝗶𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗗𝗲 𝗨𝗺𝗮 𝗡ã𝗼 𝗖𝗼𝗽𝗮 - Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora