A chuva forte que havia nos preocupado durante toda a semana se foi no dia do aniversário de Hope – nos presenteando com um lindo dia de sol. A festa foi organizada em uma antiga propriedade dos Mikaelson, uma linda casa branca fora da agitação festiva de Nova Orleans – eu estava simplesmente apaixonada pelo lugar.
O espaço principal consistia em uma mesa baixa no gramado com almofadas espalhadas ao redor e tapetes de linho, a mesa estava posta com as mesmas cores das flores e almofadas: roxo e rosa – um arco de folhas e flores cobria a mesa e florzinhas em tonalidades de rosa, roxo e branco pendiam sobre nossas cabeças.
Ao lado, havia um espaço com cavaletes e telas de vários tamanhos, tintas e pincéis que seguiam a paleta de cor da festa – um varal com luzes amareladas contornava todo o espaço de pintura dando a impressão de céu estrelado.
As árvores ao redor estavam decoradas com musgo e luzes de pisca-pisca, das folhagens pendiam cachos de flores, a piscina foi decorada com balões transparentes com luzinhas dentro. Enquanto a mesa de comida estava soterrada de doces e bolos, um pequeno exagero da parte de Klaus, e olha que este foi o único trabalho dele.
– Você fez um ótimo trabalho aqui, está lindo – Davina comentou sorridente –. Obrigada novamente pelo convite.
A abracei, havíamos nos tornado relativamente próximas na última semana e meia. Considerando que voltei à loja duas vezes para lhe fazer o convite e acertar os últimos detalhes das flores.
– Obrigada, eu fico muito feliz por você ter aceitado o convite.
– Acredito que a Hope vai ficar radiante com esse lugar, – disse, assenti –, só falta uma coisinha...
Davina murmurou, olhos fechados e mãos posicionadas na frente do corpo. Borboletas começaram a surgir das flores, tonalidades mais claras ou mais escuras do que as próprias flores e era... era sensacional. Se eu me sentia uma criança vendo aquilo, imagino a reação de Hope.
– Davina isso é incrível – sussurrei –, estou sem palavras, parece um sonho.
– Obrigada. Espero que a Hope goste também.
– Ela vai amar – a voz de Kol surgiu no ambiente –.
Davina deu um pequeno sorriso. Kol se aproximou, olhos fixos na garota, seu perfume exalando no ambiente e estava bem arrumado – arrumado até demais –.
Dica número 3 de conquista da Cece: seja cheiroso.
– A festa ficou maravilhosa, cunhadinha – ele piscou o olho ao me abraçar –. Davina, você está linda.
– Obrigada, Kol.
– Onde está a Hope? Achei que você ia trazê-la – perguntei sorrindo –.
– Klaus ficou com ela, a Hope acordou um pouco tristinha e não queria usar o vestido – suspirou –, eu até tentei colocar as asas de borboleta para ver se dava uma animadinha, mas sem sucesso.
– Você acha que eles precisam de ajuda?
– Eles vão ficar bem – ele abanou o ar –, alguém quer um drink?
– Eu aceito – Davina falou –.
Kol estendeu o braço para Davina que o ignorou e passou direto para a mesa de bebidas. Ele fez uma expressão sofrida e eu segurei o riso. Era melhor ligar para Klaus e ver se estava tudo bem. Rebekah e Marcel chegaram tendo mais uma de suas "conversas fervorosas", termo que usavam para discussão.
– Cece, você foi oficialmente promovida a decoradora do nosso casamento – Marcel falou rindo, Rebekah o bateu –, o que foi? Estou falando sério.
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A Babá ✦ The Originals
VampireHope precisa de uma babá. Klaus precisa de ajuda com a filha. Cecília precisa desesperadamente de um emprego novo. Que mal pode acontecer, não é mesmo? ✦ Cecília vê sua vida estagnar quando chega a Nova Orleans, então, determinada a mudar o curso de...