Vigiei o sono de Hope durante toda a noite, após quebrar o feitiço ela apagou, frágil e trêmula de frio – eu teria ficado mais preocupada se ela não tivesse acordado durante a noite para pedir leite com biscoitos e voltar a dormir em instantes.
Todos pareciam igualmente doentes e frágeis, suas expressões devastadas. Seus olhares eram perdidos e alguns ainda estavam apagados, como é o caso de Kol e Rebekah.
Ajudei Keelin a levar Freya para o quarto, seu rosto era pura dor e seu corpo estava febril. Josh estava ajudando Davina a levar Kol para o quarto e Marcel desapareceu com Rebekah.
Me restou Elijah, com os olhos vagos e uma expressão que nunca imaginei pertencer à toda sua grandeza, a dor e a tristeza não lhe caem bem:
– Como você está?
Ele travou o maxilar e me encarou dando um sorriso pequeno, sua mão tocou o meu ombro e ele subiu as escadas, quando chegou ao topo seu corpo travou e ele fez o caminho de volta – silenciosamente e sem me encarar, ele apanhou Aslin no colo e a levou consigo.
Eu estava me corroendo para saber o que aconteceu.
Klaus eu deixei no chão, ele merecia um tratamento indiferente depois da forma como me tratou – se ele pensa que vai acordar e vir com olhinhos de cachorrinho e eu vou ceder, está muito enganado.
~
Após um banho bem demorado, ouvi a porta do quarto se abrir, ignorei seus passos cuidadosos e continuei a me arrumar – penteei os cabelos e passei o meu perfume favorito. No closet eu encontrei um presente, dentro havia um robe vermelho de seda e uma lingerie da mesma cor "Aproveitem a primeira noite de casados e por favor, respeitem a audição apurada do resto da família – com amor, R" era o que estava escrito no bilhete.
Saí do banheiro em passos lentos e o ignorei completamente, me servi com o vinho que encontrei na adega. Só então me virei para Klaus, sua respiração estava acelerada e a expressão era controlada.
Beberiquei lentamente o vinho sem quebrar o contato visual – Klaus estava diante de mim, sua voz foi um sussurro rouco quando disse:
– Você está linda, amor.
Ele brincou com o cordão do robe, dei uma palmadinha em sua mão, ele sorriu, me afastei passando direto por ele, mas Klaus agarrou o meu pulso e me puxou fazendo o meu corpo colidir contra o dele – seu rosto afundou em meu pescoço:
– Amo o seu cheiro.
Eu permaneci estática em sua frente e ele se afastou:
– Você está tensa, em quê está pensando, amor?
– Uma forma lenta e dolorosa de punir você – sussurrei acariciando seu cabelo –.
– Ah, você está bravinha com o que falei? – ele deu um meio sorriso, puxei seu cabelo para trás e ele gemeu –.
– Estou furiosa, amor.
O empurrei em direção a cama até ele se sentar, meus dedos desfizeram o laço do robe e eu o deslizei lentamente pelo meu corpo, Klaus engoliu em seco, os olhos petrificados em mim, sorri:
– Eu não posso matá-lo – sussurrei –.
Klaus deu de ombros, debochado.
– Ouvi dizer que as adagas foram destruídas.
Me aproximei em passos lentos.
– Parcialmente – disse com um sorrisinho –.
Ameacei beijá-lo e ele seguiu o movimento da minha boca, mas eu me afastei:
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A Babá ✦ The Originals
VampireHope precisa de uma babá. Klaus precisa de ajuda com a filha. Cecília precisa desesperadamente de um emprego novo. Que mal pode acontecer, não é mesmo? ✦ Cecília vê sua vida estagnar quando chega a Nova Orleans, então, determinada a mudar o curso de...