A Amiga Da Nossa Filha (NOVA VERSÃO)

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•ISABELLA•
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Tínhamos feito besteira ao levar Estela para aquele apartamento, pior de tudo foi tentar transar com ela lá. Mas nosso objetivo principal não era esse, pedimos a Geovana para que ela deixasse as chaves no apartamento e tirasse suas coisas de lá, só não esperava que a mulher deixaria uma calcinha de presente. Aquela coisa só me dá prejuízo!

Estela tentava agir naturalmente quando estava com a gente, mas desde o episódio do apartamento ela estava diferente, era como se não quisesse nós dois por perto. Eu não deveria me importar com isso, nunca nos preocupamos em magoar nossas antigas parceiras, mas aquela loira têm tirado meu juízo.

Meu marido abriu a porta do carro para que eu saísse e fiz isso. Arrumei meu vestido e vi uma expressão estranha no rosto dele.

— O que foi? — Perguntei.

— Não acha que se arrumou muito?

— Não, eu não acho — Peguei as coisas que trouxemos para Estela.

— Bella, aqui é cheio de adolescentes tarados, precisava vestir algo que mostrasse tanto do meu tesouro? — Seu olhar foi até meu decote e eu revirei os olhos me controlando para não rir.

— Vamos logo atrás dela — Ele murmurou reclamações e eu Ignorei.

Entramos nos grandes portões da faculdade e senti alguns olhares sobre nós, talvez fosse curiosidade por não saber o que pessoas da nossa idade faziam aqui.

Andamos pelo lugar enorme que era o campus e fomos nos guiando através do que lembramos desde a última vez que viemos aqui ajudar a mudança da Emilly. Estava tão perdida que mal conseguia me localizar.

— Acho que estamos perdidos — Castiel falou olhando ao redor.

— Só precisamos nos concentrar com mais atenção, por quais escadas subimos da última vez?

Olhei ao redor e vi duas possibilidades de caminho, ambas eram idênticas o que dificultava tudo. Antes que eu conseguisse pensar por mais tempo uma voz surgiu por trás da gente, meus músculos ficaram tensos no mesmo instante.

— Mãe? — A voz da Emilly prendeu nossa atenção — O que estão fazendo aqui?

Viramos lentamente em direção a nossa filha e não consegui elaborar nenhuma justificativa para àquilo. Era claro que tínhamos chances de esbarrar com ela, acontece que estávamos tão desesperados pelo perdão de Estela que nem ligamos muito para as consequências.

— Ah, oi querida — Seu olhar de confusão continuou marcado no rosto. Tive que pensar em algo o mais rápido possível — Viemos vê você!

— Vieram?

— Viemos? — Castiel falou junto com ela e eu o olhei como se quisesse matar ele — Ai é! Estávamos com saudades de você minha bebê.

— Saudades de mim?

— Mas é claro, por que não podemos te visitar?

— Vocês podem, só é estranho — O olhar dela caiu em direção ao meu corpo e parou em minhas mãos — Por que está tão arrumada? E o que são essas coisas?

— Você sabe que não gosto de sair desarrumada, Emilly.

— Isso ai é para mim? — Ela perguntou se referindo as flores e a caixa de chocolate.

— Isso aqui é... Para Estela, a mãe dela que mandou.

— A Penellope? Que estranho, por que ela não veio aqui pessoalmente?