Seu sorriso

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"Levante a cabeça, baby, não tenha medo das coisas que podem dar errado ao longo do caminho

Você vai sobreviver com um sorriso
Você não pode vencer em tudo, mas você pode tentar"

Você vai sobreviver com um sorrisoVocê não pode vencer em tudo, mas você pode tentar"

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Décimo Quarto Capítulo

Seu sorriso

*Ming

Ainda não me perdoei pela forma como agi esta tarde. Lembrar que fiz Yíng chorar, ainda dói. Não sei o que deu e mim. Eu não consegui me conter ao ver aquele homem se aproximar dele. Sei que não foi uma grande ofensa, mas para mim pareceu. A maneira como ele ficou próximo, roçou o braço no Pequeno Pardal. Não posso nem lembrar que me causa revolta. Eu preciso afastar essa imagem da minha mente. Tenho pensar em coisas boas. Preciso estar positivo para convencer meu pai.

💞💞💞

Ming pensou no que o motivava.
A vontade de estar lado a lado com Yíng.
Não ter que se esconder de nada.
Ser livre para ver o seu sorriso sempre que brotasse naturalmente, como o raiar do dia.
Seu sorriso
Esse era o incentivo que ele precisava para enfrentar seu pai.

O Jovem Mestre procurou manter a imagem do Pequeno Pardal sorrindo e entrou na biblioteca, para falar com o pai.

💞💞💞

Yíng seguiu para casa acompanhado de Xun. Foram tendo uma conversa amena, se conheceram um pouco.

Xun era órfão, não chegou a conhecer sua mãe e seu pai morreu em uma emboscada, quando ele ainda era pequeno. O pai era soldado do corpo da Guarda. Ele ficou com o tio, que é um bom homem, mas nunca se casou. O Tio de Xun cuidou dele como pode, mas também fazia parte da Guarda e volta e meia tinha que viajar com a escolta.
Xun encontrou a figura materna com Nana e Daia, auxiliar do chefe da cozinha. A primeira o acolheu em todas as dores infantis, deu remédio e colo, cuidou dele enquanto o tio estava fora. A segunda o enchia de mimos sempre que podia e todos os dias separava pão doce e biscoitos para ele.
O Tio de Xun era um homem forte e agitado. Fazia Xun se exercitar com ele e ensina ao sobrinho as artes marciais. O Sr. Le esperava que o sobrinho o acompanhasse na Guarda quanto tivesse a idade adequada. Isso seria uma grande honra. Porém, Xun não pensava da mesma forma. Ele queria ser livre, ficar na fazenda e, quem sabe, um dia ganhar o mundo. Não queria ser um soldado. Sempre que o tio estava ocupado ou viajando, Xun observava os trabalhadores da grande casa e procurava aprender o que lhe interessava, que era quase tudo, menos matar bichinhos para o preparo das refeições. Ele achava isso uma maldade sem fim.
Xun sempre estava disposto a aprender e a ajudar. Ele foi crescendo forte e prestativo. Naturalmente foi se tornando indispensável em alguns trabalhos. Nana contava com ele e sabia que podia confiar-lhe qualquer conserto ou serviço na área interna da casa.
O Tio de Xun não entendia a lógica do jovem. Certamente fazer parte da Guarda era mais honroso do que ser um "faz tudo", um serviçal. O Sr. Le já ocupava o cargo de Primeiro Imediato do Chefe da Guarda e ficava constrangido de ver seu sobrinho, seu único herdeiro, o filho que o irmão confiou a ele, trabalhando em serviços triviais. No entanto, a sua maneira, ela amava aquele menino e faria de tudo para vê-lo feliz. Vez ou outra, ainda tentava dissuadi-lo a mudar de ideia, mas não tinha sucesso e seguiam a vida juntos, cada um do seu jeito. Xun já era um adulto capaz de seguir seu próprio rumo.

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