O Reencontro - Parte II

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"Assim, reencarnaram Nana, como Mana, e a mãe de Ming, como sua irmã gêmea Hanna. Outrora mãe e filha, ama e senhora, eram agora irmãs e voltavam para reencontrar seus amados Ming e Yíng, antes seus protegidos e agora seus pais."

Trigésimo Nono Capítulo

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Trigésimo Nono Capítulo

O Reencontro - Parte II

Bright ouvia Hanna contando a história do Senhor Yuji e, de alguma forma, ele sentia como se estivesse dentro dela. Parecia que lhe contavam sua própria história.
Ele queria ouvir até o final.
Ele precisava conhecer aquele lugar.

💞💞💞

As gêmeas eram muito unidas.
Mana nascera dois minutos antes de Hanna, mas quem as visse juntas poderia achar que a diferença de idade era maior.
Não pela aparência, pois era difícil distinguir uma da outra, não fosse por uma pequena cicatriz que Hanna levava um pouco acima do supercílio, resultado de uma queda do balanço, aos quatro anos. Fato que causou o desalento da mais velha, que ficou durante tempos tentando impedir Hanna de se balançar novamente.
Hanna não podia se resfriar que Mana se inquietava e não queria sair do lado dela.
A diferença das duas era a forma como Mana cuidava de Hanna, parecendo ser bem mais velha.
Hanna tentava se igualar à irmã nos cuidados, porém Mana tinha certa autoridade sobre ela.

Não percebemos como as aflições do passado podem criar raízes em nossos corações.

Mana (Nana) continuava preocupada com a saúde de Hanna (Mãe de Ming), que era frágil em sua vida anterior, embora ela fosse saudável na vida atual.

Só em uma situação Mana deixava que Hanna tomasse sua frente, quanto era hora de consolar o novo membro da família, Yuji.

No coração de Mana, Hanna e Yuji continuavam a ser seus filhos, aqueles que ela deveria cuidar.
No entanto, Mana também sentia que a ligação entre Yuji e Hanna era diferente.
Não tinha ciúmes, apenas compreendia, naturalmente, que Hanna tinha maior ascendência sobre Yuji. Isso, longe de pertubá-la, fazia sentir-se mais segura.
Ficava orgulhosa da força da irmã, da sua dedicação para ajudar o menino, para diminuir sua tristeza.

As gêmeas eram muito amadas.
Também eram mimadas pela avó e pelo pai. Não em detrimento das outras crianças. Todos recebiam seus pequenos mimos.
É que, as duas, às vezes, se comportavam como mini adultos, queriam conferir se tudo estava em ordem e seguiam o ritmo da mãe.
Shori era o ponto central da casa, de onde tudo tinha início, como a luz que ilumina o ambiente e todos seguem seu fluxo.
As meninas eram o reflexo da mãe.
Parecia claro que, no futuro, seriam suas continuístas.

Yuji, por sua vez, era mimado pelas gêmeas.
Elas cuidavam dos seus horários de alimentação, íam buscá-lo onde estivesse para se sentar ao lado delas durante as refeições.
Se ele estava muito quieto ou se isolava na hora das brincadeiras, elas sentavam uma de cada lado dele e ficavam ali até que ele se anima-se.
Yuji ficou incomodado no início, depois passou a achar engraçado, não tinha coragem de brigar com elas e nem de rejeitá-las.
Elas levavam água para ele, quando ele estava aprendendo jardinagem.
Atividade que estava aprendendo, com Shori, e que passou a praticar todas as manhãs, a qual trazia alívio ao coração dolorido.
Ele também era bom em matemática e gostava de acompanhar Akarui enquanto este fazia a organização das contas da casa e cuidava do movimento do estoque de itens básicos para a família.

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