Você acredita em vidas anteriores? Eu não acreditava...
Há um mês, eu estava entrando naquela loja e alguém, distraidamente, bateu no meu ombro. Foi muito rápido, ele se desculpou sem me olhar nos olhos, mesmo assim pude ver seu rosto, embora ele n...
"Os olhos dos três se encontraram. Win e as Gêmeas (Shori e seus bebês, suas filhinhas). Como Deus é Bom."
"the heart recognizes love"
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quadragésimo Quinto Capítulo
Dentro do coração
Yuji estava sem ação, vendo as gêmeas abraçadas a Win, mas a emoção também invadia o seu coração. Ficou sem palavras, admirando o quadro.
Aos poucos, os três se soltaram. Continuavam se olhando, lágrimas ainda rolavam silenciosas. Yuji quebrou o silêncio.
- Eu não sei o que está acontecendo aqui, mas acho que vocês devem se sentar e se acalmar. Eu vou preparar um chá para todos nós. Também estou precisando.
Mana pegou a mão de Win e o levou até as almofadas entorno da grande mesa de jantar. Hanna os seguiu e os três sentaram próximos. Sobre a mesa haviam alguns potes com biscoitos e geleias. A mesa parecia estar sempre preparada para servir a quem quisesse.
Todos estavam em silêncio, ainda muito emocionados. Yuji preparou o chá e levou para a mesa. Mana começou a servir, enquanto Hanna abria os potes e preenchia alguns pratinhos sobre a mesa. Era uma tarde de clima agradável. Os aromas da casa estavam espalhados por suave brisa.
- Vocês três podem me dizer o que está acontecendo? Já se conheciam? Sinceramente, eu estou um pouco assustado e muito curioso. - disse Yuji sorrindo com brandura.
Win sorria suavente, seus olhos brilhavam olhando para as duas. Ao ouvir Yuji, se voltou para ele e os seus olhares se encontraram. O Velho Senhor sentiu-se tomado por uma emoção inexplicável. Se lembrou da primeira vez que entrou naquela copa e foi recebido por Shori. A imagem voltou a sua mente como uma lembrança revivida, como se fora transportado ao passado. Um calor agradável correu por todo o seu corpo. Seria possível? Teria esse jovem alguma relação com sua segunda mãe? Aquele olhar, aquele sorriso, tudo nele era como um reencontro.
Hanna foi a primeira a falar:
- Querido, o coração reconhece aquilo que os olhos não conseguem enxergar.
- Sim, é verdade. E não importa se não compreendemos ou conseguimos explicar, o que sentimos supera qualquer dúvida. Com certeza, estamos nos reencontrando. - completou Mana.
- Eu não sei o que dizer. Só sinto que estou em casa. - Win estava ruborizado e emanava um brilho que os envolvia.
- Então, vamos conversar. Se não podemos explicar nossos sentimentos, podemos falar sobre nós. Podemos nos conhecer melhor. Que tal nos contar um pouco sobre você e como chegou até aqui? E nós te contaremos sobre nós e nossa Missão do Sol Nascente.
