capítulo 3

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Freen

Meu Deus, o dia estava bem pesado, as ofertas encheram a loja.

Olhei para o relógio na parede e faltavam apenas dois minutos para Arthur fechar.

- Freen! - Senti como se estivessem chamando meu nome.
Eu me virei e Arthur estava andando com um sorriso no rosto. - Preciso te pedir um favor. - disse ele, eu apenas balancei a cabeça. - Quero convidar você para jantar em lá casa. Hoje foi um dia muito bom, devemos comemorar.

O dia realmente foi muito produtivo, mas eu não podia, tinha que encontrar a Heidi que não poderia adiar ou morreria de abstinência.

- Eu... - eu ia dizer mas ele me interrompeu.

- E eu não aceito não como resposta - ele me disse. - Além disso, somos amigos, você não pode rejeitar minha oferta. - Eu sorri. Ele estava certo, eu devia muito a ele, ele era um grande amigo.

- Tudo bem... - falei um tanto resignada - Só deixa eu mandar uma mensagem para a mamãe para ela não se preocupar, você sabe como ela é.

- Não tem problema, faça isso enquanto eu fecho a loja. - ele me disse e começamos a caminhar para fora.

Peguei meu celular na mão e disse para minha mãe, recebendo dela um “tudo bem filha, divirta-se”.

Quando estávamos no carro do Arthur indo para a casa dele meu celular tocou mostrando uma nova mensagem.

Olhei para a tela e o nome de Heidi se destacou nela.

Heidi

Saia ou calça? Qual você gostaria mais? -

Deus havia esquecido de avisar que nosso encontro estava suspenso.

- Lamento não podermos nos ver. Depois te explico.

Eu sabia que ela ficaria brava, mas não consegui dizer não para Arthur.

Sério, Freen? Você me rejeitou de novo. -

Senti o carro de Arthur parar. Olhei e já estávamos na casa dele. Dois anos que nos conhecemos, e eu nunca tinha vindo para sua casa.

- Eu prometo compensar você, baby. Até amanhã.

Você não sente falta? -

E junto com a mensagem havia uma foto dela nua em frente ao espelho. Senti minha pele arrepiar, Deus, eu precisava tanto fazer sexo. E minha única chance foi arruinada pelo meu melhor amigo.

- Freen, você está bem? - Arthur me perguntou. Que já havia aberto minha porta para me ajudar a descer.

- Sim, estou bem. - eu disse a ele depois de descer com sua ajuda - Obrigado.

- Vamos entrar? - ele me perguntou. Balancei a cabeça e caminhamos por um pequeno caminho feito de pedras e com flores nas laterais.

- Sua casa é muito bonita. - eu disse olhando para a casa grande na minha frente.

- Obrigado -  ele me disse.

Chegamos até a porta, ele abriu a porta e me deixou ver o quão fascinante era sua casa por dentro.

- E por dentro é muito mais. - eu disse a ele, elogiando a decoração e outras coisas.

- Obrigado. -  ele disse novamente sorrindo - Mas a decoração é graças à minha esposa. Eu só coloquei o dinheiro. - Ele falou, deixando um tapinha nas minhas costas. - Venha, vamos para a sala.

𝗔 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗸𝗶𝗺𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora