capítulo 40

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Narrador

Freen beijou e beijou Becky. Ela não queria deixá-la ir, estava mais do que feliz com a notícia de que seriam mães. A loira tinha olhos vermelhos e o queixo da garota de cabelos negros doía de tanto sorrir.

- Bec, estou tão feliz. - Disse ela, enquanto dava um beijo mais curto nos lábios da namorada.

- Eu também pensei que você não queria o bebê. - Disse Becky.

- Por que eu não ia querer?  É uma bênção, é produto do nosso amor. Desse grande amor que existe entre nós. - Disse Freen, abraçando a namorada. - Vamos, temos que trabalhar.

A loira assentiu e as duas caminharam de mãos dadas, mas se soltaram antes de chegarem até a porta.

Becky saiu primeiro e viu seu pai parado do lado de fora de seu escritório, a loira sorriu para ele e então o viu andando rapidamente com a testa franzida.

Alguns segundos depois, Freen saiu e recebeu as mãos do sogro em sua jaqueta e a parede em suas costas.

- Ouça-me com atenção, o que vou lhe dizer - Disse Arthur, apertando a garota de cabelos negros mais perto de seu pescoço. - Você vai cuidar dessa criatura, querendo ou não. Você me ouviu? - Disse ele, apertando-a mais.

- Pai! - Becky estava tentando fazer com que o pai largasse a namorada.

- Eu te falei o que aconteceria se você fizesse minha filha chorar. - Disse Arthur, mais furioso.

Freen estava tentando fazer com que o sogro a deixasse ir.

- Arthur... - Ela disse com a voz fina. Seu sogro estava colocando muita pressão em seu pescoço.

- Não... - Disse Arthur - Freen, você vai cuidar desse bebê.

Freen tentou assentir, mas não conseguiu.

- Ela vai fazer isso, pai. - Disse Becky, puxando os braços do pai.

Arthur olhou para a filha e depois para Freen, aparentemente ele interpretou mal as lágrimas de sua filha. Ele libertou Freen e ajustou seu terno para olhar para sua filha.

- E por que você está chorando? - Arthur perguntou.

- Felicidade, pai. - Respondeu Becky.

Arthur olhou para Freen, que respirava fundo para recuperar o ar que seu próprio sogro havia expelido.

- Sinto muito. - Disse Artur.

- Está... está... está tudo bem - Disse Freen - Mas você mesmo sabe que sou responsável e amo sua filha, e é mais do que óbvio que amo o bebê que ela tem em seu ventre.

Arthur assentiu e pediu licença mais uma vez para ir ao seu escritório.

- Uau - Disse Freen - Pensei que ele fosse me matar.

- Eu também. - Disse Becky - Eu te amo.

- Eu também te amo. - Disse Freen e tentou se aproximar da namorada quando percebeu que a loja estava quase cheia, então elas tiveram que cada um se colocar no seu lugar. - Vamos trabalhar. - Disse ela, passando pelo loira e deixando um tapa em sua bunda.

- Ei!! - Becky disse quando sentiu o golpe e viu sua namorada se afastar dela com um sorriso nos lábios. - Você vai me pagar, Chankimha. - Disse Becky, observando a namorada ocupar seu lugar na loja.

{-}

A manhã passou rapidamente e a tarde chegou. Depois que cada um almoçava em suas respectivas casas e voltariam novamente à loja para encerrar o dia.

Freen não conseguia parar de sorrir toda vez que olhava para Becky. Ela não conseguia acreditar que aquela linda mulher lhe daria um filho. Quem diria que Freen estava prestes a ser mãe e não poderia ter escolhido mulher e mãe melhor para seus filhos do que Becky Armstrong. Ela amava a loira e sabia que aquela garota também a amava.

- O que você está pensando? - Ela ouviu a voz daquela mulher que a deixava louca.

- Em você, em mim, e em nosso bebê. - Disse Freen sem se virar, ouvindo a pequena risada de Becky - E você? - Ela perguntou.

- Eu, eu não quero ser má - Disse Becky enquanto colocava as mãos nos quadris de Freen e, com total dissimulação, ela apertou os quadris da namorada e se aproximou dela. - Adoraria sentir você dentro de mim - Disse ela, com um tom muito sensual. Naquele momento, a mulher de cabelos negros sentiu uma pequena dor na virilha.

- Becky, ainda tem gente, não brinque comigo. - Ela quase implorou.

- Ninguém vai nos ver. - Disse ela, apoiando os seios nas costas da mulher de cabelos negros. - E você é Minha. Sou sua dona e quero te tocar. - Disse apertando a bunda de Freen.

Freen sem perceber pulou um pouco e tentou sorrir para duas senhoras que passavam na frente delas.

- Meu amor, por favor. - Disse Freen e colocou as mãos atrás das costas para afastar a loira.

- Desejo que você. - Disse Becky e não sabia se era ela ou o quê. Mas ela sentiu uma vontade louca de ter a garota de cabelos negros entre suas pernas.

- Oh, Deus -  Disse Freen - Ainda falta uma hora antes de partirmos, Bec, por favor. - Os olhos castanhos imploraram mais uma vez.

- Então se prepare, porque assim que sairmos, te espero no meu carro para irmos para o seu apartamento. - Disse ela e saiu, deixando um tapa na bunda de Freen.

Freen se virou para ver o balanço dos quadris de sua namorada. Ela teve que se esconder um pouco e tentou abaixar a jaqueta o máximo que pôde e tentar cobrir um pouco de sua pequena ereção.

- Droga, você move esses ponteiros rápido. - Disse a mulher de cabelos negros, olhando para o relógio que descansava em seu pulso.

𝗔 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗸𝗶𝗺𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora