capítulo 44

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*8 Meses e duas semanas de gravidez*

Narrador

Freen caminhou pela loja verificando se estava tudo bem, o dia estava ensolarado e as promoções de primavera/verão já estavam expostas. Freen veio trabalhar quase forçada pela namorada, que já estava a quase um passo de dar à luz uma linda menina.

Se ela fosse uma garota como Freen, não havia previsto aquele momento.

Freen sorriu ao ver uma mulher loira com um bebê de praticamente dois meses. Ela sorriu e encheu o peito de felicidade ao pensar que estava muito perto dela ter sua filhinha nos braços também.

- Freen! - Arthur gritou da porta de seu escritório.

A mulher de cabelos negros olhou em sua direção e após abrir espaço entre as pessoas chegou ao lado do sogro.

- Diga-me, Arthur - Freen disse uma vez na frente dele. Arthur tinha uma leve preocupação no rosto e Freen não esperou para perguntar. - O que há de errado? - Ela disse, vendo como seu sogro evitava seu olhar. - Arthur, por favor! - Implorou Freen quando não obteve resposta.

- Bec... - ele tentou falar.

- O quê? - Disse Freen. - Becky, algo aconteceu com ela, diga-me que ela está bem! - Imploraram os olhos castanhos.

- Por favor, entre. - Disse Arthur, entrando no escritório.

Arthur não sabia como contar à nora que Becky sofreu um pequeno acidente e agora estava sendo levada às pressas para a clínica. Arthur também estava mais do que nervoso e não sabia quanto iria aguentar, e corria até todas as pessoas do local e fechava aquelas portas e corria para a clínica para ver a filha e a neta.

- Por favor, Arthur - Implorou Freen - Diga-me.

- Becky, ela, meu Deus... - Arthur disse tentando se servir de um copo de whisky e acalmar seus nervos, mas o tremor de suas mãos o fez ser descoberto.

- Arthur!! - Freen gritou - O que diabos está acontecendo, me diga, eu exijo - E Arthur começou a chorar na frente de Freen.

- Ela está sendo levada para a clínica - Disse ele, observando enquanto o rosto de Freen ficou mais do que branco. - Ela veio descendo escadas e aparentemente ela errou um dos... degraus e caiu... - Ele disse o melhor que pôde entre soluços.

- E o que diabos estamos fazendo aqui!! - Gritou Freen - Vamos para a clínica.

- Freen, a loja está cheia. - Disse Arthur.

- Eu não dou a mínima, estou indo embora. - Disse Freen, começando a caminhar em direção à porta.

- Freen!! - Arthur gritou desta vez - Peça ao Ben para tirar as pessoas e vamos de táxi. Não temos condições de dirigir. - Arthur disse, começando a pegar as coisas em seu escritório.

Freen assentiu e em menos de dez minutos a loja foi fechada por Arthur e os funcionários foram liberados durante todo o dia. Todos deixando suas boas orações.

- Pelo amor de Deus, Arthur - Disse Freen soluçando - Se alguma coisa acontecer com elas, eu morrerei. Por algum motivo eu não quis vir hoje e ela insistiu. - Disse ela, lembrando-se desta manhã.

- Não se preocupe, Freen, tudo ficará bem. - Disse Arthur enquanto soprava a fumaça do cigarro sem se importar se o taxista estava incomodado.

E em menos de 20 minutos os dois entraram na clínica como o diabo. Chegaram à recepção e viram uma jovem que não tinha mais de 23 anos, mascando chiclete de forma desagradável.

𝗔 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗸𝗶𝗺𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora