capítulo 12

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Senhoras e senhoras, recomendo uma água, um lugar tranquilo e um bom coração.

Freen

Olhei para o relógio na mesa de cabeceira ao lado da minha cama. Eram 11h38 da noite e eu não sabia o que fazer. Devo ir para a casa de Becky? Ou eu tinha que ficar aqui na minha casa, na minha cama.

Heidi me ligou mais cedo para saber se íamos nos encontrar e eu disse que não. Porque não sei.

- Vá, Freen, você não perderá nada. - disse uma voz dentro da minha cabeça.

- Não vá, não estrague sua amizade com Arthur. -  disse outra voz diferente na minha cabeça.

- Isso é o suficiente. - eu disse por causa das palavras na minha cabeça.

Suspirei e me sentei de lado na cama para dormir. Tentei fechar os olhos mais uma vez, mas não consegui. Então me levantei, peguei minha jaqueta e saí para entrar no carro. Enquanto dirigia, não pude deixar de me perguntar se estava agindo certo.

O que você está fazendo Freen? 💭

Balancei a cabeça para me livrar desses pensamentos e continuei meu caminho até a casa de Becky. Eu sabia que teria que passar pelo jardim de Arthur para chegar ao duplex de Becky. Parei em frente à casa de Arthur. E Becky estava certa, tudo estava escuro. Saí do carro e andei como um criminoso pela casa do meu patrão e atravessei o jardim, só na janela do andar de cima vi uma luz acesa.

- Deus, o que estou fazendo? - perguntei a mim mesma enquanto meus pés se dirigiam para a porta do duplex de Becky. Inseri a chave e agarrei a maçaneta para abrir a porta. O silêncio reinou naquela casa. Passei por uma salinha e vi que sobre a mesa em frente ao sofá havia um papel escrito.

- Suba as escadas, a segunda porta é o meu quarto. - Deixe o papel sobre a mesa e olhe para a escada. Eu me preparei, agora é só seguir as instruções na nota.

Eu estaria mentindo se dissesse que não estava nervosa, minhas mãos tremiam e meu coração batia milhares de vezes por segundo. Olhei para a segunda porta que o papel me havia indicado e cheguei lá. Fiquei na frente da porta e coloquei minha mão na maçaneta, a girando muito lentamente.

Por um momento senti medo, mas todo o medo me abandonou quando ouvi a voz que vinha do outro lado. Eram mais como  gemidos?

- Ahh, sim, Freen, assim - eu a ouvi dizer.

Entrei tentando não fazer barulho. Quando entrei quase caí de costas no chão. Na cama, com as pernas abertas, uma mão no peito e a outra no centro estava Becky. Fiquei perto da porta sem fazer barulho.

- Ohhh sim Freen. - Ouvi Becky gemer enquanto ela acelerava seu movimento em seu centro. Senti como se um fogo percorresse todo o meu corpo ao ver como Becky acelerou seus movimentos. Tive que admitir que meu membro estava mais que ereto, aquela linda imagem de Becky se masturbando enquanto dizia meu nome me excitou.

Duvidei por um segundo, mas fui até à cama e observei mais de perto como os dedos da Becky se moviam para cima e para baixo e os seus dedos estavam cheios dos seus fluidos. Sem perceber, passei a língua pelos lábios tentando sentir o gosto de Becky em meus lábios. E sem me importar com nada, me aproximei sem subir na cama, peguei a mão de Becky e substituí pela minha.

Quando o fiz, Becky abriu os olhos e vi como suas bochechas ficaram vermelhas.

- Fre... Freen - ela disse ofegante e posso jurar que terminou ali mesmo com a sensualidade de sua voz.

- Por que você está fazendo isso comigo? - perguntei a ela. Minha mão continuou se movendo sobre seu centro. Levantei uma das pernas e sentei na cama.

𝗔 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗸𝗶𝗺𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora