capítulo 15

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Becky

Eu não conseguia parar de pensar na interação de Irin e Freen. Talvez minha amiga estúpida não entenda que Freen é minha. Deus, ela é minha e de mais ninguém.

Peguei meu celular pronta para mandar uma mensagem para minha amiga, quando vibrou em minhas mãos, era ela, minha amiga traidora.

Irin

Becca, o que você acha de sairmos nós quatro? Você com seu namorado e eu convido Freen. O que você acha? -

- O quê?!! - gritei enquanto começava a digitar no meu celular.

- Nem pense nisso, Irin, vou matar você, Freen é minha.

Nem dois segundos se passaram e ela respondeu.

Correção Rebequita, Freen não é sua. Vocês apenas fizeram sexo, nada mais. Além disso, você tem namorado. -

Caramba, eu queria jogar meu celular pela janela, não acredito que minha melhor amiga estava fazendo isso comigo.

- Deveríamos ser amigas. Você sabe que eu gosto dela, por que está fazendo isso?

Eu não conseguia acreditar, minha amiga estava falando sério mesmo?

Hahahaha... Era isso que eu queria ouvir. Se você gosta, por que simplesmente não diz? Deixe seu namorado afeminado e fique com ela. -

Suspirei, meu coração parou de bater loucamente para me acalmar.

- Por um momento pensei que você estava falando sério. Mas deixe-me dizer que Freen sabe disso, ela sabe que eu gosto dela e apenas me diz que não pode, isso ou aquilo.

Enviei essa mensagem para minha amiga. Levantei e fui até o armário tirar a roupa e ir tomar banho, precisava de um pouco de água no corpo.

Não se preocupe amigo, isso vai acabar logo, você verá. Meu é Irin. Se acalme, deixe comigo. -

Dessa vez não respondi a mensagem. Eu sabia do que Irin era capaz e eu tinha certeza que ela me ajudaria muito com Freen e isso me deixou feliz.

Tomei um banho e voltei a dormir, era o que eu precisava.

{-}

A manhã chegou mais rápido do que eu pensava. Nem me lembro se sonhei alguma coisa. Saí do meu duplex para ir para a casa dos meus pais, hoje era sexta-feira. Isso significava o último dia útil da semana.

- Bom dia. - eu disse quando vi meus pais já tomando café da manhã na cozinha.

- Bom dia, pequenina. - disse meu pai.

- Sente-se, querida. - minha mãe disse enquanto se levantava para me servir o café da manhã.

- Becky hoje só vou te deixar na loja. Preciso levar sua mãe ao médico. - meu pai disse e eu balancei a cabeça. - Você ficará encarregada da loja junto com Freen. - quase cuspi o café na mesa.

- O quê, por quê? Eu posso fazer isso sozinha. - eu disse, ainda estava um pouco brava com Freen por causa da outra noite.

- Ela entende tudo da loja, filha, por favor. - meu pai me disse e eu balancei a cabeça, ele estava certo.

- Tudo bem. - eu disse e nos levantamos para ir para a empresa.

O caminho até a loja foi completamente silencioso. Meu pai estava concentrado em dirigir e eu olhava pela janela. Suspirei, lembrando da noite que passei com Freen, pelo amor de Deus. Ela era tão terna, tão delicada e determinada a fazer o que tinha que fazer.

𝗔 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗸𝗶𝗺𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora