penúltimo capitulo

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5 anos depois

Narrador

- Mon, por favor, você pode terminar de vestir seu irmão mais novo enquanto eu termino de preparar o jantar? Sua mãe estará aqui em alguns minutos - Becky perguntou à filha mais velha.

- Sim, mãe. - Respondeu a filha.

Mon foi até a cama para terminar de vestir o irmão. Mas o menino aparentemente não facilitaria a tarefa da irmã mais velha.

- Hardin, por favor, deixe-me vestir sua camisa, mamãe estará aqui em alguns minutos. - Disse Mon, tentando convencer o irmão.

- Não... - negou o menino de dois anos.

- Por favor, se você fizer isso, eu lhe darei alguns dos pirulitos que escondi. - Ela o chantageou.

Hardin, que era louco por doces, assentiu, pareceu-lhe justo.

- Mãe - Disse o menino, deixando a irmã vesti-lo.

- Sim, a mamãe vai chegar e temos que estar preparados para comer com ela. - Disse ela, enquanto colocava os braços e a cabeça do irmão na camisa do Capitão América. Seu irmão amava esse super-herói.

- Jantar? - Perguntou o garotinho, observando a irmã calçar os chinelos.

- Sim, você não quer jantar com a mamãe? - Ela perguntou, já terminando sua tarefa, embora não tivesse amarrado muito bem o cadarço, mas já era alguma coisa.

- Falta dela. - Disse o menino, fazendo beicinho.

- Eu também, é por isso que temos que nos apressar. - Disse Mon. Ela pegou a mão do irmão mais novo e desceram juntos até a cozinha para esperar Freen chegar da loja.

- Mamãe, pronto. - Disse o menino assim que eles entraram na cozinha e Becky estava tirando o rosbife do forno.

Becky sorriu, virando-se e vendo seus lindos anjos já prontos para receber sua outra mãe.

- Bem, vá para a mesa e, por favor, não estrague nada. - Disse ela, olhando para seu filho.

- Não, mãe, vou garantir que fique tudo bem. - Disse Mon e pegou novamente na mão do irmão mais novo para ir até a mesa e ocupar seus lugares.

Becky suspirou e olhou a hora no relógio de parede. Freen estava quinze minutos atrasada e o jantar estava quase pronto.

Já que seu pai decidiu se aposentar e deixar Freen no comando da loja. Freen estava lá há muito mais tempo. E há dois anos, quando Hardin chegou, Freen pediu a Becky que parasse de trabalhar e que ela pudesse assumir o controle da loja.

O celular da loira começou a tocar e Becky correu para atender. Talvez a ligação fosse de Freen para avisar que estava a caminho.

- Amor... - Ela respondeu assim que pegou o celular na mão sem ver o nome.

- Não querida, não posso ser seu amor, pois sou sua melhor amiga. - Irin disse do outro lado.

Becky soltou um suspiro frustrada.

- Desculpe, pensei que fosse a Freen - Disse a loira - Ela está um pouco atrasada e pensei que ela estava ligando para me tranquilizar.

- Não se preocupe, Bec, tenho certeza que ela já deve estar indo. - Disse ela, relaxando a loira. - O dia foi muito longo, com as vendas acontecendo, a loja nunca ficava vazia.

- Obrigada, isso me deixa tranquila. - Disse a loira. - E o motivo da sua ligação? - Perguntou.

- Ah, sim, me desculpe. - disse Irin - Quero falar com meu príncipe. - Irin adorou o pequeno.

𝗔 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗸𝗶𝗺𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora