capítulo 10

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Freen

- Deus! - eu disse enquanto entrava no meu carro.

O sexo com Heidi ontem foi um pouco mais que selvagem. Enquanto eu penetrava Heidi durante a noite não conseguia parar de pensar em Becky, Deus, ela acendeu cada um dos meus sentidos só de sentir suas pernas enroladas em minha cintura.

Parei o carro em frente à loja, não conseguia me mexer sem reclamar, minhas peças ficaram um pouco sensíveis, não sei se você entende o que quero dizer.

Ao entrar vi que todos já estavam em suas posições. Sorri ao pensar que era a primeira vez que chegava dois minutos atrasada. A razão pela qual Heidi desligou o alarme e eu adormeci sem perceber.

Olhei em volta mais uma vez e a vi. Ela estava saindo do escritório do seu pai com uma linda saia preta e uma blusa um tanto transparente por cima que deixava ver seu sutiã bege e salto da mesma cor da saia, ela estava linda e não só eu notei. Pude ver cada um dos meninos olhando para ela enquanto ela caminhava em direção a Rita, uma das funcionárias que aparentemente estava tendo um probleminha com os sapatos.

Não pude deixar de olhar para a bunda dela pela saia que ela usava.

- Deus! - Suspirei quando ela se inclinou um pouco para cumprimentar a menininha que estava ao lado da mãe.

- Freen? - Ouvi meu nome mas sem perceber ainda estava olhando para Becky. Ela realmente era linda.

- Freen! - senti alguém tocar meu braço. - Quer uma toalha, quero dizer por causa da baba - ouvi ele dizer.

Franzi as sobrancelhas e me deitei de lado.

- O quê? - eu disse e Josh, um dos funcionários, me olhou horrorizado.

- Emmm. - disse ele, pensando no que me dizer - Alguns
sapatos novos chegaram e os levamos para o depósito dos fundos.

- Bom, você está com as faturas? - o jovem me entregou e eu andei até o armazém para supervisionar as entregas. Caminhei em um ritmo seguro, ignorando o olhar penetrante que senti nas minhas costas. Quando entrei no armazém já estava escuro, liguei uma das luzes e andei vendo a pilha de caixas quase no meio do armazém.

Depois de supervisionar cada uma das caixas acho que passei mais de 30 minutos ali. Quando eu estava prestes a voltar para minha casa as luzes do armazém se apagaram, franzi as sobrancelhas e olhei para os dois lados. Peguei meu celular para iluminar um pouco o caminho e não cair.

Quando eu estava prestes a chegar até a porta ela se fechou e senti mãos me pegarem pela cintura.

- Quem é você? - eu disse enquanto ainda estava desnorteada. Mas eu não precisava saber que o perfume dela havia chegado às minhas narinas... - Becky?

- Uau. - ouvi sua voz enquanto sentia suas mãos subindo e descendo pelo meu corpo, mas sem tocar minha virilha. - Como você sabia que era eu? - ela me perguntou.

- Você... Você... - eu estava muito nervosa? - Por favor, não faça isso. - eu disse e senti como ela aproximou seu corpo do meu. Não pude deixar de sentir os seus seios quase erectos nas minhas costas.

- Freen, eu quero você. - ela me disse e senti uma dor no meu membro.

- Becky, não podemos fazer isso - eu disse, me virando e pegando suas mãos para que ela não me tocasse. - Você é filha do Arthur, eu não posso. - eu disse e tentei afastá-la, mas ao mesmo tempo não consegui.

- Você tem certeza disso? - ela me perguntou e eu senti sua respiração atingir minha boca. - Seu corpo me diz outra coisa. - soltei suas mãos quando seus lábios colidiram com os meus.

𝗔 𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗸𝗶𝗺𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora