Epílogo

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Acordo num salto e agarro minha mala, era muito cedo ainda mas já precisava estar na estação para finalmente pegar o ônibus e ir para o apartamento que eu e as meninas ficaríamos que era do lado da faculdade.

Yuri, Jack e Ian seriam nossos vizinhos estaríamos no mesmo corredor do prédio um apartamento na frente do outro, a despedida mais cedo foi um pouco difícil liguei para a livraria e pedi demissão me despedi dos meus dois amigos que eu tinha lá e o senhor me disse que as portas sempre estariam abertas para mim caso eu voltasse, e eu voltaria, sempre tem os próximos verões para ir para minha antiga casa que por um tempinho foi meu lar.

— Filha, precisa que a gente te leve? — Meu pai já estava na cozinha tomando seu café, estava prestes a responder quando a campanha tocou.

— Sim, se importam em dar uma carona? — Digo já esperando as pessoas que estavam atrás da porta.

Meu pai não diz nada quando pega a chave na mesa coloca seu casaco e se despede de minha mãe e de Emma. É minha vez de me despedir, vou na direção delas e abraço minha mãe.

— Se cuida, qualquer coisa me liga, quero saber tudo quando vc chegar lá, me atualize de vez em quando sobre as novidades... — Ela volta a me abraçar.

— Está bem mãe.

Me agacho e abraço Emma que está quase chorando eu me despeço dela e me levanto.

— Amo vocês. — Eu saio pela porta e olho uma última vez para elas, para guardar aquilo em minha mente.

Encaro Amy, Olívia e Ian já dentro do carro conversando com meu pai.

Entro no carro e fecho a porta.

— Nem acredito! Já é hoje. — Amy diz.

— Nem eu. — Coloco o cinto e olho para meu pai ao meu lado, ele liga o carro e observo minha casa não tão nova se afastar rapidamente.

Pego meu celular e vejo uma mensagem de Ian.

Prepotente: tudo bem?

Você: sim, só um pouco nervosa.

Prepotente: vai dar tudo certo.

Eu o encaro pelo retrovisor e ele sorri para mum, sorrio de volta e continuo observando a estrada.

O caminho não demorou muito, quase uma hora de pura ansiedade.

O senhor coloca nossas bagagens no interior do ônibus e já estávamos na fila para entrar no mesmo.

— Preciso ir agora, te amo filha, boa viagem.

— Eu te amo pai, obrigada. — Eu o abraço e depois de alguns segundos o vejo sumir na multidão.

Vejo meus amigos felizes ao meu lado e me sinto grata por ter cada um em minha vida, me sinto realizada por tudo, e tenho certeza que vou encarar a faculdade e vou arrebentar.

Percebo Ian me olhando e eu o encaro.

— Pronta garota dos livros? — Ele estende a mão para me ajudar a subir no ônibus.

— Sim. — Ele me puxa para cima e vejo meus amigos sentarem junto de seus pares.

Jack e Olívia, Amy com Yuri eu e Ian.

Olho para trás uma última vez e respiro fundo, eu estava pronta, para o que quer que meu futuro estivesse prestes a fazer, eu estava pronta por que confiava em Deus e sabia que se eu deixasse a caneta da minha história, da minha vida nas mãos dele, tudo seria incrível, e vai ser.

A e esqueci de contar, minha mãe conseguiu abrir a própria empresa, uma loucura, mas eu estou orgulhosa.

O Meu VerãoOnde histórias criam vida. Descubra agora