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Eu vim direto para a casa de minha mãe na Pituba (Salvador), espero ansioso minha mãe abrir a porta

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Eu vim direto para a casa de minha mãe na Pituba (Salvador), espero ansioso minha mãe abrir a porta. Eu não avisei à ela que vinha. Ao abrir a porta e me ver parado na frente dela, ela fica surpresa e muito feliz.

A minha mãe me abraça super forte, eu retribuo o abraço, no final dou um beijo no rosto dela.

Amor e carinho de mãe não tem igual, só ela mesma para me consolar a uma hora dessas.

— Que surpresa em te ver meu filho, eu estou super feliz que você veio. Por quê não avisou? Eu teria feito uma coisa que você gosta pra você comer — minha mãe super e sempre atenciosa comigo.

— Obrigado mãe, eu nem tô com tanta fome assim. Comi no avião. — digo indo até a sala e colocando a mochila no sofá, sento logo em seguida.

— E essa mochila? Você veio passar suas férias aqui? Os meninos veio junto? — Ela pergunta curiosa e sentando do meu lado.

— Não vieram, infelizmente. Eu vim sozinho. — desvio o olhar dela para a minha mão machucada, os olhos dela seguem os meus.

— O que aconteceu com você Wagner? Por quê sua mão está machucada? — a minha mãe pega minha mão, preocupada.

— Eu soquei a parede do banheiro. — digo com sinceridade e direto.

— Por quê você fez isso meu filho?

Suspiro, pensando em como contar para ela o porquê soquei a parede do banheiro, e o motivo da viagem.

De qualquer forma, eu conto e ela tem uma reação surpreendente, ela ficou extremamente nervosa, tentei acalmá-la para não dar um treco na velha, ela disse que se acalmaria só depois de matar a Bárbara.

— Eu não acredito que ela fez isso com você meu filho. Como ela teve coragem de fazer isso com você? Eu vou matar aquela vaca! — minha mãe está quase chorando, me dói muito mais vê-la sofrer assim por mim.

— O mãe, não chora — abraço ela e faço carinho nos seus cabelos. — Ela já teve o que mereceu.

A minha mãe se acaba de chorar no meu peito, as lágrimas molham minha camisa.

— Eu sabia que ela não era a mulher certa pra você, eu te avisei e mesmo assim você teimou comigo, foi lá e se casou com essa imundiça! — Ela enxuga as lágrimas.

— Eu sei. Me desculpa. Eu deveria ter ouvido a senhora quando a senhora disse que ela não era a mulher certa pra mim, mas eu sou teimoso e olha agora, deu no que deu. — eu me sinto um idiota por ter caído na lábia de boa moça da Bárbara. — Eu prometo que a partir de agora eu vou ouvir a senhora.

— É bom mesmo! — Ela da um tapa fraco no meu braço e eu finjo que doeu. — Eu vou pegar gelo pra você colocar nessa mão e passar um café pra gente. — disse se levantando.

—Tá bom minha rainha — a elogio e ela sorri, sorrio de volta, me sinto melhor com esse sorriso. — Eu vou colocar as minhas coisas no meu quarto.

Aviso, saindo do sofá e indo até o quarto que era meu na adolescência. Os discos de vinil ainda estão no lugar, alguns quadros também, adesivos e pôsteres de banda de rock.

Eu sinto uma nostalgia e uma paz imensa ao entrar nesse quarto.

Já vivi tantas coisas nesse quarto. Arrepio só de lembrar.  As gavetas guardam revistas +18 da Playboy.

Vou até a sala depois de guardar minha mochila, minha mãe traz o café e alguns biscoitos de chocolate, conversamos muita coisa.

O meu celular está no modo avião desde cedo, a Bárbara deve está ligando igual uma maluca querendo saber de mim e mandando mensagens sem parar. Eu não quero falar com ela nem tão cedo.

Minha morena | Wagner Moura & Camila PitangaOnde histórias criam vida. Descubra agora