Um advogado multimilionário se apaixona pela sua mais nova assistente jurídica após flagrar sua esposa o traindo.
É uma história ficcional que não condiz com a realidade.
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As joias que o Wagner me deu são lindas, eu amei. É de tirar o fôlego e de fazer inveja. Inclusive estou usando elas no shopping.
- Nossa, fazia bastante tempo que eu não vinha no shopping. - passo por algumas lojas olhando as roupas na vitrine.
- Eu vim ontem para comprar suas joias. Aliás, fiquei feliz que você gostou. - Wagner carrega algumas sacolas de roupas que comprou para mim.
- Eu não gostei, eu amei! São a minha cara! - me exibo e ele rir.
- Então eu fiz a escolha certa. Não quer comprar mais nada? Está satisfeita com as roupas que já comprou?
- Eu não quero abusar da sua bondade, pra mim essas roupas está bom, mas tem um salto alto que eu fiquei de comprar.
- Então vamos nessa loja, eu compro pra você.
O Wagner me deixa sem jeito.
- Você tem certeza?
- É claro, é para isso que viemos, para fazer compras.
Eu penso um pouco; não quero que ele pense que eu sou interesseira . Mas se ele mesmo me chamou e se ofereceu para pagar, ele deve saber que não sou.
- Camila, por favor, deixa eu comprar pra você - ele pede segurando minha mão e acariciando a parte de cima com o polegar.
- Tá bom, vamos lá comprar.
Eu só aceitei para não vê-lo triste. O levo até a louis vuitton, experimento o salto alto lindíssimo que fiquei de comprar, Wagner faz o favor de prender para mim.
- Obrigada - agradeço com um sorriso gentil.
- De nada. - ele sorrir sem mostrar os dentes. - Eu gostei. Era esse que você tinha ficado de comprar?
- É sim. - dou uma volta com ele e uma olhada no espelho, satisfeita. - Eu vou levar.
A moça diz que vai colocá-lo na caixa, assinto e tiro o salto, coloco o meu salto de volta e acompanho o Wagner até o caixa, ele paga o meu salto e saímos da loja.
- Agora vamos almoçar porque já faz duas horas que estamos andando sem parar e fazendo compras. - ele fala caminhando até um restaurante chique no shopping.
- Tá bom. Eu já estou com fome também. - de manhã tomei só um copo de iogurte.
Enquanto caminhamos, não paro de olhar para ele, ele ficou tão bonitinho sem barba.
- O que foi? - ele olha pra mim.
- É que você ficou ainda mais bonito sem barba - Wagner sorri com o elogio e eu sorrio também.
- Obrigado. Eu tirei porque já deu o tempo de usar, sem contar que estava me incomodando, pinicando muito.
- Eu imagino.
De repente uma moça sorridente, de cabelos longos escuro, despojada se aproxima.
- Oi! - a moça beija a bochecha do Wagner, ele beija a bochecha dela também, em seguida o abraça e ele a abraça de volta. - Quanto tempo hein?!
Eu fico olhando de braços cruzados e sentindo uma pontada de ciúmes.
- Pois é. Camila essa é a Alessandra Negrini uma velha amiga - ele apresenta e eu não faço questão. - E essa é a Camila.
A outra me olha dos pés a cabeça me analisando, a minha mão coça para dar um tapa na cara dela.
- Wagner, vamos?
- Vamos. Depois a gente marca um dia pra tomar café, ou pra almoçar, Alê. - o olho de canto. - Eu estou ocupado agora.
"Alê"? Que intimidade é essa?
- É uma pena. Mas foi muito bom te encontrar aqui - abraçam de novo e ela finalmente vai embora.
A gente volta caminhar rumo ao restaurante.
- Eu não gostei dessa daí não. Já chegou te dando beijinho no rosto, te abraçando. Me olhou de cima a baixo parecia detetive.
Wagner dar risada e eu dou um tapa fraco no ombro dele.
- Olha o ciúmes - ele fala com um sorrisinho sacana.
Eu resmungo entrando no restaurante; pedimos um prato francês e começamos a comer, de sobremesa pedimos sorvete, e para acompanhar o almoço uma taça de vinho branco.
- Daqui a pouco eu vou buscar os meninos, vou passear com eles na orla - Wagner bebe um gole de vinho.
- Depois você manda foto?
- Eu vou tentar, não sou muito de tirar fotos não.
- Eu entendo. Você é mais reservado quando se trata dessas coisas né? - bebo um gole de vinho.
- Um pouco. - Wagner leva uma garfada de Foie Gras.
- é uma pena a gente não poder se encontrar esse final de semana, estou sentindo a sua falta na minha cama - e nem é brincadeira. Acaricio a mão dele e ele segura.
- Eu vou pensar em algo para nós quatro fazer amanhã. O que você acha?
- Eu acho ótimo! Mas você entendeu o que eu falei não entendeu?
- Entendi sim , eu também tô com saudade de ficar com você. Eu não vejo a hora de entrar em você de novo.
Eu me arrepio toda quando ele fala.
- É assim que eu gosto meu gostoso - eu falo com tesão, puxo ele pela a camisa beijando-o na frente de todos.
E dessa vez a barba não incomoda, antes incomodava um pouco. Eu tava louca para lascar um beijão nesse homem desde a hora que chegamos no shopping.
