Dormi na casa do Wagner. Ainda dormindo nus, abraçados, após a noite maravilhosa que tivemos.
Ele me deixou de pernas bambas e eu o deixei cansado.
Abro os olhos devagar, acordando. Resmungo, virando na cama, espreguiçando. Dou um beijo na bochecha do Wagner acariciando o braço e o músculo. Se ele não acordar agora, deixarei ele dormir mais um pouco.
Admiro ele dormindo tranquilamente, nem parece aquele homem dominador de ontem, se parece mais um adulto dormindo.
Sorrio, levando a mão até o rosto, fazendo carinho, terna. Os olhos se abrem lentamente, ele dá um sorrisinho de canto, despertando.
- É maravilhoso dormir contigo depois de uma foda boa do caralho. - a voz soa rouca.
- Eu sei. É maravilhoso pra mim também. - Sorrio.
Wagner me aperta contra si, me dando um selinho de "bom dia", carinhosamente.
- Que beijo delicioso Wagner, quero mais um.
- Quer mais um? Então vou te dar mais um. - os lábios se aproximam de novo, tocando nos meus suavemente, se encaixando perfeitamente.
Dessa vez, o beijo é mais demorado, mais afetuoso, com mais conexão. Ele aperta a minha cintura, encerrando o beijo.
- Está bom ou quer mais? Eu posso te dar quantos beijos você quiser, minha morena. - ele fala olhando nos meus olhos e eu sei que ele é capaz. Os beijos dele são maravilhosos.
- Só mais um, pro nosso dia ser perfeito.
Assente. Eu tomo a iniciativa, selo nossos lábios em um beijo afável, passando a mão no abdômen irresistível.
- Agora sim. - desço a mão um pouco mais, alcançando a sua ereção matinal, me surpreendendo ao senti-lo tão hirto. Estirado. Firme.
- Ei, morena, não vá me provocar a essa hora da manhã.
Deve ser nove e pouco, talvez menos.
- Calma bebê. - Seguro, alisando a glande com carinho, usando a ponta dos dedos. - Eu só queria sentir você um pouquinho.
Aproximo a boca do seu rosto, dando uma mordida provocativa em sua orelha, sorrio, sentindo pulsar.
- Desse jeito eu vou ser obrigado a foder você de novo. - Wagner aperta os meus seios desnudos, a minha cintura e a minha nádega.
- Eu não reclamaria, mas estou precisando tomar um banho. Estou com fome. - Solto ele depois de apertar as bolas delicadamente.
- Quer que eu prepare o café da manhã pra você ou prefere tomar um banho quente comigo? - Wagner passa a mão pelo meu corpo, apertando e acariciando.
- São duas ofertas tentadoras.
No final, ele prepara o café da manhã mesmo tendo uma pessoa para fazer todas as refeições e, eu tomo banho.
Igual da última vez, ele deixou separado uma camiseta, apenas. Que ficou um pouco larga em mim.
Desço, tomo café da manhã com ele e com os meninos, Wagner tem uma ideia esplêndida, não tinha como eu não aceitar.
- Então eu vou na minha casa buscar uma roupa e depois vou para lá, ou se preferir passar lá em casa, tudo bem.
- Eu passo, não tem problema nenhuma.
Sorrio, damos um selinho, nos despedindo. Eu vou para a minha casa e ao chegar, separo um biquíni e algumas peças de roupas, arrumo uma bolsa e Wagner passa com os meninos, para me buscar.
Durante o percurso, ouvimos a playlist dele, muitíssimo interessante.
Está tocando "À Sua Maneira". Ele dirige, meio receoso de pegar na minha perna com os meninos no banco de trás do carro, distraídos.
De repente, Wagner não liga mais para nada, ele pega na minha perna, apertando a minha coxa desnuda.
Sorrio contente. Ao chegar no lugar onde está o iate, ainda não acredito que estou aqui e que irei passar o dia todo em alto mar, com ele e os meninos.
- A sua ex-esposa não ficou com todos os seus bens?
- Por amor de Oxalá, não. - Wagner procura algo nos bolsos de sua bermuda cargo.
- Que bom! Esse seu iate é lindo! - admiro, ainda de longe. É lindo e luxuoso.
- Camila, eu acho que esqueci meus óculos de sol dentro do carro. Você pode pegar pra mim, fazendo favor, enquanto eu vou arrumando as coisas aqui?
Não tem como falar "não" para esse homem.
- É claro, me dá a chave do carro que eu busco pra você, se você não esqueceu na sua casa.
- Não esqueci na minha casa não, devo ter esquecido no carro mesmo. - Wagner entrega a chave do carro e eu vou procurar os óculos.
Quando eu volto, encontro ele conversando com uma moça, o jeito que ela olha para ele me incomoda.
Caminho na direção dos dois, falando:
- Xispa daqui vagabunda. Cai fora. Vaza. Vem cá, você não tá vendo a plaquinha com o meu nome, na testa do meu bofe não, minha filha? - dou um tapa na cara dela.
Ela sai.
- Que isso? Que isso cara? - Wagner fica admirado.
- Seu galinha, safado! - dou um tapa no braço dele. - Aquela bruaca morena eu engulo porque é sua amiga. Uma vadia daqui, não!
- Eu não fiz nada! - exclama, sem acreditar no que eu fiz.
- Não fez mais queria fazer que eu sei.
- Estava conversando com essa moça, isso não tira pedaço de ninguém. - explica.
- Você acha que eu não sei que você fica ciscando em qualquer terreiro? - questiono.
Ele me puxa pela cintura, me apertando contra si.
- Qualquer terreiro não, eu só gosto de mulher gostosa. Eu sou seletivo.
- Me larga, canalha! - dou socos em seu peitoral na tentativa de fazê-lo me largar.
- Por isso eu peguei a mais gostosa de todas pra mim. - ele continua me apertando.
- Me solta, vai. - a minha voz soa manhosa.
- Solta aí, consegue? - Wagner aproxima os lábios dos meus. - Você é ciumenta, né?
- Sou, sou ciumenta. - digo, não resistindo, acabo beijando.
Ele me beija de língua, correspondo, batendo nele de leve, depois entramos no iate.
As crianças já estavam lá dentro, por isso não viram essa cena, e que bom que não viram.
Wagner dirige de óculos escuros, levando o iate para o meio do mar.
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Minha morena | Wagner Moura & Camila Pitanga
RomanceUm advogado multimilionário se apaixona pela sua mais nova assistente jurídica após flagrar sua esposa o traindo. É uma história ficcional que não condiz com a realidade.