19

515 20 1
                                    

A chuva cai lá fora e toda tensão se concentra na sala de reuniões, com meu advogado Bruno gagliasso, junto à Bárbara e a advogada heloísa castro, consegui fazer com que ela viesse ainda essa semana e agora estamos reunidos para fazer a divisão de...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A chuva cai lá fora e toda tensão se concentra na sala de reuniões, com meu advogado Bruno gagliasso, junto à Bárbara e a advogada heloísa castro, consegui fazer com que ela viesse ainda essa semana e agora estamos reunidos para fazer a divisão de bens, decidir com quem de nós dois os meninos vai ficar, e assinar o papel do divórcio.

Eu estou nervoso por causa dos meninos, não sei como vão reagir, quero ser responsável por contar para eles, pois a Bárbara é indelicada. Mas também estou ansioso para acabar com isso logo, pensei que seria mais difícil pelo simples fato da Bárbara ser complicada e não gostar de abrir mão das coisas tão fácil, foi mesmo um milagre.

- A minha cliente tem 99% de direito dos bens do seu cliente, ou seja, ela tem direito do apartamento, da casa à beira mar em fernando de Noronha, a Range Rover, a casa em Nova York, a mansão em Los Angeles Califórnia e o helicóptero.

Estava tudo bem, concordando com tudo, até ela dizer que a Bárbara tem direito do meu helicóptero.

- O meu helicóptero? Eu comprei antes de me casar com ela, o dona. - Bruno encosta no meu ombro me pedindo para ficar calmo.

- O meu cliente disse que já tinha o helicóptero antes de se casar, por tanto, a sua cliente não terá direito do helicóptero. - Bruno fala com convicção e Bárbara concorda. - A sua cliente também fez muitas compras durante o casamento com meu cliente, por exemplo: a casa à beira mar em búzios, o jaguar, uma cobertura de frente para a times square em Nova York. E sem contar o tanto de bijuterias, roupas de marcas, bolsas que ela comprou com o dinheiro do meu cliente. Mas ele não precisará disso, a menos Wagner, que você queira que ela devolva em dinheiro pra você.

É uma sugestão tentadora, Bárbara gastou mais de dez milhões no meu cartão, seria ótimo se ela devolvesse, mas não preciso. E ela precisará muito do dinheiro para conseguir sobreviver, se bem que ela é uma empresária de sucesso, não nego. Ela irá conseguir sobreviver.

- Não será necessário. Eu só quero as casas, a cobertura e o jaguar. - afirmo e Bruno tenta convencê-las de fechar acordo.

- Mas o jaguar foi você que me deu de presente, por que eu tenho que devolvê-lo? - questiona Bárbara.

- Errado. Você me pressionou tanto para comprar esse bendito carro que acabei comprando e dando de presente pra você, por isso, ele é meu. Eu comprei com o meu dinheiro. - jogo na cara dela.

Bárbara bufa e mesmo sem querer, fecha o acordo.

- Vocês já decidiu com qual dos dois os meninos irão ficar? - a heloisa pergunta para nós dois.

- Não tivemos tempo de conversar sobre isso, mas como pai dos meninos eu gostaria muito de poder ter a guarda deles, mas sei que Bárbara não vai aceitar porque ela gosta de me ver sofrer. - jogo na cara dela de novo, dessa vez, com um sorriso no rosto.

- Eu não vou te dar a guarda deles porque você não merece! E se fosse por mim, nunca mais você veria eles de novo. - o meu sorriso some e fica a expressão preocupante.

- Só para você saber, você tem todo o direito de fazer com que ele não veja mais os meninos. - heloisa nem se deu o trabalho de sussurar, falou justamente para mim ouvir.

Se Bárbara fizer isso, nunca mais irei perdoá-la. E ainda sou capaz de contratar um assassino em série para matá-la.

- Obrigada por me lembrar. Por mim, temos a guarda compartilhada.

Que alívio. Só de pensar não ver mais meus meninos, doeu o peito. Ainda bem que Bárbara não foi na ideia da advogada.

É certeza que ela vai querer uma bolada de pensão, dinheiro para mim não é problema, já estou preparado.

- Ótimo. E quanto você pretende pedir de pensão para o meu cliente, Bárbara? - Bruno pergunta.

- 19 ou 20 mil está bom pra você, Wagner?

Acho pouco, pensei que ela iria pedir mais.

- Está sim.

- Então o Wagner depositará todo mês 20 mil reais na conta que iremos abrir para os meninos, é mais confiável fazermos assim.

- O que você está querendo dizer? Que eu vou eu vou pegar o dinheiro, é isso?

- De maneira alguma, é só por precaução, para não correr nem um engano. - Bruno explica e Bárbara parece nenhum pouco contente com isso.

- Aos finais de semana os meninos fica com o pai e durante a semana eles fica com a mãe. Certo? - assinto junto com a Bárbara. - Ok.

O papel do divórcio é entregue primeiro para mim, assino sem pensar duas vezes. Deslizo o papel pela mesa quadrada, Bárbara pega e parece pensar um pouco antes de assinar o maldito papel. Eu gostaria de saber o que ela está pensando, parece tão pensativa, perdida nos seus próprios pensamentos, provavelmente deve está pensando que agora está livre para ficar com o outro.

O Bruno gagliasso me olha preocupado pensando que ela não vai assinar, eu a olho do mesmo jeito, passo a mão na barba e finalmente, ela assina o papel.

_______________________________

Bruno Gagliasso, advogado

Bruno Gagliasso, advogado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Heloísa Castro, advogada

Heloísa Castro, advogada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Minha morena | Wagner Moura & Camila PitangaOnde histórias criam vida. Descubra agora