Epílogo

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Não tem como explicar tamanha felicidade que eu fiquei quando soube que seria pai pela terceira vez, que terei um filho com a Camila

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Não tem como explicar tamanha felicidade que eu fiquei quando soube que seria pai pela terceira vez, que terei um filho com a Camila. Já era de se imaginar que isso aconteceria, pois estávamos transando sem camisinha, jogava dentro sem pensar duas vezes, e o resultado tá aí. Eu queria mesmo aprofundar a relação com a Camila, engravida-lá não era uma das opções e também não estava nos meus planos, por tanto, foi bom, pois agora ela está morando comigo, somos um casal feliz e muito apaixonados.

No dia seguinte, contei para a minha mãe super empolgado, ela ficou feliz por nós. Eu não esperava outra coisa dela.

A cada mês que passa, a barriga de Camila fica maior e eu fico todo bobo apaixonado, acariciando a barriguinha dela enquanto converso com o bebê, sorrindo. Ela está de 4 meses e a barriga está enorme.

Estou aproveitando cada momento da gravidez dela, os meus filhos adorou a ideia de ter um irmão ou uma irmã, estão ansioso pelo nascimento, mas ainda vai demorar alguns meses.

Camila e eu viemos para mais uma consulta de rotina na clínica.

- Prontos para descobrir o sexo do bebê?- Angélica, a obstetra pergunta, passando o aparelho na barriga de Camila.

Eu olho para a Camila, segurando a mão dela, ela aperta com força a minha mão, me olhando.

- Quer descobrir o sexo do bebê, amor? - pergunto.

- É melhor deixar na hora de nascer, né? - Camila fala.

- Mas até lá eu vou morrer de ansiedade - digo e camila rir bem-humorada junto com a Angélica.

- Então vamos descobrir agora. - Camila respira fundo, um pouco nervosa.

- Qual vai ser os nomes?

- Helena e Rudá.

- Bom... - ela desliza o gel mais um pouco na barriga da Camila. - Acho que já podem pintar o quarto da Helena de rosa, papais.

- É uma menina? - Camila cai no choro. Eu começo beijar a minha noiva na frente da doutora mesmo.

Infelizmente terei dor de cabeça em dobro. Eu, já com os cabelos brancos, tendo que ficar de olho aberto para nenhum idiota se aproximar das mulheres da minha vida.

- Helena ainda nem nasceu e já vou dizer ao Arron e o Isaac pra ajudar na marcação da irmã, se ela puxar a beleza da mãe, estarei ferrado.

Camila rir.

- Eu te amo, Wagner!

- Eu também te amo, Camila!

9 meses depois.

A Helena finalmente nasceu, ela é linda igual a mãe e tem traços meus. Eu me emocionei quando a vi nascendo, ela é tão fofa. É um pedacinho de mim e de Camila num corpinho só.

É final de semana e já estamos em casa, os nossos amigos, a minha mãe e os pais de Camila estão aqui, observo eles babando nela, de tão fofa.

- O bebê da Sandra também nasceu. - a minha mãe fala, do nada, eu sem saber que Sandra estava grávida, assusto.

- Ela estava grávida? A última vez que a vi ela não parecia grávida. - conto.

Talvez não percebi pelo simples fato de que ela estava sentada.

- Qual foi a última vez que você a viu, Wagner?

- Em São Paulo com um cara, devia ser o namorado, ficante dela. Sei lá.

- É o Fábio, noivo dela.

- E a quanto tempo ela sai com esse cara?

- Depois que você voltou pro Rio de Janeiro ela conheceu ele e estão juntos desde então.

- Entendi.

Desconfio que eu seja o pai do bebê, é esquisito ela não falar mais comigo e ter conhecido esse cara logo depois que eu voltei pro Rio de Janeiro.

- É menino ou menina?

- É menino, a coisa mais linda, filho!

- Eu imagino. - Sorrio, intrigado.

A minha mãe não sabe da discussão que tivemos e nem que ela está me ignorando e que não a vejo há tempos.

- Oh mãe depois você avisa a Sandra que eu quero falar com ela? Quero dar os parabéns.

- Aviso sim. Mas por quê você não liga?

- Eu perdi o número dela.

- Então eu vou passar para você falar com ela. Já faz algumas semanas que ela ganhou mas não tem problema.

- Tá bom.

A minha mãe passa o número dela para mim, eu vou até o escritório na mansão com o celular chamando, tomara que ela atenda. Eu estou um pouco aflito, nervoso, não sei o que esperar. Camila e eu estamos super bem e felizes, nada pode acontecer.

- Alô, quem é? - ouço a sua voz doce.

- É o Wagner, não desliga por favor. Eu quero te pedir desculpas por aquele dia e te perguntar uma coisa.

- Eu já sei o que você quer perguntar e eu só lhe digo uma coisa, não me liga mais. Vê se some. - a voz dela nunca foi tão fria.

- Por favor Sandra, não desliga! Eu preciso saber!

- Não Wagner, não precisa. É melhor assim. Eu vou me casar em breve e você também vai se casar, eu não quero ter nenhum contato com você jamais, nunca mais. Eu não te conheço e você não me conhece.

- Não fala assim. Você não é assim.

- Quer saber quem me fez ser assim? Você. Eu fui muito burra em confiar em você de novo, no final você só queria matar a saudade do bom sexo com a trouxa.

- Não é verdade. Aquele dia que a gente transou, depois de anos sem se ver, foi muito significante pra mim e você sabe disso.

- Eu não quero ouvir mais nada de você, eu não acredito em você. E se você quer saber, o filho é teu sim.

E, de repente, ela desliga. Levo as mãos até o rosto, começando a chorar sem acreditar, eu não sei como contar para a Camila que eu tenho um filho com a minha ex-namorada, mas vou precisar contar, pois não quero perdê-la e espero que contando a verdade, se ela me ama tanto quanto diz, ela não largue de mim.

A culpa foi minha. Eu fui irresponsável. Mas se a Sandra pensa que vai me manter afastado, ela está enganada, eu não sou esse tipo de homem que abandona os filhos, eu sou aquele que cuida, dar amor e carinho, que ensina, que está presente.

Minha morena | Wagner Moura & Camila PitangaOnde histórias criam vida. Descubra agora