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De repente ouço meu iPhone tocar, pego ele em cima da cama e estranho por não ter nome, só o número

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De repente ouço meu iPhone tocar, pego ele em cima da cama e estranho por não ter nome, só o número. Atendo mesmo assim.

- Wagner! - Uma voz muitíssima animada exclama do outro lado da linha e eu reconheço na hora.

- Alê, eu quase não atendi, está sem nome.

- É porque eu troquei de número. - explica. -O que você está fazendo?

Eu sento na cama.

- Nada demais. Por quê?

Estava terminando de me arrumar para ir na casa de Camila, de surpresa.

- Ótimo! Desde aquele dia você ficou de ligar e não ligou, então tomei a liberdade de ligar e te convidar para uma boate, e você não pode falar "não".

Passo a mão no rosto sem acreditar que eu esqueci de ligar para ela e marcar um café. Um almoço.

- Desculpa, eu estava muito ocupado. Quase não tenho tempo. Mas eu vou sim. Que horas quer que eu passe na sua casa?

- Agora! Eu já estou pronta! - Alessandra exclama animadíssima, ela sempre foi assim.

- Ok. - falo olhando para o meu Rolex marcando a seguinte hora: 23:45. - Eu já vou sair da minha casa.

- Está bem meu querido, estarei te esperando. Ah! Eu ainda moro no mesmo edifício aqui em Botafogo.

Assinto, em seguida desligo a chamada, guardo o iPhone no bolso da minha calça de alfaiataria, pego a minha carteira com meus documentos, cartões de crédito e a chave do carro, indo me encontrar com Alessandra Negrini.

Ao estacionar em frente o luxuoso apartamento, vejo ela caminhando em direção o carro, abrindo a porta e entrando, o seu perfume cítrico invade as minhas narinas me entontecendo um pouco.

- Oi, tudo bem? - Alessandra pergunta antes de me cumprimentar com um beijo no rosto e um abraço.

- Tudo. E você? - Correspondo o beijo no rosto e o abraço.

A roupa dela é um pouco vulgar, mas tudo bem. Alessandra sempre gostou de mostrar o corpasso.

- Tudo ótimo! Nossa! - ela me olha fixamente com a mão no meu peitoral.

- O que?

- Está cheiroso e um gato! - Alessandra me elogia.

- Obrigado. - agradeço meio tímido. A elogio de volta, ela agradece.

Dirijo rumo a boate que Alessandra passou o endereço, fica em Copacabana, bem pertinho. Durante o caminho a gente conversa ouvindo a música que Alessandra escolheu tocar no som do carro.

- A boate é super agitada aos finais de semana, como hoje é sexta-feira vai bombar! - fala retocando o batom se olhando no espelhinho do carro.

- Imagino. - eu tento não pensar besteira com esses lábios. - Mas eu não gosto muito de lugares muito cheios, tanto que eu só vou em boates quando eu quero beber bastante, me divertir, ficar com alguém. Eu aceitei o seu convite porque fazia tempo que a gente não se vê. - deixo claro.

Minha morena | Wagner Moura & Camila PitangaOnde histórias criam vida. Descubra agora