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O céu estrelado, a lua radiante como sempre, as barraquinhas montadas emana o aroma de comidas típicas brasileiras deliciosas

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O céu estrelado, a lua radiante como sempre, as barraquinhas montadas emana o aroma de comidas típicas brasileiras deliciosas. As crianças correndo felizes, todos dançando no ritmo da música vestidos igual caipiras, a fogueira acesa queimando em brasa, bandeirinhas coloridas decorava o pelourinho.

É o Arraiá.

Eu não poderia está em lugar melhor do que aqui: música boa, comida a rodo e o melhor de tudo, moça bonita.

Ja não preciso mais reprimir a minha vontade de ficar com outras mulheres, ainda estou casado com Bárbara no papel por pouco tempo, quando eu voltar pro Rio irei pedir o divórcio.

Enquanto isso, aproveito o arraiá com ninguém menos ninguém mais que a Sandra, a convidei para vir comigo e ela veio.

- Quer quentão? - oferece.

- Eu quero. - Sandra entrega e eu tomo um gole, uma quentura toma conta do meu corpo. Devolvo para ela e mordo o milho. - Quer? - ofereço o milho.

- Não, obrigada. Eu já comi. - Sandra bebe mais um pouco de quentão. - Vem, vamos dançar.

Sandra me puxa para dançar no meio do povo, pra quem não dançava há anos, diria que estou dançando muito bem.

Eu e Sandra somos os únicos que não estamos usando roupas quadriculadas. Eu estou usando uma camisa manga longa escura, calça social da mesma cor e sapato social, as pessoas me olham com cara de quem diz: Playboy.

A Sandra está lindíssima no longo vestido floral, os cabelos solto.

Os nossos rostos ficam bem próximos enquanto dançamos, aperto a cintura dela puxando para perto de mim, os olhos fixos nos meus. Inicio um beijo lento, o tempo parece parar, é como se estivéssemos sozinhos.

Ela desliza a mão pelo meu pescoço, aperta com carinho a minha nuca deslizando a língua quente e úmida para dentro da minha boca, nossas línguas dança em sincronia.

Um gemido escapa entre seus lábios úmidos e macios quando pressiono minha vara no seu ventre.

Depois do beijo vou até uma barraquinha com ela, compro uma maçã do amor.

- Quer provar? - oferece depois de morder.

- Eu comprei pra você, bem. Você pode comer. - Sorrio e ela sorri também.

Que sorrisinho mais lindo.

Assistimos a quadrilha com o famoso casamento, dançamos outra vez. Como um monte de coisas gostosas e bebo também. Me divirto muito.

Nem vi a hora passar, quando estou com ela a hora voa que nem percebo.

- Quer ir para a minha casa? - Pergunto pegando na cintura da Sandra e fazendo carinho.

Sandra passa os braços ao redor do meu pescoço, chegando mais perto de mim, o corpo colado ao meu. Ela pensa por alguns segundos.

- Quero. - acaricia o meu cabelo. Sorrio, dando um selinho nela.

Eu pensei que ela não iria aceitar, mas que bom que aceitou. Quero muito passar o resto da noite com ela, tê-la nos meus braços de novo, sentir seu calor mais uma vez.

Minha morena | Wagner Moura & Camila PitangaOnde histórias criam vida. Descubra agora